CLDF
GDF estuda a digitalização de serviços de secretárias
Nesta sexta-feira (17), a Comissão de Fiscalização e Transparência realizou um debate público para conhecer os serviços digitais do GDF. Para a autora da proposta e presidente da Comissão, Paula Belmonte (Cidadania), o motivo para realização da audiência é a busca de informações do governo do Distrito Federal para se compreender o que já foi feito e o que está or vir.
“No Governo Federal, hoje, cerca de 4.220 serviços digitais são oferecidos na plataforma Gov.br, que tem outros 907 serviços integrados. Segundo dados do governo federal, com a digitalização, há uma economia de mais de R$ 4 bilhões para o Estado e também para a população, que evita deslocamentos desnecessários, filas e burocracias.”
Para a parlamentar, é necessário saber qual a movimentação do GDF neste assunto já que a tecnologia veio para ficar.
“Se o governo for bem no diálogo duradouro da tecnologia, na transparência, nós conseguiremos evoluir na boa gestão do dinheiro público e no bom serviço. Se o governo conseguir implementar, principalmente na saúde, por ser uma necessidade latente da população e por serem R$ 12 bilhões de reais investidos, haverá o retorno que não vemos lá na ponta.”
Omnichannel
André Moreira Oliveira, subsecretário de Orçamento Público da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal (Seplad), e Renato dos Santos Alencar Filho, secretário executivo de Contratos e Tecnologia da Informação da Seplad, afirmam que desde o ano passado foi implantada uma nova estratégia digital nomeada de Omnichannel, canal único virtual que atenderá todo cidadão.
Renato afirmou que atualmente, por telefonia, mediante cadastro do cidadão na plataforma, a administração do GDF recebe quase 12.000 atendimentos por dia com sugestões de melhoria para Brasília e entorno.
“O Omnichannel funcionará a partir do dia 24/11 que será lançado o novo aplicativo do GDF (e-GDF), que é uma atualização ao aplicativo já existente. Dia 28/11 um novo portal virá para complementar o atendimento ao cidadão. É um serviço novo e ainda temos que trazer as outras secretarias para o projeto, porém os serviços que já estiverem digitalizados poderão ser implementados no aplicativo ou site., afirmou o secretário executivo.
Joran Ermison Lopes Freire, coordenador da Central de Relacionamento do GDF, explicou que o objetivo do aplicativo é dar uma multiplicidade de canais, em único lugar, para atendimento ao cidadão. O aplicativo poderá ser usado com o login do Gov.Br ou aba anônima, sendo que na segunda opção não ficarão registrados os dados, e com o login via aplicativo do Governo serão acessados e disponibilizados todos os serviços e registros de pedidos da comunidade do DF.
“Nesse aplicativo, por exemplo, a população poderá acompanhar por geolocalização as solicitações de zeladoria nas cidades, como a poda de uma árvore, e também opinar se o pedido é verídico ou não. Além desses, teremos serviços de mobilidade, educação e outros macro serviços.”
Após pergunta da deputada Paula sobre quais seriam as ações relacionadas à saúde, Joran acrescentou que o serviço de aviso para consultas, por exemplo, será prolongado. Assim, de forma digital e evitando erros de informação, o cidadão saberá com antecedência sobre a confirmação de consultas médicas, evitando a perda de horário e gastos com pessoal e maquinário.
“Além desses, de confirmação e agendamento de consulta, teremos também o histórico de consultas e outros exames em um mesmo lugar.”
Paula afirmou que, atualmente, há diferentes órgãos responsáveis pelo atendimento de saúde pelo GDF, porém não vê conversas entre esses o que prejudica a saúde.
Reginaldo Passos, coordenador especial da tecnologia da informação da Secretaria de saúde, concluiu que caso haja a integração entre esses órgãos de saúde poderá ser criado uma rede única de dados do GDF pela secretaria de saúde, com informações de atendimentos, exames e todo o histórico do paciente.
Ouvidoria
Renata Dumont, coordenadora de gestão da informação da Controladoria Geral do DF, indagou que o novo aplicativo traz uma aba de ouvidorias em que os cidadãos poderão comentar sobre as necessidades de cuidado nas cidades, como reforma em asfalto ou podas em árvores, porém já existem programas que oferecem esse serviço.
