A Dacia está expandindo sua gama de produtos e espera ampliar sua posição em alguns mercados essenciais. Para isso, está apostando no monovolume Jogger e em breve no Bigster, um SUV de porte médio para atuar como baixo custo.

Contudo, a Dacia enfrenta o dilema da eletrificação e está tendo apoio de governos do leste europeu, que querem manter os motores a combustão por mais tempo. Na marca romena, a alternativa viável no momento é a tecnologia E-Tech.

Denis Le Vot, CEO da Dacia e Lada, disse que a hibridização da marca começa em 2023 com o Jogger E-Tech. Com sete lugares, o compacto feito na plataforma CMF-B será mais eficiente em consumo e emissão.

Le Vot diz que o Jogger com GLP já alcança 1.100 km de autonomia e com baixo nível de emissão de CO2. Entretanto, não dá para a Dacia seguir adiante sem o E-Tech. Questionado sobre um possível Sandero E-Tech, o CEO disse: “Claro, por que não? Eu acho que vai chegar.”

Ou seja, Le Vot praticamente confirmou que o Novo Sandero híbrido surgirá, mas não deu uma data. Porém, podemos imaginá-lo em meados da década, talvez pouco depois de 2025, já que a Dacia priorizará o Bigster E-Tech.

Embora fora do contexto europeu, a Renault deve se utilizar da E-Tech por aqui também, mas com o etanol como principal combustível. A principal questão, no entanto, é o custo, algo que a Dacia explora ao máximo.

Segundo Le Vot, quando o Jogger E-Tech surgir em 2023, a tecnologia terá quatro anos e um custo parcialmente amortizado. Então, soma-se mais dois anos e o Sandero pode até zerar a conta.

A tecnologia E-Tech tem duas versões, sendo uma híbrida e a outra híbrida plug-in. No primeiro caso, que ocorrerá na Dacia e possivelmente na Renault do Brasil, o motor usado é o 1.6 SCe (H4M) com motor elétrico duplo e transmissão automática (CVT) com 15 relações de marcha.

[Fonte: Auto News]

AUTOMOTIVO

Colunista