O Toyota Yaris chegou ao mercado indiano em 2018 buscando competir com Honda City, VW Vento, Hyundai Verna e Skoda Rapid, entre outros. Contudo, da mesma forma que não conseguiu superar alguns rivais por aqui, o sedã compacto da marca japonesa não progrediu na Índia.

Assim, buscando localizar cada vez mais seu portfólio no país com produtos que sejam mais competitivos, o Toyota Yaris saiu de cena. Equipado com motor 1.5 de 106 cavalos a 6.000 rpm e 14,5 kgfm a 4.200 rpm, o compacto japonês era oferecido com transmissão manual de cinco marchas ou CVT, exatamente como aqui.

Em três anos e meio de mercado indiano, a Toyota conseguiu emplacar apenas 20 mil unidades do modelo, que assim como no Brasil, assumiu o lugar do Etios.

A marca disse que: “continuará a atender perfeitamente às necessidades de todos os clientes Yaris por meio de nossos revendedores em todo o país, com a promessa de disponibilidade de peças sobressalentes genuínas Toyota para mínimo nos próximos 10 anos com este modelo descontinuado. ”

Um comunicado como esse não é nada animador para qualquer cliente, nos fazendo lembrar o caso da Ford. Mas, diferente da montadora americana, a Toyota quer se manter bem na Índia e para isso se apoiou na Suzuki (Maruti) para construir uma gama de modelos baseados na conterrânea.

Atualmente, a linha de automóveis de passeio se concentra nos modelos Glanza (Suzuki Baleno), Urban Cruiser (Szuuki Vitara Brezza), Innova Crysta e Fortuner, estes dois derivados da Hilux e usando motores 2TR 2.7. Para substituir o Yaris, o Maruti Suzuki Ciaz parece a escolha da Toyota.

O Ciaz tem 4,49 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,48 m de altura e 2,65 m de entre eixos. Diferente de mercados como o brasileiro, a Índia ainda tem boa presença de sedãs e hatches compactos, mas a tendência global é ser dominada por SUVs, pelo menos para a maioria das marcas.

Por isso, o Yaris está ameaçado, assim como todos os compactos que não sejam SUVs ou crossovers. Quem sabe, algum dia a coisa mude e os estilos de carroceria outrora tradicionais, retornem para volumes aceitáveis para a indústria. Porque é aquilo, carro que não vende, não permanece na linha…

[Fonte: Gaadi Waadi]

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