“O Participa DF é um sistema que a população já está acostumada e que não há a necessidade de aprendizagem virtual para fazer esse tipo de solicitação. Qual seria o processo informacional da população aprender a mexer no novo sistema?”
Joran explicou que haverá um processo de educação de forma publicitária para utilização desse novo serviço, para que seja mais uma possibilidade à comunidade e não haverá descontinuação em serviços já existentes. Além disso, acrescentou que também se está trabalhando inserção de Inteligência artificial.
“O objetivo era simplificar tudo isso. Assim a CEPLAD atuou junto a Secretaria de Governo (SEGOV) para que pudesse facilitar à administração do GDF essas solicitações e assim encaminhar aos órgãos competentes dentro do sistema integrado.”
Educação e saúde
Para, Wisney Rafael Alves Oliveira, subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação da Seplad, há alguns objetivos que já foram traçados tanto na área da saúde quanto na educação.
“Antigamente fazíamos as matrículas pelo 156, a telematrícula, e hoje temos o objetivo de digitalizar isso. Na secretaria de educação, temos a iniciativa de matrícula por whatsapp para que assim que fizer a matrícula os pais colocam a localização da residência ou trabalho, e a secretaria já informará qual a escola mais perto.”
Wisney citou a possibilidade de um prontuário único de saúde, de forma digital.
“Um exame de 5 anos atrás pode ajudar a diagnosticar uma doença que retorna no HRAN. Sem falar nas economias de exames, sem precisar repeti-los, já que os diagnósticos estariam em sistema interligado independente da sede de atendimento à saúde.”
O subsecretário também disse que o serviço de “Na hora DF” deve ser implementado no aplicativo e-gdf.
Libras, Mobilidade e assistência à mulher
Marcus Uítalo Marques, secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, disse que a audiência é um importante trabalho para mostrar as políticas públicas de atuação e controle e e destacou que o poder público tem que estar presente para dar respostas.
Como exemplo de avanços da Secretaria de Tecnologia, Marcos citou que foi realizado um acordo para fomento de um programa que dê auxílio a pessoas que se comunicam por LIBRAS.
“Assinamos um termo de fomento para construir uma plataforma chamada CIL (Central de Integração de Libras) para que a população em situação de deficiência consiga se comunicar com esse aplicativo.”
Marcos explica que há projetos em andamento para criação de um aplicativo que auxilie em informações da mobilidade urbana do DF e também investimento no sistema Viva Flor.
“Estamos atuando para aprimorar o sistema Viva Flor em que mulheres vítimas de agressões físicas estejam protegidas. O sistema funciona com o rastreio de homens, que estejam com tornozeleiras eletrônicas, e em caso de aproximação do agressor a vítima, seja acionado no telefone, e agora no smartwatch, um aviso e caso haja persistência dessa aproximação, uma equipe policial será deslocada ao local.”
Flávio Souza, diretor do Núcleo de Fiscalização de Tecnologia da Informação do TCDF, afirmou que sempre concordou em unificar os serviços em um só local. Flávio reiterou a necessidade que haja investimentos em capacidade de gestores de TI e equipamentos para competir com o mercado privado.
“É uma batalha do tribunal e setor público que haja equipe próprias dessa área. É óbvio que às vezes precisaremos da iniciativa privada, porém se tivermos profissionais para gerir, controlar, planejar, imagino que isso vá desaguar em melhores serviços à população como um todo, sem burocracia.”
Ausência de diálogo
Paula Belmonte destacou, ao fim da audiência, que mesmo com as propostas de integração digital, percebeu uma ausência de diálogo entre os entes do GDF para que se consiga trazer um real impacto na sociedade, seja na educação, mobilidade e saúde.
“O impacto maior será quando a secretária atuar em áreas de impacto diário e direto na população e com expectativa de economia. Espero que até março, o comitê de tecnologia do GDF consiga trazer dados efetivos sobre o que foi dialogado hoje.”
Colunista

CLDF
Sessão solene comemora 39 anos do HRAN
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou sessão solene para celebrar os 39 anos do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Proposta pelo deputado Jorge Vianna (PSD), a reunião ocorreu durante a manhã desta segunda-feira (4) na sede do próprio hospital.
