A Volkswagen fez um duplo movimento hoje em São José dos Pinhais, Paraná. Além de confirmar o fim do Fox, comemorou ainda 200.000 unidades produzidas do T-Cross. O hatch altinho, após 18 anos de produção, chega ao fim de carreira, conforme havíamos revelado em imagens da última unidade.

Com isso, a fábrica paraense passará a fazer somente o T-Cross, mas agora em cadência maior – se houver semicondutores suficientes – para atender o mercado nacional e exportação que, de acordo com a Anfavea, estão crescendo no Brasil.

Com 200.000 unidades feitas, o T-Cross é um êxito para a VW, que postergou sua entrada no segmento durante anos e agora percebe que esse era o caminho. Ao lado do último Fox, Xtreme na cor Vermelho Tornado, o SUV compacto, na cor Vermelho Sunset, é um contraste de como o mercado mudou.

Leandro Lemos de Oliveira, gerente da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, diz: “Desde o seu lançamento, em 2003, o Fox foi produzido exclusivamente na fábrica do Paraná e ao longo destes 18 anos se consolidou como um modelo muito querido pelos colaboradores e desejado pelos clientes. O T‑Cross segue o mesmo caminho e é o motivo de orgulho ver um produto da nossa planta se tornar um sucesso de vendas no Brasil e no exterior”.

Desenvolvido no Brasil, o Fox teve 1,8 milhão de unidades feitas apenas na fábrica do sul do Brasil, sendo que 500 mil unidades foram enviadas ao exterior, especialmente à Europa, onde foi comercializado como Lupo, equipado com motor 1.4, o mesmo da Kombi.

Já o T-Cross foi um projeto global da VW, com a variante brasileira sendo maior que a europeia e com 2,651 m de entre eixos. O SUV compacto ainda é produzido com nomes diferentes e mudanças estéticas na China e Índia. Em 2020, chegou a liderar o mercado mensal com mais de 10 mil vendidos.

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