A Honda está bem atrasada na eletrificação nos EUA, enquanto tem apenas um modelo chamado simplesmente “e” na Europa, “para inglês ver”. Tendo desistido inclusive do Clarity, modelo que tinha ainda versões híbrida e a hidrogênio, além de elétrica, a japonesa quer atrair o americano na mudança.

Na China, a Honda teve que mergulhar na eletrificação com apoio de sua sócia Guangzhou. Ainda assim, isso fica limitada ao país asiático.

Contudo, a marca japonesa promete virar a mesa com ajuda da GM e quer pelo menos meio milhão de carros elétricos e células de combustível ao ano. Isso é um número bem animador e, para dar essa virada no jogo, a Honda focará mais no mercado americano.

Nesse caso, o primeiro rebento da Honda será o crossover Prologue com base na tecnologia Ultium e com produção nos EUA. A previsão inicial é de 70.000 unidades ao ano em 2024 e com volumes crescendo anualmente, ela pretende chegar a 500.000 veículos elétricos ou híbridos plug-in até 2030, só nos EUA.

Ainda não se sabe exatamente quantos modelos a Honda pretende adicionar ao portfólio americano, mas já se sabe que a GM produzirá carros elétricos no México, o que facilitaria até a chegada de um Honda elétrico ao mercado brasileiro.

Aqui, é certo que a GM importará algum elétrico oriundo do México e outros dos EUA, como faz com o Bolt no momento. Já a Honda é mais complicada em ações muito fora do script. Nos EUA, contudo, a coisa terá de mudar se quiser continuar a ser um player de respeito na região.

Mesmo com a eletrificação a passos largos, a Honda ainda considera as células de combustível, mesmo após o recente fracasso do segundo Clarity.

Ainda é uma tecnologia cara e que necessita de mais ajuda e infraestrutura que os carros elétricos. No entanto, o crescimento do transporte de cargas com células de combustível deve ajudar a Honda a difundir novamente essa alternativa.

[Fonte: Auto News]

AUTOMOTIVO

Colunista