O Distrito Federal sediou, na sexta-feira (28), um marco no reconhecimento de iniciativas essenciais para a sustentabilidade e para a valorização de trabalhadores e comunidades frequentemente invisibilizados. No auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), foi realizada a cerimônia do 1º Prêmio Internacional da Consciência Ambiental e Invisibilidade, idealizado pelo Instituto Ecos do Cerrado.
A premiação homenageou pessoas, coletivos e instituições que atuam diretamente na preservação ambiental e na promoção da justiça social, mas que, por estarem longe dos holofotes, nem sempre têm seu trabalho reconhecido. Catadores, quilombolas, povos ancestrais, ribeirinhos, educadores, cooperativas, universidades, empresas e órgãos públicos estiveram entre os destaques da noite.
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, celebrou a iniciativa: "Nossa gestão está comprometida com a construção de uma consciência ambiental que valoriza o empenho de todos para garantir a preservação do nosso futuro. Cada gesto conta e essa premiação é reconhecimento desse esforço", ressaltou.
O evento ocorreu em um momento emblemático, logo após a COP 30, reforçando o papel do Distrito Federal como articulador das pautas socioambientais no país. De acordo com o Instituto Ecos do Cerrado, o prêmio foi concebido para ampliar o alcance da consciência ambiental, integrando-a às urgências sociais que atravessam o território brasileiro.