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Cirurgia bariátrica foi disponibilizada no ano de 2023 para 0,097% dos brasileiros com obesidade grave
Dia Nacional de Prevenção à Obesidade
Em 2023 foram realizadas 80.441 cirurgias bariátricas, sendo que 8.239.871 milhões de pessoas teriam indicação
O tratamento cirúrgico da obesidade, a cirurgia bariátrica e metabólica, foi disponibilizado no ano de 2023 para 0,097% dos brasileiros com graus de obesidade 1, 2 e 3, população elegível e possui recomendação para o tratamento segundo normas do país.
Ao todo foram feitas 80.441 cirurgias, sendo 7.570 cirurgias pelo SUS, conforme DATASUS, 3.830 cirurgias particulares e outras 69.041 cirurgias pelos planos de saúde, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em 2023, o volume de cirurgias realizadas pela ANS foi apenas 3,8% maior, se comparado com 2022, quando foram feitas 65.256 cirurgias bariátricas.
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O levantamento exclusivo, realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), comparou o número de brasileiros com obesidade em seus níveis mais preocupantes (1, 2 e 3) com o volume de cirurgias realizadas pelos planos de saúde, somados aos procedimentos realizados pelo sistema público (SUS). O levantamento foi realizado em decorrência do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade – 11 de outubro.
A gravidade da obesidade é dividida em grau I (moderado excesso de peso) quando o IMC se situa entre 30 e 34,9; grau II (obesidade leve ou moderada) com IMC entre 35 e 39,9 e, por fim, grau III (obesidade mórbida) na qual IMC ultrapassa 40.
O presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi, explica que a cirurgia chamada bariátrica e metabólica leva este nome porque ela tem como consequência da perda de peso a melhora de doenças cardiológicas, hipertensão arterial, doenças renais, hepáticas e a remissão do diabetes tipo 2, entre outras associadas à obesidade.
“A segurança e a eficácia do procedimento são comprovados e trazem benefícios econômicos e sociais para o sistema de saúde e pacientes. No entanto, a cada ano acompanhamos uma evolução preocupante no que se refere ao crescimento da obesidade e, enquanto isso, menos de 1% da população elegível tem acesso ao tratamento”, afirma o presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi.
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De acordo com o SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) – sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam – apontam que 8.239.871 milhões de pessoas teriam indicação de cirurgia no ano de 2023. Ao todo, segundo o SISVAN, 5.110.691 milhões foram diagnosticadas com obesidade grau 1, ou 20.62% do de pessoas avaliadas, já a população com obesidade grau 2 totalizou 2.041.747 milhões de pessoas (8.24%) e outras 1.087.433 de pessoas com obesidade grau 3 (grave), representando 4.39% da população avaliada no ano passado.
Os dados de cirurgia realizadas em 2024 são disponibilizados apenas pelo Ministério da Saúde e totalizam 6.008 procedimentos realizados até o mês de julho (tabela abaixo).
A SBCBM defende uma maior transparência no que se refere à informação sobre número de pacientes que aguardam o tratamento cirúrgico da obesidade nas filas do SUS, em estados e municípios do país.
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Dados sobre Obesidade
O presidente da SBCBM, Antônio Carlos Valezi, destaca que a epidemia de obesidade segue em crescimento enquanto existem estados que sequer possuem serviços de cirurgia bariátrica credenciados ao SUS, como é o caso de Rondônia e Roraima.
Quase metade dos brasileiros adultos (48%) terá obesidade e mais 27% terão sobrepeso até 2044, conforme alerta um novo estudo apresentado no Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO) 2024, organizado pela Federação Mundial de Obesidade, em São Paulo , no mês de junho.
De acordo com as estimativas do estudo, três quartos dos adultos brasileiros terão obesidade ou sobrepeso dentro de 20 anos. Os autores também estimam que, se as tendências atuais se mantiverem, 130 milhões de brasileiros viverão acima do peso.
“As taxas de obesidade quase triplicaram nos últimos 50 anos, e até 2030 mais de 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo devem ser obesos. Isso cria uma tensão econômica significativa, no Brasil e no mundo, devido às doenças não transmissíveis associadas. A causa raiz é um desequilíbrio no gasto de energia, devido a uma interação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida”, informa Valezi.
Indicação
Os critérios previstos nas portarias 424 e 425 do Ministério da Saúde para realização da cirurgia bariátrica pelo SUS são Índice de Massa Corporal (IMC) de 40 Kg/m², com ou sem comorbidades, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos. As portarias também permitem a indicação para cirurgia bariátrica de pacientes com IMC > 35 kg/m2 e comorbidades com alto risco cardiovascular, diabetes e/ou hipertensão arterial de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas ou outras que não tenham tido sucesso no tratamento clínico.
O paciente precisa ainda seguir, obrigatoriamente, um programa multidisciplinar de acompanhamento, que envolve mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos e cuidados com a saúde mental.