O distrital aproveitou a ocasião para lembrar que destinou dois milhões de reais em recursos de emenda parlamentar para o HRAN somados desde 2019. “Na condição de representante do povo, colocamos o olhar atento para o HRAN, exercendo o dever constitucional de fiscalização e assegurando que os serviços de saúde sejam prestados de acordo com o mais elevado padrão de qualidade. Mesmo após obter resultados significativos, não estamos resignados. Nossa meta é avançar sempre, incorporando novas modalidades terapêuticas, recrutando mais servidores e aperfeiçoando os equipamentos hospitalares. Sem verbas não se faz atendimento à saúde. Isso é uma verdade incontornável”, afirmou Vianna.
O parlamentar ainda exaltou os servidores da unidade de saúde. “De nada serviriam esses recursos se não fossem os 1930 servidores efetivos e os 333 profissionais terceirizados. O trabalho deles deve ser reconhecido, inclusive com a valorização de sua carreira. Quando passei em concurso público, aqui era um lugar com o qual eu sonhava em trabalhar. Tive uma breve passagem na pediatria daqui e pude levar o que aprendi para o Hospital do Paranoá, onde eu comecei”, registrou o deputado. Por fim, o distrital garantiu que o serviço público vai continuar na unidade. “Aqui não será IGES, não vamos deixar”, exclamou Jorge Vianna.
Por sua vez, a deputada Dayse Amarilio (PSB) lembrou que fez estágio no HRAN quando era aluna de enfermagem na universidade. “Aqui é especial para mim e sei que para muita gente porque foi um hospital fundamental durante a pandemia. Quando ninguém sabia o que era e como seria, o HRAN foi o primeiro hospital a ir para a linha de frente. Isso não pode ser esquecido! É um hospital diferenciado. Porém, o déficit de profissionais é muito grande, especialmente de técnicos de enfermagem. Por isso, peço um esforço para valorizar e nomear servidores”, declarou Amarilio.
O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Moresco Agrizzi, reforçou a necessidade de reconhecer a importância do hospital. “Ao longo dessas quase quatro décadas, o HRAN se estabeleceu como um farol de esperança e de cuidados em diversas especialidades médicas como o atendimento a queimados, cirurgia e ginecologia e obstetrícia. Hoje é um dia especial para prestar homenagem e reconhecimento aos profissionais daqui que atuam na cura e também na educação e formação de profissionais tão necessários”, disse Agrizzi.
Já o superintendente da Região Central, Paulo Roberto da Silva Júnior, ressaltou que a unidade faz muito para a população do DF. “Esse hospital tem muito a doar porque é complexo. Além do que já foi citado, tem o serviço da [cirurgia] bariátrica, que a gente vai fazer uma reforma para ampliar os serviços”, falou o superintendente.
O servidor mais antigo do HRAN, Sebastião Pereira da Silva, recebeu homenagem em nome de todos os funcionários da unidade. “Fico muito feliz, mas essa homenagem não é para mim, mas aos meus colegas. Há seis anos estive internado na UTI e a oração de todos os meus colegas me ajudou”, contou o servidor.
A paciente Tatiane Alves de Morais deu seu depoimento sobre o atendimento prestado no HRAN. “Fiz cirurgia bariátrica há um ano e dois meses. Fui super bem atendida e continuo sendo. Eu pesava 135 kg e hoje estou com 68 kg. A equipe me acompanha até hoje e tenho atendimento na nutrição e tratamento na dermatologia também. Ver que tenho saúde é maravilhoso”, revelou Tatiane.
Por fim, Vânia Gonçalves também falou sobre o atendimento que recebeu. “Sou paciente do HRAN há quatro anos. Foi um acidente doméstico porque me queimei fazendo sabão. Ao chegar aqui fui muito bem recebida e atendida. Agradeço pela vida de cada um da equipe. Sou muito grata”, anunciou a paciente.
História
Segundo informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o HRAN conta atualmente com 81 leitos de pronto-socorro nas áreas de cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, odontologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, pediatria, queimados, além de 286 para internações em outras especialidades. O HRAN também é referência no atendimento das vítimas de queimaduras, de lábio leporino, aos portadores da síndrome de Down e de cirurgia bariátrica. Vale registrar ainda que o hospital é credenciado junto ao Ministério da Educação e Ministério da Saúde como hospital ensino.
Ao fim da solenidade, foram entregues moções de louvor por ocasião do aniversário do HRAN.
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