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Carnaval de 2019 tem o menor público dos últimos quatro anos

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Em 2018, foram 760,6 mil foliões. Este ano, número deve chegar a 400 mil. Balanço oficial será divulgado nesta quarta (6/3)

Igo Estrela/Metrópoles

IGO ESTRELA/METRÓPOLES
Luiz Prisco
Manoela Alcântara

Carnaval de rua de Brasília em 2019 teve o menor público dos últimos quatro anos. O número total de foliões será divulgado somente nesta quarta-feira (6/3), mas, somados os participantes dos três primeiros dias de festa com a previsão inicial da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para a terça (5), a quantidade dificilmente ultrapassará a marca dos 400 mil.

Foram 70 mil no sábado (2), 125 mil no domingo (3) e 70 mil na segunda-feira (4). Na terça, a SSP informou que a expectativa era de 135 mil, número que só será confirmado nesta quarta.

Mesmo que a terça tenha superado o público dos dias anteriores, o total ficará bem abaixo das 760,6 mil pessoas que foram às ruas no Carnaval de 2018. Ainda segundo dados oficiais do GDF, em 2017, 1,5 milhão de foliões curtiram a festa. Em 2016, foram 863 mil.

Este ano, o GDF investiu R$ 4 milhões nos 55 blocos de rua cadastrados para levar alegria ao longo dos quatro dias do Carnaval. Desse valor, R$ 800 mil foram para oito, os chamados tradicionais: Asé Dúdú, Baratinha, Baratona, Raparigueiros, Galinho, Mamãe Taguá, Menino de Ceilândia e Pacotão.

Os blocos de rua participaram de um edital de chamamento público, em novembro. Além da verba, o governo disponibilizou estrutura de segurança, cercamento e banheiro químico. A expectativa da Secretaria de Cultura (Secult) era de um total de 2 milhões de foliões.

Alguns fatores ajudam a explicar o público inferior ao esperado: as fortes chuvas – que deram uma esfriadanos ânimos –, o cancelamento de blocos tradicionais e a violência registrada no Raparigueiros e no Baratona, que saíram no Eixo Monumental no domingo. O mesmo se repetiu nos blocos que se reuniram no Setor Comercial Sul, onde a festa acabou mais cedo na terça por causa de brigas.

Cancelamentos
Mesmo com previsão oficial em calendário e demanda por apoio da Secretaria de Segurança Pública, os blocos Raparigueiros e Baratona optaram por cancelar o segundo evento, previsto para a terça-feira (5).

Juntos, eles receberam R$ 280 mil do poder público e previam dois dias de festa. Por serem considerados blocos de grande porte, a Secretaria de Cultura liberou R$ 140 mil para cada. Ainda assim, as agremiações alegaram recursos insuficientes para ir às ruas pela segunda vez.

Os responsáveis pelas agremiações que integram a Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília disseram que a verba disponibilizada pela Secult não foi suficiente para custear mais um dia de festa.

“Com esse valor, é impossível financiar toda a estrutura do Carnaval. Quem faz a folia de Brasília são essas agremiações mais antigas”, disse o vice-presidente da Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília, Paulo Henrique de Oliveira, ao Metrópoles.

Responsável pela Baratona, Paulo Henrique diz que, em 2018, a Secult fez chamamento público para financiar as atrações musicais. Porém, neste ano, a medida não se repetiu.

Protestos
Outro integrante do chamado grupo tradicional, o Galinho de Brasília anunciou, dias antes do Carnaval, que não desfilaria em 2019 por falta de dinheiro. Esta foi a primeira ausência da agremiação na folia desde sua fundação, há 27 anos. De acordo com o presidente do bloco, Romildo de Carvalho, os recursos destinados para o desfile – também R$ 140 mil – não seriam suficientes para bancar as despesas do evento.

O Galinho, que tradicionalmente desfilava em dois dias, já tinha anunciado apenas uma data. Mesmo assim, segundo os organizadores, não seria possível garantir a segurança dos foliões. Por isso, a diretoria da agremiação optou pelo cancelamento. Com o pedido oficial à Secretaria de Cultura de não participar do Carnaval, o dinheiro ficou com a pasta, que investiu em infraestrutura. O valor chegou a ser empenhado, mas não foi pago.

Além do Galinho, outros foliões protestaram durante o Carnaval. O Pacotão também deixou de desfilar dois dias na folia brasiliense sob a mesma alegação: falta de recursos. Abandonou o bloco de domingo e saiu somente na terça. Conhecido pela irreverência e protestos políticos, integrantes da agremiação reclamaram (veja na imagem abaixo).

JP Rodrigues/ Metrópoles

JP RODRIGUES/ METRÓPOLES

Facadas, ônibus destruídos, violência
Somente no domingo, o Raparigueiros e a Baratona levaram 90 mil foliões ao Eixo Monumental. A festa, entretanto, foi marcada por cenas de violência. Pelo menos 12 pessoas foram esfaqueadas. Houve ainda brigas, agressões, roubos e furtos.

Na terça-feira, o palco da violência foi o Setor Comercial Sul. O evento no local terminou mais cedo em razão das ocorrências de problemas com foliões. Por volta das 18h, a Polícia Militar estimava que 10 mil pessoas curtiam a festa no espaço, onde foram registrados vários tumultos. As forças de segurança precisaram usar bombas de efeito moral e até mesmo balas de borracha. Foram várias as intervenções de equipes militares com spray de pimenta e cassetetes.

Com brigas generalizadas a cada cinco minutos, muitos foliões decidiram ir embora no início da noite. Até mesmo ambulantes optaram por encerrar o expediente antes do horário previsto. “Estou vendendo bebidas desde sábado nos bloquinhos e, até então, não tinha visto tanta briga”, disse o vendedor Ricardo Lira.

Nem os ônibus escaparam do vandalismo. Até esta terça-feira, levantamento preliminar apontava 39 coletivos danificados durante as festas realizadas nas diferentes regiões administrativas. O número final e o prejuízo total serão apurados na quarta (6), após o fim das comemorações.

Uma série de vídeos – feitos tanto por câmeras de segurança de coletivos quanto por passageiros – mostra pessoas fantasiadas desferindo chutes, murros e fazendo ameaças.

Danos também no metrô
Metrô-DF teve nove ocorrências de depredação em trens no sábado, quatro extintores indevidamente acionados, duas janelas quebradas e sete portas danificadas. O estrago ocorreu dias após a companhia lançar a campanha “Hora de cair na folia! Só não vale quebrar o Metrô” para conscientizar os usuários sobre a necessidade de preservar o patrimônio público.

No domingo (3), foram outras 13 ocorrências de depredação em trens e, na segunda, mais oito casos, totalizando 30 no decorrer do Carnaval. A Companhia do Metropolitano ainda vai apurar os prejuízos. Em 2018 também houve danos: as perdas chegaram a R$ 50 mil.

Veja vídeo:

Também em 2018, os dias de Carnaval registraram 58 ônibus destruídos, com prejuízo final de R$ 100 mil paras as empresas concessionárias do transporte público do Distrito Federal. Do total, 10 carros eram da Pioneira; 15 da Piracicabana; 31 da Urbi; e dois da Marechal.

Fonte: Metropolis

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

 

De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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