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Conheça a pré candidata ao Buriti “ELIANA PEDROSA”

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Eliana Pedrosa Pré candidata ao Governo do Distrito Federal

Perfil de Eliana Pedrosa

Eliana Maria Passos Pedrosa nasceu em Bicas, Minas Gerais, em uma típica família brasileira em 26 de fevereiro de 1953. Filha do bancário e posteriormente empresário José Pedrosa e da dona de casa Maria d’Apparecida Pedrosa, aos 2 anos de idade Eliana mudou-se para o subúrbio do Rio de Janeiro depois da demissão de seu pai, que perdeu o emprego por não apoiar um candidato a governador do Estado de Minas Gerais. A situação financeira da família não era das melhores. O pai vendia produtos que na época eram considerados inovadores como, por exemplo, giletes para barbear, pentes de encaixe e o refrigerante Crush. Com a renda, a família pagava apenas o aluguel do barraco onde morava. A comida era comprada com o dinheiro recebido das costuras da mãe, até hoje referência de vida para Eliana.

O dia a dia na periferia indicou uma grande paixão. Por um descuido do pai, botafoguense, a filha se debruçava na janela de sua casa para ver a “procissão” de bandeiras do Flamengo em dias de jogos no Maracanã. E seu amor pelo “mais querido do Brasil” contagiou os três irmãos, os filhos e agora também os netos. Com poucos recursos, os pais matricularam a já flamenguista numa escola pública pouco mais de 5 quilômetros de sua casa. O percurso era feito, diariamente, a pé para economizar o dinheiro da passagem. Com ele, Eliana comprava os LPs dos Beatles e os escondia em casa. Os discos só foram descobertos quando, em 1968, a família arrumou as malas novamente. Desta vez, o destino era Brasília.

Na capital federal, a saga continuou pelas escolas públicas. Estudou no Caseb e também no Elefante Branco. Formou-se em Química na Universidade de Brasília (UnB) nos tumultuados anos 70. Já casada, foi trabalhar no Amazonas. Retornou para cuidar dos filhos. E só depois de ver os filhos bem encaminhados, foi trabalhar na empresa do pai. Começou no almoxarifado, passando por todas as áreas da empresa para conhecer todos os seus procedimentos. A experiência lhe rendeu uma grande capacidade de gestão, exercida mais tarde na vida pública.

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Com os filhos criados e vida profissional estabilizada, era hora de novos desafios. Mesmo que esse novo desafio fosse um pedido do irmão para ajudar nas eleições de 2002. Eliana se candidatou apenas para que o seu então partido, o PL, cumprisse a cota de mulheres candidatas exigida pela Justiça Eleitoral. A primeira vitória nas urnas foi creditada totalmente ao seu pai José Pedrosa, por sua sensibilidade social e carisma. A empresa da família, a Dinâmica, já contratava nos anos 80, mesmo sem exigência de lei, pessoas com deficiência para seu quadro funcional.

Eliana exerceu seu primeiro mandato com muita eficiência, sendo presidente da CPI da Saúde, que apurou desvios de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sua atuação marcante a cacifou para um segundo mandato, reeleita desta vez pelo Partido da Frente Liberal (PFL). Convidada para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), Eliana usou sua experiência de sucesso como gestora na iniciativa privada para mudar, radicalmente, o conceito de políticas sociais. Criou programas como o ExpressAção (para jovens), Mulheres da Paz (para o público feminino) e Mestres do Saber (para idosos). Todos exigiam uma contrapartida dentro da comunidade em que viviam. Durante sua gestão (2007 a 2009), era rotineiro ver Eliana pessoalmente nas remoções de famílias de área de risco, entrega de imóveis para estas mesmas famílias, almoço com trabalhadores nos restaurantes comunitários para comprovar o valor nutricional da comida servida, entre outras ações. O trabalho realizado, com carinho e dedicação, fez de Eliana a mulher mais bem votada da história do DF para o cargo de deputada distrital, com 35.387 votos.

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Quem conhece Eliana garante que sua autenticidade continua a mesma. Durante uma reunião e outra, lê poesia e reflete sobre seus versos. Muitos a faz lembrar sua avó Maria, que brigou até com os bisavós de Eliana apenas para aprender a ler. Quando dona Maria faleceu, Eliana escreveu a poesia “A outra metade de mim”, lida até hoje em momentos de saudade. A mulher poetiza e de sentimentos frágeis só cede lugar para a mulher moderna e de punho firme quando percebe injustiças dos mais fortes com os menos privilegiados. Foi assim quando, pela madrugada, saiu de casa para ajudar no atendimento de um paciente no Hospital de Base. Sem a intervenção de Eliana, a pessoa poderia não ter resistido àquela noite.

