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Conheça a história de Agaciel Maia

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Casado, pai de três filhos e avô de quatro netos, o economista Agaciel da Silva Maia, depois de 33 anos no Senado Federal, onde fez uma brilhante carreira, foi eleito, em 2010, deputado distrital pela primeira vez com mais de 14 mil votos. Em 2014, foi reeleito para mais um mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde já ocupou o cargo de Vice-Presidente e hoje está em seu terceiro mandato a frente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, uma das mais importantes e cobiçadas comissões da Casa de Leis. Seu trabalho tem sido exemplar, elogiado e reconhecido pela população e pelos colegas parlamentares.

Na Câmara, Maia é o atual Líder de Governo e tem exercido um trabalho de excelência, ajudando a mudar o quadro da capital do País, coordenando e articulando diversos assuntos e ajudando a melhorar a qualidade de vida da população.

Mas, nem sempre a vida lhe foi tão fácil. Nordestino, chegou ainda jovem na nova capital e, como muito de seus conterrâneos, teve que lutar para estudar, trabalhar e galgar os caminhos para o sucesso.

Filhos de pequenos agricultores, João Gonçalves Maia, conhecido como seu João Dino, e dona Anunciada, Agaciel nasceu no pequeno sítio da família em Bom Lugar, município paraibano de Brejo do Cruz, entre os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.

As primeiras letras, Agaciel Maia aprendeu no Grupo Escolar Padre João Maria, na pequena cidade de Jardim de Piranhas, no RN, distante 12 quilômetros do sítio onde morava. Época difícil e de grandes dificuldades. Época de começar a dar os primeiros sinais de persistência, pois o único meio de transporte, para ele e os irmãos percorrerem os 12 quilômetros de chão batido para chegarem à escola, era a cavalo.

As dificuldades não paravam por aí. Com apenas 12 anos de idade perdeu o pai, que faleceu subitamente, deixando sua mãe com a responsabilidade de criar e prover a educação de 15 filhos.

Diante da dura realidade, foi a hora de Agaciel seguir para a cidade de Caicó (RN), onde foi morar na Casa do Estudante para fazer o curso ginasial. Além de estar longe da família, o dinheiro era curto, mas a vontade de vencer era enorme.

Quatro anos depois era chegada a hora de dar um passo um pouco maior. Apreensivo, mas esperançoso, juntou as poucas coisas que tinha e seguiu rumo a Brasília, onde foi morar com um dos irmãos.

Na nova capital, o rapaz nordestino teve que se empenhar para estudar e trabalhar. Em 1977 foi aprovado em concurso público e ingressou no Senado Federal como auxiliar de escritório. Sua garra, persistência e dedicação falaram mais alto e logo foi promovido, primeiro para o cargo de Adjunto Administrativo para depois ocupar o de Técnico de Planejamento, até chegar, com sua vontade de vencer, a Analista Legislativo.

Paralelamente, continuava seus estudos. Esse, acreditava, não podia parar, afinal era o passaporte para uma vida melhor. Em 1979, ingressou no curso de Economia, na Universidade Católica de Brasília. Ao concluir, fez três cursos de pós-graduação: Auditoria Interna e Externa, Administração Financeira e Administração Pública, este último na Fundação Getúlio Vargas.

Como sempre acontece, o tempo foi passando e, dez anos depois, o menino nordestino que chegara trazendo na bagagem muitos sonhos e esperanças, assumiu a direção da Gráfica do Senado, onde permaneceu por nove anos.

Ao longo dos 33 anos como servidor do Senado Federal, Agaciel ocupou diversos cargos na instituição. Foi auditor da Secretaria Especial de Editoração e Publicações, onde também exerceu a função de diretor executivo (87/95), presidente do Conselho de Administração do Senado Federal, vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa Oficial (95/97), diretor responsável pelas publicações oficias da Assembleia constituinte (87/88) e membro do Conselho Consultivo da Anatel.

Suas vitórias, depois de tantas lutas, não iam parar por ali. Em 1995, por indicação do então presidente do Senado Federal, senador José Sarney, Agaciel Maia assumiu o mais alto posto daquela Casa, o de diretor geral.

Uma nova etapa – Desde 2010, Agaciel Maia ocupa uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa. Foi o início de uma nova etapa. Nessa nova trajetória, sua principal bandeira está voltada, principalmente, para os jovens, pois como sempre diz em seus discursos, é muito mais vantajoso o Governo investir nos jovens, proporcionando-lhes oportunidade de estudar em um turno e trabalhar no turno inverso, como menor aprendiz, aprendendo uma profissão que o qualifique para o mercado de trabalho. Tanto fez em sua luta incessante que conseguiu convencer o Governo do DF a implantar o Programa Jovem Candango, que nos últimos anos já contratou mais de 4 mil jovens, dando-lhes oportunidade do primeiro emprego e de continuar seus estudos.

