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“Rollemberg não fez a eleição de administrador porque não quis, porque ele tem medo”, diz Ibaneis Rocha

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O ex-presidente da OAB/DF Ibaneis Rocha (PMDB) concedeu entrevista ao programa Conectado ao Poder, da Rádio OK (104,1 FM), no último sábado. Ibaneis é secretário-geral adjunto do conselho federal da OAB nacional e colocou seu nome a disposição do partido para disputar o GDF nas eleições de 2018. O Conectado ao Poder é apresentado por este colunista, com a participação de Rodrigo Mercúccio e Bruno Oliveira, todo sábado, das 6h às 8h. A Coluna On´s e Off´s trouxe um resumo das declarações.
Pré-candidato

“Eu venho com a intenção de ser candidato, agora eu vou para o debate com todos os companheiros, com todas as lideranças de partidos, e sob a condução do presidente do PMDB que saberá encaminhar toda essa negociação. Uma negociação que tem que ser feita em torno das propostas que Brasília merece. Então eu venho para contribuir.”

Investimento próprio

“Assim como investi nas minhas eleições da OAB eu tenho capacidade e tenho disposição para investir na minha campanha. Eu faço isso porque tenho amor pela minha cidade. Acho que vale a pena investir por Brasília, nasci aqui, tenho dois filhos, criei família, ganhei patrimônio e não tenho nenhum problema em investir para me eleger governador.”

Campanha

“Vamos ter que fazer uma campanha muito mais honesta, vai acabar aquela história da compra do voto, da compra do correligionário, a compra da liderança. Nós vamos ter que fazer uma aproximação muito maior com a cidade.”

Pobreza

“Eu conheço Brasília muito bem, conheço a pobreza, conheço as dificuldades, eu nasci no poeirão. Passei por muitas dificuldades. Brasília é uma cidade fácil de se conhecer, onde do centro de Brasília até a região administrativa mais distante tem somente 60 quilômetros de distância.”

Poder da caneta

“O governador Rollemberg não está morto. Ele tem o poder da caneta e temos visto o poder da caneta principalmente em momentos de aprovação de Leis junto a Câmara Legislativa onde ele nomeia a torto e a direita independente de quem seja.”

PMDB e PT

“Nesse momento não vejo a possibilidade do PMDB e do PT do DF estarem juntos. Vejo no PT grandes quadros no DF, muitas pessoas de bem.”

Menos pior

“Nós tivemos nas últimas duas eleições no DF a eleição do menos pior. As melhores propostas não foram sequer debatidas. Em 2010, Agnelo concorreu com Weslian Roriz, e em 2014, o Frejat não teve tempo para debater suas propostas.”

Geração Brasília

“A Geração Brasília está representada por aquele que não é o melhor nome para a cidade e isso se provou na sua gestão ou na falta de gestão. Vamos ter a oportunidade de ter uma nova Geração Brasília.”

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Legislativo 1

“Nós não podemos ter a compra do parlamento através de cargos, com a destinação de administrações regionais. Temos que dividir o poder com os partidos da base, dividindo em favor da sociedade e não em favor das pessoas.”

Legislativo 2

“Eu já acompanhei diversos governos no DF e nunca vi um que tivesse tanta dificuldade em conversar com o Parlamento como esse governo.”

Gestão

“Temos que trabalhar com instrumentos de gestão. Estou concluindo um Mestrado em Gestão e Políticas Públicas em Lisboa. O governo tem que ter metas.”

Eleição para administrador

“Temos uma decisão judicial que esta sendo descumprida pelo governador para que a comunidade possa escolher seus administradores. Quem assinou a ação fui eu. O Rollemberg não fez a eleição de administrador porque não quis, porque ele tem medo.”

Lula

“Acredito que o ex-presidente Lula não consiga ser candidato nas eleições de 2018.”

Ex-governador em exercício

“Me filiei ao PMDB atendendo um convite do presidente do partido com a intenção de contribuir nesse debate em relação a cidade. Tenho falado isso nos últimos seis meses, temos muitos problemas na cidade e como todos têm mencionado nós temos um ex-governador em exercício.”

Pedala Rollemberg

“Logo quando o Rodrigo Rollemberg assumiu o governo ele só falava em crise e eu lancei o ‘Pedala Rollemberg’ e acho que ele continua sem pedalar até hoje.”

Renovação

“Chegou a hora realmente de trazer para Brasília novos nomes, novas oportunidades, respeitando as lideranças partidárias.”

Reguffe

“Tenho tido uma interlocução com o senador Reguffe muito boa, ele me dá boas ideias, ele é uma pessoa que sempre contribui com o dialogo e faz questão de ligar para poder dar as opiniões dele. Ele vem sempre com uma palavra de orientação. Acho que ele faz uma política do bem, uma política diferenciada. Brasília elegeu um bom senador.”