Como é realizada a cirurgia bariátrica e metabólica
A cirurgia bariátrica é um dos principais tratamentos para a obesidade severa ou mórbida e pode ser realizada por meio de diferentes técnicas cirúrgicas, sendo o bypass gástrico e a gastrectomia vertical as mais utilizadas. Um dos grandes diferenciais nesta força tarefa é que todas as cirurgias serão realizadas por videolaparoscopia (técnica minimamente invasiva). Na cirurgia aberta, o médico precisa fazer um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente. Na videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. Trata-se de uma técnica menos invasiva e mais confortável para o paciente, com um tempo de recuperação mais breve, com alta hospitalar antecipada e redução dos riscos de complicações.
Saiba mais em sbcbcm.org.br
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Dezembro Vermelho: entenda por que o sexo seguro ainda deve ser priorizado
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Relação sexual desprotegida é a causa principal de ISTs. Novos casos de HIV se concentram entre jovens de 15 a 24 anos.
Nos últimos anos, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) apresentaram aumento substancial em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Além de enfatizar ações contínuas de prevenção e tratamento, a campanha Dezembro Vermelho contribui para a luta contra o estigma e a discriminação associados às ISTs, em particular ao HIV. Diante do aumento de casos, sobretudo entre os jovens, Alexandre Cunha, infectologista e consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, reforça a importância de se prevenir e cuidar da saúde sexual, com atenção ao sexo seguro.
“O sexo seguro, principalmente através do uso de preservativos, é crucial para a prevenção das ISTs. Apesar dos avanços em tratamentos e profilaxias, como a PrEP para o HIV, a camisinha continua sendo a forma mais acessível e eficaz de evitar a transmissão de infecções”, destaca Cunha. O especialista acrescenta que a prática do sexo seguro contribui para reduzir estigmas das ISTs, possibilitando uma abordagem mais saudável e responsável da sexualidade.
Causadas por mais de 30 vírus ou bactérias, essas infecções são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual, podendo ocorrer transmissão da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as ISTs mais comuns são a tricomoníase, clamídia, gonorreia e sífilis. Todas são tratáveis e curáveis, se o diagnóstico for precoce e o paciente tiver boa adesão ao tratamento. O HIV continua sendo a maior ameaça: não tem cura e requer a utilização de medicamentos para controle da carga viral.
“As ISTs causam impacto sério na saúde, podendo evoluir de forma grave e gerar sequelas quando não diagnosticadas e tratadas precocemente. Grande parte delas não apresenta sintomas facilmente percebidos, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento”, revela. Como a prevenção continua sendo a melhor abordagem na luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis, é preciso adotar medidas preventivas para reduzir o risco de transmissão dessas infecções.
Confira dicas práticas para se prevenir das ISTs:
Preservativos: o uso correto e consistente do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais é uma das formas mais eficazes de proteção.
Testagem regular: realizar testes regularmente para ISTs, sobretudo após relações sexuais desprotegidas, exposição de risco ou múltiplos parceiros.
Imunização: vacinar contra aquelas ISTs disponíveis, como HPV e hepatite B, é considerada outra medida relevante de prevenção.
Educação: compartilhar informações sobre contágio, risco, atendimento em saúde e ações preventivas ajuda na conscientização e proteção de todos.
Tratamento: tratamento adequado e imediato das ISTs para evitar complicações e transmissão a outras pessoas.
Exames para detecção de ISTs
O primeiro passo para o diagnóstico é o exame clínico realizado pelo médico, no qual são avaliados os sinais físicos, os sintomas e o histórico do paciente. Exames complementares são necessários para chegar a um diagnóstico conclusivo, compreendendo exames laboratoriais por meio de amostras de sangue, urina, secreções ou biópsias. Com o avanço da tecnologia, sobretudo na área molecular, é possível detectar agentes causadores de ISTs por meio de painéis moleculares, com maior sensibilidade em comparação a metodologias tradicionais.
Para incentivar a testagem e promover o acesso de mais pessoas aos cuidados com a saúde, o Sabin promove a campanha “Melhor que prever é prevenir”. Até o final de dezembro, são oferecidos pacotes promocionais de exames para o diagnóstico das principais ISTs, como HIV, sífilis e hepatite, além da vacina contra o HPV com descontos especiais.
Situação epidemiológica das ISTs
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022 foram notificados mais de 40 mil novos casos de HIV no país, com aumento de 17% em relação a 2020. Os casos se concentram, sobretudo, em jovens de 15 a 24 anos. Além do HIV, outras ISTs, como sífilis, gonorreia e clamídia, têm demonstrado crescimento preocupante. A OMS estima que mais de 1 milhão de ISTs curáveis e não virais ocorrem diariamente no mundo em pessoas com idade entre 15 e 49 anos.
Sobre o Grupo Sabin
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades. O Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde - solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
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