Veja o que disse sobre este assunto o parlamentar: “Um jovem aprendiz se sente feliz em aprender uma profissão e ser remunerado com um salário mínimo, pois afinal é a época em que está começando a namorar e a vaidade é grande. O custo com esse jovem é um investimento e infinitamente menor do que se gasta, hoje, para manter um presidiário”.

Fonte: Agaciel Maia

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, voltou a criticar o governo federal durante o Fórum Brasil | Transição Energética, realizado pelo Lide Brasil e Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel. Com o tema “Transição energética e desenvolvimento urbano”, o evento reuniu políticos e empresários na manhã desta quarta-feira (4).

Retomando as críticas feitas na terça-feira (3), durante a 4ª Reunião de Governança Codese-GDF, Ibaneis Rocha preferiu abordar a possibilidade de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), no bojo do pacote de cortes nos gastos, anunciado semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Saiu da cabeça de alguém pouco iluminado do governo federal a ideia de atrapalhar o DF mais uma vez. Há um ano e três meses, com o apoio da classe política e empresarial, com o Paulo (Octávio) nos ajudando, nós vencemos essa batalha no Senado, porque havíamos perdido na Câmara, e conseguimos manter a correção do FCDF, na forma originária”, lembrou. “Aquela medida legislativa deu a verdadeira independência do DF, que vivia, até aquele momento, de favores do governo federal. E o que busca hoje este mal iluminado à frente do governo federal? Simplesmente retroceder e colocar novamente, não os governos, mas a população do Distrito Federal a serviço do governo federal. Eles não conseguem admitir que a capital da República não seja submissa a eles”, completou.

Ibaneis reclamou da medida impositiva do governo Lula. “Não houve diálogo nem com a bancada deles aqui. É uma medida absurda do ponto de vista legal, financeiro e conceitual. A comparação feita, pelo ministro Fernando Haddad e por alguns da equipe econômica, com os fundos de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste destoa totalmente da finalidade do FCDF. Os primeiros são para desenvolvimento e investimento para que estas regiões mais carentes possam ter sustentabilidade e uma economia que gera emprego e renda. Já o FCDF é um fundo de custeio para as forças de segurança, a saúde e a educação da capital. Essa característica é que traz a necessidade de manutenção da sua forma de correção”, afirmou, apontando o risco de achatamento destas categorias e elogiando a posição tomada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que defendeu a manutenção das regras do FCDF.

As críticas do governador encontraram eco junto aos outros participantes da solenidade de abertura do Fórum Brasil. O decano do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Gilmar Mendes, reforçou o papel de Brasília e do Fundo Constitucional do DF.

“Em apoio às palavras do governador Ibaneis que é preciso entender o papel de Brasília no contexto geral. E foi neste cenário que se pensou, no governo Fernando Henrique Cardoso, no Fundo Constitucional, para estruturar Brasília de maneira adequada, tanto com responsabilidade fiscal. Brasília podia se tornar um centro de criminalidade, infelizmente, e por isso era ter condições de desenvolvimento”, rememorou

O ministro destacou ainda os desafios sociais enfrentados pela capital, como o Sol Nascente, maior favela do Brasil. “Não é um título que a gente queira ter. É preciso que os fundos sejam bem aplicados e que haja atenção em relação a esta temática. Brasília é importante para o desenvolvimento nacional, desde o projeto de Juscelino Kubitschek. O País ainda não percebeu o estadista grandioso que ele foi”, completou.

Para Paulo Octávio, presidente do lide Brasília e co-anfitrião do encontro, a alteração causa insegurança jurídica. “Na época, como deputado e depois senador, ajudei a fazer o Fundo, no governo Fernando Henrique Cardoso. O último ato dele como presidente da República, em dezembro de 2002, foi sancionar a criação do Fundo, que foi apoiado por todos os parlamentares, da Câmara, do Senado. O FCDF veio beneficiar uma cidade que nasceu para ser a capital da República e, de repente, querem mudar a forma dos reajustes, como está acontecendo agora. Isso aconteceu ano passado, nós conseguimos ganhar no Congresso, e a gente conseguiu reverter a situação. E agora, de repente, vem nesse pacote uma nova ameaça”, destacou.

