Só agora a imagem apareceu, mas tudo bem… O Fiat Pulse iniciou a produção na semana passada em Betim, onde a marca italiana recebeu o governador Romeu Zema para comemorar seus 45 anos de Brasil e, logicamente, de Minas Gerais.

Com a partida na produção do SUV compacto, a Fiat se prepara para uma recuperação do mercado no segundo semestre, quando se espera que o fornecimento de chips se normalize e assim as fábricas possam voltar ao ritmo pré-pandemia.

Na visita, o governador das Gerais conheceu o motor GSE Turbo em tamanhos 1.0 e 1.3, sendo que o primeiro estará a bordo do Fiat Pulse, com CVT ou caixa automática de seis marchas, o que a marca definiu como a melhor opção. Observe na foto abaixo o SUV já na linha de montagem (cor preta com rack cinza).

Além do GSE Turbo, que deve entregar algo entre 120 e 130 cavalos, além de perto de 20 kgfm, o Fiat Pulse usará ainda o Firefly 1.3, supostamente com a caixa CVT, para obter melhor rendimento.

Com os preços atuais do mercado, é impraticável o Fiat Pulse usar câmbio manual, ainda mais que sua categoria está extinguindo a velha alavanca com pedal de embreagem. Dessa forma, a marca aumenta o valor agregado do produto e o conforto que os clientes vão exigir dele.

Por ora, não se sabe a capacidade de produção que a Fiat reservou para o Pulse, mas considerando apenas o mercado nacional, podemos esperar no mínimo por 60.000 unidades se ele tiver a receptividade esperada e observando a concorrência.

Em 2020, com pandemia de Covid-19 e uma quase parada geral do mercado por três meses, o T-Cross vendeu 60.000 unidades, mas no ano anterior, no “antigo normal”, o Compass emplacou 68.000 unidades.

Além disso, na própria Stelllantis, embora em um volume bem menor que o do Pulse, a Citroën vai lançar o Novo C3 como um crossover e isso deve revitalizar as vendas da marca parisiense e até estimular o C4 Cactus.

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