Mudança de nome

“O PMDB tem uma história de Brasil, uma história de democracia, inclusive agora vem para mudar o nome para o antigo MDB é um partido que construiu a redemocratização, nós tivemos a constituição com grandes nomes como Ulisses Guimarães. É um partido que participa da vida do país e da vida de Brasília.”

Feitos peemedebistas

“Não se pode esquecer que tudo que foi feito em Brasília nos últimos anos foi feito pelas mãos do PMDB. Nós temos que renovar dentro do partido, a política pede essa renovação e eu acho que o momento é adequado para que uma pessoa que construiu sua vida em Brasília tenha a oportunidade de participar desse debate.”

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Interlocução

“Eu como advogado, já tenho 22 anos de profissão, eu acho que a Ordem (OAB) tem esse caráter duplo, você tem a defesa da sociedade, da cidadania, dos seus clientes, mas você também tem uma interlocução com a política muito próxima.”

Ações contra o governo

“Ser presidente da Ordem dos Advogados do DF pra mim foi uma grande experiência de vida e eu tive contato com todos os problemas da cidade. Todos eles acabam parando na porta da Ordem. Tive a oportunidade de atuar em várias ações contra o governo quando havia desmandos.”

Nota Legal

“Me lembro bem do caso do Nota Legal, na primeira semana de mandato, quando nós entramos com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto que reduzia os créditos do Nota Legal.”

Desmandos do executivo

“Nós tivemos ações em que foi aprovado um projeto de lei na Câmara Legislativa enviado pelo governador onde se destinava 120 milhões de reais para as empresas de transporte pagar os funcionários demitidos. A Ordem também ingressou com uma ação proibindo esse desmando.”

Instituição política

“A Ordem tem uma participação muito direta nos problemas da cidade. Derrubadas, Agefis, Ibram, fiscalização de hospitais, presídios, tudo isso a Ordem participa. Tive a oportunidade de como dirigente da Ordem ter esse contato. A Ordem é sim uma instituição política.”

Imparcial

“Não participei da política, exatamente, enquanto dirigente da Ordem, para que tivesse liberdade de atuar a favor ou contra o governo, se a coisa fosse boa a Ordem apoiava e se fosse ruim a Ordem teria papel em defesa da população.”

Financiamento de campanha

“O financiamento empresarial foi a Ordem dos Advogados do Brasil que ingressou com a ação direta de inconstitucionalidade no Supremo. Infelizmente vimos com o financiamento empresarial uma grande corrupção. A Lava Jato esta ai por conta do financiamento ilegal que era promovido pelas empresas.”

* A Coluna é escrita por Sandro Gianelli e publicada de segunda a sexta no Blog do Sandro Gianelli, no Jornal Alô Brasília e no Portal Alô Brasília.

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Lide Brasilia recebe Diretor-Presidente da Neoenergia Brasília e Ceo da empresa no País

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O diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, anunciou investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão até 2028 na capital. Com estes novos aportes, somados aos R$ 800 milhões aportados nos três primeiros anos de concessão, o valor aplicado no sistema de energia elétrica do DF chegará à marca de R$ 2,2 bilhões.

A notícia foi dada nesta terça-feira (16), durante almoço-debate do Lide Brasília, realizado no Royal Tulip Brasília Alvorada. Além de Candian, também estiveram na palestra o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, e executivos da empresa.

Em sua apresentação dos convidados, o presidente do Lide Brasília, Paulo Octávio, relembrou a história da Brasília entre o final dos anos 1950 e os anos 1960. “Na construção da cidade, não havia energia, apenas geradores e improvisações. Fico imaginando o que os candangos passaram naquele período de mil dias”, destacou, acrescentando que apenas em 1968 foi inaugurada a Companhia Energética de Brasília (CEB), que geriu por 52 anos o fornecimento de energia da cidade.

Paulo Octávio também destacou que a privatização no setor de energia veio no momento certo. “A Neoenergia pagou R$ 2,5 bilhões para comprar CEB Distribuição e tem procurado investir nas cidades. Esse encontro do Lide é impactante, pelo compromisso da Neoenergia em investir mais nas cidades”, afirmou. “Brasília está em crescimento. Além disso, cidades novas estão surgindo e nós somos a capital que mais cresce no Brasil. A Neoenergia tem um compromisso de acompanhar esse crescimento, porque sem energia não se constrói absolutamente nada”, destacou.

O presidente do Lide Brasília também lembrou que a CEB foi mantida, mas com um novo direcionamento: cuidar mais da iluminação pública. “A CEB, sob a presidência do Edison Garcia, vai bem. Conseguiu um lucro de R$ 200 milhões no ano passado. Hoje, temos duas empresas saudáveis: a Neonergia, empresa mundial, com capacidade de investimento e que quer investir em Brasília, e a CEB, responsável pela iluminação pública da cidade, e que está prestando um belíssimo trabalho e sendo lucrativa”, avaliou.