Humanidade é palavra conhecida de berço. Eliana fica inquieta quando percebe a má utilização dos recursos públicos. A falta de gestão e de transparência a preocupa, pois sabe que o DF conta proporcionalmente ao número de habitantes com um dos maiores orçamentos do Brasil. As lembranças das dificuldades e necessidades quando criança a faz pensar como a política pode ser diferente e ainda não é. Por toda sua história de vida, hoje Eliana acredita que a cidade pode melhorar e voltar a ser motivo de esperança para jovens, adultos e idosos. Por todos esses motivos, Eliana é hoje um dos principais nomes da política do DF.

Fonte: EG NEWS com informações Facebook Eliana Pedrosa

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, voltou a criticar o governo federal durante o Fórum Brasil | Transição Energética, realizado pelo Lide Brasil e Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel. Com o tema “Transição energética e desenvolvimento urbano”, o evento reuniu políticos e empresários na manhã desta quarta-feira (4).

Retomando as críticas feitas na terça-feira (3), durante a 4ª Reunião de Governança Codese-GDF, Ibaneis Rocha preferiu abordar a possibilidade de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), no bojo do pacote de cortes nos gastos, anunciado semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Saiu da cabeça de alguém pouco iluminado do governo federal a ideia de atrapalhar o DF mais uma vez. Há um ano e três meses, com o apoio da classe política e empresarial, com o Paulo (Octávio) nos ajudando, nós vencemos essa batalha no Senado, porque havíamos perdido na Câmara, e conseguimos manter a correção do FCDF, na forma originária”, lembrou. “Aquela medida legislativa deu a verdadeira independência do DF, que vivia, até aquele momento, de favores do governo federal. E o que busca hoje este mal iluminado à frente do governo federal? Simplesmente retroceder e colocar novamente, não os governos, mas a população do Distrito Federal a serviço do governo federal. Eles não conseguem admitir que a capital da República não seja submissa a eles”, completou.

Ibaneis reclamou da medida impositiva do governo Lula. “Não houve diálogo nem com a bancada deles aqui. É uma medida absurda do ponto de vista legal, financeiro e conceitual. A comparação feita, pelo ministro Fernando Haddad e por alguns da equipe econômica, com os fundos de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste destoa totalmente da finalidade do FCDF. Os primeiros são para desenvolvimento e investimento para que estas regiões mais carentes possam ter sustentabilidade e uma economia que gera emprego e renda. Já o FCDF é um fundo de custeio para as forças de segurança, a saúde e a educação da capital. Essa característica é que traz a necessidade de manutenção da sua forma de correção”, afirmou, apontando o risco de achatamento destas categorias e elogiando a posição tomada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que defendeu a manutenção das regras do FCDF.

As críticas do governador encontraram eco junto aos outros participantes da solenidade de abertura do Fórum Brasil. O decano do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Gilmar Mendes, reforçou o papel de Brasília e do Fundo Constitucional do DF.

“Em apoio às palavras do governador Ibaneis que é preciso entender o papel de Brasília no contexto geral. E foi neste cenário que se pensou, no governo Fernando Henrique Cardoso, no Fundo Constitucional, para estruturar Brasília de maneira adequada, tanto com responsabilidade fiscal. Brasília podia se tornar um centro de criminalidade, infelizmente, e por isso era ter condições de desenvolvimento”, rememorou

O ministro destacou ainda os desafios sociais enfrentados pela capital, como o Sol Nascente, maior favela do Brasil. “Não é um título que a gente queira ter. É preciso que os fundos sejam bem aplicados e que haja atenção em relação a esta temática. Brasília é importante para o desenvolvimento nacional, desde o projeto de Juscelino Kubitschek. O País ainda não percebeu o estadista grandioso que ele foi”, completou.

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Para Paulo Octávio, presidente do lide Brasília e co-anfitrião do encontro, a alteração causa insegurança jurídica. “Na época, como deputado e depois senador, ajudei a fazer o Fundo, no governo Fernando Henrique Cardoso. O último ato dele como presidente da República, em dezembro de 2002, foi sancionar a criação do Fundo, que foi apoiado por todos os parlamentares, da Câmara, do Senado. O FCDF veio beneficiar uma cidade que nasceu para ser a capital da República e, de repente, querem mudar a forma dos reajustes, como está acontecendo agora. Isso aconteceu ano passado, nós conseguimos ganhar no Congresso, e a gente conseguiu reverter a situação. E agora, de repente, vem nesse pacote uma nova ameaça”, destacou.

