A Ford Maverick já acumula 80.000 pedidos, segundo a montadora americana. A picape média feita no México começou devagar, com cerca de 50.000 reservas e ainda não chegou ao número que Dearborn teria revelado à direção da fábrica de Hermosillo.

Neste caso, a Ford teria feito uma reserva de 110.000 unidades ao ano da Maverick para o mercado americano, esperando uma grande demanda pelo produto. Não se sabe ainda a capacidade de produção programada para o modelo como um todo, atendendo outros mercados.

De qualquer forma, a Ford ainda tem 30.000 unidades a espera de clientes em potencial e o processo pode ainda se arrastar por mais algum tempo até preencher a cota de um ano de produção.

Mesmo com preços partindo de US$ 20.000, a Maverick ainda não empolgou o americano, talvez por ser híbrida nas versões mais baratas, tendo ainda câmbio CVT, algo que pode não transmitir confiança nos compradores.

Ainda que não tem o mesmo número de reservas da F-150 Lightning, 100% elétrica, a Maverick pode comemorar o feito de atrair um bom número de clientes para um produto inédito no mercado americano.

Maior que a Hyundai Santa Cruz, a Ford Maverick é menos crossover que a rival feita no Alabama, bem como traz soluções ergonômicas no interior e uma proposta híbrida nunca vista em picapes desse porte.

Com 5,07 m dde comprimento, a Maverick tem motor Duratec 2.5 de ciclo Atkinson e um propulsor elétrico, entregando 194 cavalos de forma combinada e 20,4 kgfm, além de oferecer uma versão comum na opção mais cara.

Esta vem com motor EcoBoost 2.0 de 253 cavalos e 38,2 kgfm de forma combinada, além de câmbio automático de oito marchas e tração AWD. Compartilhando a planta latina com o Bronco Sport, a Maverick usa a mesma base do SUV médio.

Por aqui, a Ford Maverick é aguardada com expectativa, visto que poderia ser a primeira rival direta da Fiat Toro. Importada do México, ela não pagaria tarifa para entrar no país, assim como o SUV.

[Fonte: Auto Evolution]

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