Antes da palestra de Frederico Candian, o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, fez uma linha do tempo e
uma análise da atuação da empresa no Brasil. Controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, ela atua há 26 anos no País, a partir de investimentos em distribuição de energia elétrica na Bahia e no Rio Grande do Norte. “Somos o primeiro operador elétrico europeu e o segundo mundial. Conseguimos aproveitar todo esse conhecimento obtido no mundo e trazer para o Brasil. Nos últimos três anos, estamos em toda a cadeia de energia, inclusive na renovável”, detalhando a operação nas diferentes regiões do Brasil. Hoj, a empresa atende mais de 45 milhões de clientes em todo o País.

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Em seu balanço aos empresários, o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, revelou, além dos investimentos, que a empresa já regularizou a ligação de energia para 37 mil famílias nos três primeiros anos de operação na capital. A empresa pretende estender o benefício a outros 40 mil lares no DF, nos próximos cinco anos.

“Levamos cidadania, desenvolvimento socioeconômico e uma rede mais segura e com qualidade para essas famílias”, observou, acrescentando ainda o foco na geração de emprego e renda, com a formação de novas turmas da escola de eletricistas, que tem levado equidade de gênero e empoderamento feminino em um segmento antes dominado pelos homens.

Segundo o executivo, o almoço-debate do Lide Brasília fez uma ponte com o setor produtivo do Distrito Federal. “Por isso, falamos dos avanços da Neonergia na capital, além de anunciar investimentos, melhorias e compromissos com a população para os próximos anos”, definiu. Frederico Candian destacou que o maior beneficado será o consumidor.

“Nosso investimento está diretamente ligado à ampliação do fornecimento de energia elétrica, à modernização para melhoria da qualidade de energia para a população, à infraestrutura do sistema elétrico e à regularização”, enfatizou. “Sabemos da necessidade do Distrito Federal e o nosso compromisso é continuar investindo em modernização e em digitalização da rede, para melhorar a qualidade de energia para a população do DF até 2028”, acrescentou.

O diretor-presidente da Neoenergia Brasília disse ainda que a empresa se alinhou completamente com a necessidade do consumidor do DF. “Já melhoramos o tempo do atendimento ao consumidor em 24% e também a quantidade de interrupções, que foram reduzidas em 33%”, relatou.

Presente ao encontro, o governador Ibaneis Rocha foi chamado por Paulo Octávio ao palco e fez um balanço da atuação da empresa e do processo de privatização. “Nós temos que ressaltar o presidente Edison Garcia, da CEB, que fez um belíssimo trabalho na privatização. Ultrapassamos todas as fases, junto ao Tribunal de Contas, e o leilão foi um sucesso. Tanto que arrecadamos quase que o dobro do valor que tinha sido avaliado inicialmente”, relembrou.

“E demos muita sorte também na empresa que venceu. A Neonenergia vem fazendo um investimento que já chega perto de R$ 1 bilhão nas redes de energia do Distrito Federal. As melhorias estão acontecendo a todo momento”, destacou o governador.

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Para Ibaneis Rocha, a Neoenergia ampliou o atendimento a todas as classes, em especial às mais carentes. “A gente tem de agradecer por este atendimento social. E continuamos cobrando, enquanto governo, para que a gente possa chegar, dentro de poucos anos, a um nível de eficiência que a cidade merece”, completou.

“Nós estamos na capital da República e merecemos uma energia de qualidade. Graças a Deus, mesmo com os problemas este ano, mesmo com as chuvas que tivemos, um período muito longo e muito forte. Tivemos menos problemas que nos anos anteriores, graças a esse investimento que vem sendo feito pela empresa. É continuar acompanhando, cobrando esses investimentos para que Brasília tenha essa energia de qualidade que a gente merece”, completou.

Entre as autoridades presentes estiveram a vice-governadora Celina Leão; os secretários José Humberto (Governo), Giselle Ferreira (Mulher), Cristiano Araújo (Turismo), Marcelo Vaz (Habitação), Ney Ferraz (Economia), Rodrigo Delmasso (Família e Juventude), Walter Casimiro (Obras), Thales Mendes Ferreira (Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda), Zeno Gonçalves (Tranporte e Mobilidade), Weligton Moraes (Comunicação) e José Eduardo Pereira Filho (consórcio Brasil Central); os deputados distritais Chico Vigilante (PT), Pastor Daniel de Castro (PP), Eduardo Pedrosa (União Brasil), Robério Negreiros (PSD) e Thiago Manzoni (PL); os federais Fernando Monteiro (PP-PE), Rafael Prudente (MDB-DF), Gilvam Máximo (Republicanos-DF), Reginaldo Veras (PV-DF) Antonio Brito (PSD-BA) e Ismael Alexandrino (PSD-GO); e os senadores Izalci (PL-DF), Eduardo Gomes (PL-TO) e Vanderlan Cardoso (PSD-GO), além de representantes de diversas entidades empresariais.

Sobre o Lide
Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em nove países e quatro continentes. Atualmente tem 1.300 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 49% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

Fonte: Ascom Paulo Octavio

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