No mercado mundial de SUVs, dois segmentos estão ampliando seus horizontes. Um deles se apoia num estilo cupê e já temos exemplos disso feitos aqui no Brasil. Mas, existe um que corre numa direção oposta, a do segmento de entrada do mercado e este tem tamanho de subcompacto, como o Kwid. Na Índia, o expoente mais recente é o Tata Punch.

Pensado para ficar abaixo do Nexon, um player importante na faixa dos 4,00 m, o Punch é a ideia que muitos fabricantes estão tendo, mas que alguns ainda evitam divulgar: a morte dos hatches de entrada. Mesmo a Tata Motors tem o Tiago, mas a “Zica” (seu antigo nome) para ele é exatamente o novo produto.

Popularmente falando, ele arrumou para a cabeça ao ver o irmão chegar, dado que a ideia básica é que os clientes de baixo poder aquisitivo ou de primeira viagem, peguem de imediato o que eles realmente querem, um SUV. A moda é mundial e aqui mesmo vemos exemplos que do hatch tradicional será contado nos dedos nos próximos anos.

Com 3,827 m de comprimento, 1,742 m de largura, 1,612 m de altura e 2,445 m de entre eixos, o Tata Punch foi completamente revelado na Índia, onde chega com motor 1.2 de três cilindros Revotron de 86 cavalos e 11,5 kgfm. A transmissão é manual de cinco marchas ou automatizada, naquele sistema que já foi usado aqui.

Tendo 319 litros no porta-malas, o Punch sureg com versões Pure, Adventure, Accomplished e Creative, tendo como conteúdo airbag duplo, freios ABS, multimídia com tela de 7 polegadas, projeção de Google Android Auto e Apple CarPlay, Start&Stop, trio elétrico, rodas de aço aro 15 polegadas e de liga leve com aro 16, sensor de chuva, luzes diurnas em LED, entre outros.

Com esse pacote, suficiente para seu segmento por lá, o Tata Punch fará concorrência direto com o interessante Suzuki Ignis (já vendido aqui em geração antiga). Feito para ser popular, o novo “SUV” seria, sem dúvidas, um player importante por aqui, caso a indiana estivesse em nosso mercado.

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