“Como o governador Ibaneis colocou bem, é um prejuízo que vai aumentar a cada ano. Começa com prejuízo de R$ 1 bilhão, depois vai aumentando, porque a forma do reajuste será diferenciada e, logicamente, teremos menos recursos. É muito grave para uma cidade de crescimento, que não tem indústrias, que nasceu para ser a sede das embaixadas, da Justiça do nosso País e do governo. Brasília não pode ser comparada com outras capitais. Ela é diferenciada desde a sua criação. Nós temos que respeitar e parar de mudar as leis de acordo com o governante que está no momento”, disse.

O empresário confia que Congresso vai encarar com seriedade o assunto. “O partido a que pertenço, o PSD, já deu o total apoio para a não aprovação dessa mudança. Eu tenho certeza que os outros partidos também vão fazer o mesmo. É uma questão muito séria e não pode ser tratada da forma como vem sendo”, disse. Ele avaliou ainda que o ajuste nas contas públicas não precisa prejudicar a cidade.

“Brasília, dentro do panorama da redução de gastos de R$ 70 bilhões, é muito pequena. Não é prejudicando uma cidade que você vai fazer esse ajuste. Eu acho que a economia tem que vir de outras áreas, onde se gasta mais. Acho que o governo tem a sua equipe econômica para analisar e há forma de reduzir. Os orçamentos de alguns ministérios são imensos, então acho que se pode fazer um ajuste fiscal sem prejudicar uma cidade. É essa contrariedade que levamos ao governo federa. Não é justo mexer com uma cidade, com um projeto que já está aprovado, que é constitucional, que foi já discutido há tanto tempo. Não devemos atrapalhar uma coisa que funciona bem”, concluiu

Avanços e desafios na transição energética
Tema principal dos debates, os avanços e desafios da transição energética no Brasil foram foco de dois painéis. A energia limpa, especialmente a solar e a eólica, foram o foco das soluções para transformar o Brasil em um líder global. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, a importância da energia limpa é clara especialmente a solar e a hidrelétrica. Ele também alertou para os riscos das mudanças climáticas, citando que enchentes e secas são sinais de que políticas ambientais são urgentes.

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Anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), o governador do Pará, Helder Barbalho, abordou o mercado de créditos de carbono. No estado, já foram certificadas 300 milhões de toneladas de carbono, com 12 milhões comercializadas por cerca de R$ 1 bilhão. “Esse mercado representa uma nova economia para o Pará, beneficiando comunidades e incentivando práticas sustentáveis”, disse o governador, que atribuiu o resultado à redução do desmatamento.

Ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates falou dos na transição energética no Brasil. Apesar do potencial do País nos campos de energia eólica e solar, é preciso um planejamento regional que pode gerar tensões. “Cada região precisará resolver suas demandas energéticas de forma local, o que pode gerar conflitos, especialmente em um país com matrizes tão diversas”, afirmou. Ele também cobrou uma estratégia clara para que o Brasil use sua posição privilegiada de forma eficaz.

O economista Roberto Giannetti, head do Lide Infraestrutura, falou do avanço das tecnologias de hidrogênio verde e baterias estáticas, que serão braços essenciais na transição energética. “O hidrogênio verde será fundamental para setores como a mobilidade urbana e a indústria. E as baterias estáticas resolverão problemas de intermitência na geração de energia renovável, como solar e eólica”, disse.

Paulo Octávio falou do crescimento da energia solar na capital federal. Atualmente, 20% dos empreendimentos em Brasília utilizam energia solar. E em seus próprios empreendimentos a energia é 100% solar. “A energia solar é uma fonte limpa, econômica e sustentável, que oferece redução de até 20% nos custos para os consumidores”, afirmou.

Ele também defendeu o planejamento antes da criação de bairros, para melhorar a vida dos cidadãos e apoiar a transição energética. “As cidades crescem no Brasil, muitas vezes, de forma desordenada. Discutir o planejamento futuro de como o cidadão vai viver melhor nas cidades é um grande tema. Acho que todos os prefeitos têm que participar. Porque o urbanismo é uma questão social e de qualidade de vida das pessoas”, destacou.

“Nós vivemos em uma cidade que foi planejada, talvez com a melhor qualidade de vida do mundo. O projeto inicial foi respeitado, a cidade foi tombada e continua sendo preservada por todos os governos que por aqui passam. O que está em jogo é o homem e a qualidade das pessoas. Eu defendo, inclusive, que as cidades sejam planejadas. Não adianta construir cidades espalhadas porque depois o governo não tem condições de levar a infraestrutura”, concluiu.

Fonte: Ascom Paulo Octávio

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