“Como o governador Ibaneis colocou bem, é um prejuízo que vai aumentar a cada ano. Começa com prejuízo de R$ 1 bilhão, depois vai aumentando, porque a forma do reajuste será diferenciada e, logicamente, teremos menos recursos. É muito grave para uma cidade de crescimento, que não tem indústrias, que nasceu para ser a sede das embaixadas, da Justiça do nosso País e do governo. Brasília não pode ser comparada com outras capitais. Ela é diferenciada desde a sua criação. Nós temos que respeitar e parar de mudar as leis de acordo com o governante que está no momento”, disse.

O empresário confia que Congresso vai encarar com seriedade o assunto. “O partido a que pertenço, o PSD, já deu o total apoio para a não aprovação dessa mudança. Eu tenho certeza que os outros partidos também vão fazer o mesmo. É uma questão muito séria e não pode ser tratada da forma como vem sendo”, disse. Ele avaliou ainda que o ajuste nas contas públicas não precisa prejudicar a cidade.

“Brasília, dentro do panorama da redução de gastos de R$ 70 bilhões, é muito pequena. Não é prejudicando uma cidade que você vai fazer esse ajuste. Eu acho que a economia tem que vir de outras áreas, onde se gasta mais. Acho que o governo tem a sua equipe econômica para analisar e há forma de reduzir. Os orçamentos de alguns ministérios são imensos, então acho que se pode fazer um ajuste fiscal sem prejudicar uma cidade. É essa contrariedade que levamos ao governo federa. Não é justo mexer com uma cidade, com um projeto que já está aprovado, que é constitucional, que foi já discutido há tanto tempo. Não devemos atrapalhar uma coisa que funciona bem”, concluiu

Avanços e desafios na transição energética
Tema principal dos debates, os avanços e desafios da transição energética no Brasil foram foco de dois painéis. A energia limpa, especialmente a solar e a eólica, foram o foco das soluções para transformar o Brasil em um líder global. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, a importância da energia limpa é clara especialmente a solar e a hidrelétrica. Ele também alertou para os riscos das mudanças climáticas, citando que enchentes e secas são sinais de que políticas ambientais são urgentes.

Anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), o governador do Pará, Helder Barbalho, abordou o mercado de créditos de carbono. No estado, já foram certificadas 300 milhões de toneladas de carbono, com 12 milhões comercializadas por cerca de R$ 1 bilhão. “Esse mercado representa uma nova economia para o Pará, beneficiando comunidades e incentivando práticas sustentáveis”, disse o governador, que atribuiu o resultado à redução do desmatamento.

Ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates falou dos na transição energética no Brasil. Apesar do potencial do País nos campos de energia eólica e solar, é preciso um planejamento regional que pode gerar tensões. “Cada região precisará resolver suas demandas energéticas de forma local, o que pode gerar conflitos, especialmente em um país com matrizes tão diversas”, afirmou. Ele também cobrou uma estratégia clara para que o Brasil use sua posição privilegiada de forma eficaz.

O economista Roberto Giannetti, head do Lide Infraestrutura, falou do avanço das tecnologias de hidrogênio verde e baterias estáticas, que serão braços essenciais na transição energética. “O hidrogênio verde será fundamental para setores como a mobilidade urbana e a indústria. E as baterias estáticas resolverão problemas de intermitência na geração de energia renovável, como solar e eólica”, disse.

Paulo Octávio falou do crescimento da energia solar na capital federal. Atualmente, 20% dos empreendimentos em Brasília utilizam energia solar. E em seus próprios empreendimentos a energia é 100% solar. “A energia solar é uma fonte limpa, econômica e sustentável, que oferece redução de até 20% nos custos para os consumidores”, afirmou.

Ele também defendeu o planejamento antes da criação de bairros, para melhorar a vida dos cidadãos e apoiar a transição energética. “As cidades crescem no Brasil, muitas vezes, de forma desordenada. Discutir o planejamento futuro de como o cidadão vai viver melhor nas cidades é um grande tema. Acho que todos os prefeitos têm que participar. Porque o urbanismo é uma questão social e de qualidade de vida das pessoas”, destacou.

“Nós vivemos em uma cidade que foi planejada, talvez com a melhor qualidade de vida do mundo. O projeto inicial foi respeitado, a cidade foi tombada e continua sendo preservada por todos os governos que por aqui passam. O que está em jogo é o homem e a qualidade das pessoas. Eu defendo, inclusive, que as cidades sejam planejadas. Não adianta construir cidades espalhadas porque depois o governo não tem condições de levar a infraestrutura”, concluiu.

Fonte: Ascom Paulo Octávio

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