A Ford vai tirar de circulação a F-150 movido a diesel no mercado americano. O motivo é a baixa demanda pelo produto, que perdeu apelo para as versões híbridas. Estas, por sinal, receberam a ajuda da F-150 Lightning.

Embora seja comum aqui e até indispensável no segmento de picapes, nos EUA a gasolina sempre imperou sobre o óleo combustível e com o processo de eletrificação do mercado americano, as versões híbridas ganham mais espaço.

Além disso, a F-150 Lightning surpreendeu a Ford, que não esperava por um volume tão grande de pedidos, especialmente por conta da versão Pro, voltada para o trabalho.

Com um V6 3.0 Power Stroke, que em realidade é o mesmo V6 3.0 que foi usado pela Jaguar Land Rover até bem pouco tempo, a F-150 diesel era vendida nos EUA com potência de 254 cavalos e 60,6 kgfm.

Mas, em relação à F-150 Lightning, a Ford diz que não há relação. Dawn McKenzie, porta-voz da Ford, disse: “Para clientes que precisam de torque máximo de reboque, agora oferecemos o F-150 PowerBoost como a combinação ideal de capacidade, potência e eficiência de combustível, que não estava disponível quando o Power Stroke foi lançado”.

A versão mencionada por McKenzie é a mais três mais potentes da gama da F-150, entregando 406 cavalos e 78,5 kgfm. A F-150 PowerBoost tem um V6 3.5 EcoBoost com motor elétrico associado.

Ao lado das versões V8 5.0 Coyote e V6 3.5 EcoBoost TwinTurbo, a F-150 PowerBoost é a opção mais econômica nessa categoria de 406 cavalos, a mesma potência das demais.

Sem o V6 3.0 Power Stroke, feito em Dagenham, Inglaterra, a F-150 deixa de concorrer com a Silverado diesel, que tem um seis em linha 3.0 – que provavelmente será vendido por aqui – assim como com a RAM 1500 EcoDiesel, cujo V6 3.0 VM Motori é importado da Itália.

Tal como na F-150, Silverado e RAM 1500 não exploram muito essa opção diesel, que no mercado americano ainda contava com um imenso V8 5.0 da Cummins a bordo da Nissan Titan.

[Fonte: Motor Authority]

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