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Procon interdita editora que oferecia revistas e malas no Aeroporto JK

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Medida é definitiva e ocorreu um mês após suspensão parcial. Empresa será multada em até R$ 6 milhões

LUÍSA GUIMARÃES/METRÓPOLES

As atividades da Editora Três, investigada por prática abusiva contra clientes no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, estão definitivamente proibidas no terminal. O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) interditou totalmente a empresa um mês após suspendê-la temporariamente, por 30 dias. E mais: ela será multada em até R$ 6 milhões.

Desde 2017, o órgão recebeu 319 reclamações formais de consumidores que se sentiram lesados pela editora. Eles relataram golpes aplicados de diversas formas. Os funcionários do quiosque chegavam a oferecer, de graça, malas de viagem a fim de atrair as pessoas. O Procon-DF entendeu a prática como meio abusivo de persuadir os passageiros que transitam pelo aeroporto.

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Consumidores denunciaram também cobranças indevidas. Em alguns casos, as revistas eram vendidas por um preço, mas as faturas cobravam valor maior do que o acordado previamente. Em outras situações, as pessoas pagavam pelas assinaturas, mas não conseguiam cancelá-las.

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Por causa disso, em 12 de setembro deste ano, o Procon-DF suspendeu por 30 dias as atividades da Editora Três. Mesmo assim, a empresa não deu uma solução para as queixas de todos os reclamantes. Diante dessa situação, o órgão fiscalizador interditou totalmente o quiosque. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu inquérito para apurar o caso.

Multa
O Procon-DF afirmou também que a empresa será multada. O valor da penalidade varia de R$ 400 a R$ 6 milhões. Para definir a quantia, o órgão vai considerar fatores como reincidência, gravidade do dano, intencionalidade e porte econômico da companhia.

Metrópoles tentou contato com a Editora Três, mas, até a publicação desta reportagem, não havia obtido resposta.

Fonte: Metropolis

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

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De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

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A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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