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Conheça Mayara Noronha, a próxima primeira-dama do Distrito Federal

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Grávida de 8 meses, a jovem advogada de 30 anos diz pretender tocar projetos sociais no GDF e aconselhar o marido em decisões para a cidade

Michael Melo/Metrópoles

Avassaladora. Assim é possível definir a vitória de Ibaneis Rocha (MDB) nas Eleição 2018. Há três meses, o advogado era praticamente desconhecido pela população do Distrito Federal, mas conseguiu convencer 1.042.574 eleitores – votação obtida no segundo turno – de que é o melhor nome para governar a cidade a partir de 1º de janeiro de 2019.

Entre as pessoas mais próximas que incentivaram o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional DF (OAB-DF) a chegar ao Palácio do Buriti, uma se manteve discreta durante toda a corrida ao GDF: Mayara Noronha de Albuquerque.

A jovem advogada de 30 anos será a próxima primeira-dama do DF. Companheira do chefe do Executivo local eleito, está grávida de Mateus, que nascerá em dezembro. Filha única de um casal de servidores públicos, foi criada em Taguatinga e sempre estudou em escolas públicas.

Mesmo demonstrando desconforto com microfone e câmeras, aceitou conceder uma entrevista exclusiva ao Metrópoles. Durante 50 minutos, falou da sua relação com Ibaneis, avisou que não terá papel meramente figurativo no governo e garantiu que será implacável na cobrança ao marido por melhorias na cidade. “Principalmente na segurança.”

Mayara tem motivos para desejar um DF com menos crimes. Em 8 de março de 2017, foi vítima de sequestro relâmpago em Taguatinga, quando deixava um laboratório onde fazia exames de sangue. A defensora ficou 20 minutos sob poder de dois bandidos. Só foi solta após passar o cartão e a senha bancária para os criminosos. “Foi algo que me traumatizou”, conta.

Confira a entrevista com a nova primeira-dama do DF

Onde nasceu e foi criada
Nasci no Hospital Santa Luzia e fui criada em Taguatinga Sul. Depois, mudei para Taguatinga Norte e cheguei a morar no Park Sul, antes de morar aqui no Lago Sul.

Onde estudou nos ensinos fundamental e médio?
Pelo fato de meus pais serem servidores, sempre trabalharam no Plano Piloto. Então, estudei na Escola Normal de Brasília, passei pelo no Caseb [Centro de Ensino Médio Elefante Branco] e depois estudei em Taguatinga Sul, sempre em escolas públicas. Meu curso de idiomas foi feito o CIL [Centro Interescolar de Línguas].

E a faculdade?
Fiz na Unieuro. Peguei algumas matérias no campus da L4 Sul, mas grande parte do meu curso foi feito em Águas Claras. Formei-me em julho de 2012 e passei no exame da OAB-DF na primeira tentativa. Logo em seguida, comecei a exercer a profissão.

Está preparada para sair do anonimato?
É uma pergunta difícil, porque comecei a entender a dimensão disso tudo agora. Talvez, por inocência, imaginei que o cargo seria dele e pronto. Agora, estou um pouco assustada.

Pretende ter alguma função no governo?
Pretendo, sim, me envolver. Talvez no primeiro ano eu não consiga ter uma participação tão ativa em função do Mateus, mas quero desenvolver trabalhos voltados para os deficientes, para as crianças e para as mães.

Tem hobby?
Gosto muito de música e teatro, e descobri isso no Ibaneis também. Ele é bem eclético e, quando está relaxado, gosta de ouvir músicas bem antigas.

É religiosa?
Sou católica [diz mostrando um pingente da Catedral Metropolitana de Brasília], frequento a igreja da 615 Sul todos os domingos, mas também amo grupo de orações de evangélicos. Apesar de me considerar católica, vou onde me sinto bem.

Como você e Ibaneis se conheceram?
Nos conhecemos pelo lado profissional. Fui apoiadora dele na campanha da OAB, em 2012. Quando passei no exame de Ordem, fui abordada por advogados que buscavam apoio para Ibaneis. Depois de um tempo, trabalhei no escritório dele.

Ele é exigente no trabalho?
Ele exige muito e é extremamente formal no ambiente de trabalho, não passa a mão na cabeça. Já fui muito cobrada.

O que vocês fazem no tempo livre?
Temos gostos parecidos. Gostamos bastante de viajar e conhecer novos restaurantes. Frequentamos a Trattoria da Rosário, Tejo, Lake’s e Dom Francisco. Também gostamos muito de receber amigos: ele mesmo cozinha, e o happy hour quase sempre acontece aqui em casa mesmo, com ele cozinhando, ouvindo música e recebendo amigos.

Tem redes sociais?
Excluí todas as minhas redes sociais há dois anos. Há pouco tempo, voltei a criar um Instagram, mas raramente entro. Rede social é um vício, e depois que você sai e volta, não é a mesma coisa. Não sinto necessidade, a não ser por meio de comunicação, que é o WhatsApp, porque facilita o trabalho, o contato com a família.

A criação do Mateus será diferente pelo fato de ser filho de um chefe de Estado?
Acho que vai alterar, sim, a forma de criá-lo. É algo que acaba alterando na questão da liberdade da criança. Fui criada solta, brincando de pique-esconde, patins e andando de bicicleta em Taguatinga. Meu filho não vai poder viver isso da mesma forma.

Onde você trabalha?
Sou coordenadora-geral de uma comissão no Ministério dos Direitos Humanos que analisa processos a fim de conceder pensão para quem teve hanseníase e foi internado compulsoriamente até 31 de dezembro de 1986. Gerencio 14 relatores nessa área. Os encontros para julgar essas ações ocorrem a cada dois meses.

Pretende continuar na pasta?
Sei das dificuldades, principalmente no primeiro ano. Vou ser mãe, coordenadora no ministério e não sei como vai ser minha atribuição com o Ibaneis no governo. Se der para conciliar tudo isso, vou fazer.

Você aconselhou Ibaneis na campanha?
Assistia a todos os debates e leio todas as matérias. Toda noite, quando tínhamos algum momento, conversávamos. Dependia muito do ânimo dele. Às vezes, quando estava muito nervoso, eu anotava no celular e fazia meus apontamentos no café da manhã do dia seguinte.

E ele costuma ouvir conselhos?
Ele não gosta muito de ser corrigido, mas ouve. Na hora, rebate os argumentos, mas depois faz uma autocrítica e muda o raciocínio.

E durante o governo, pretende opinar?
Vou ver como vai funcionar na prática. Se eu tiver condições, sim. Ele acerta muito, mas nos erros não costumo me omitir.

Tem preocupação de ter um filho com pai não tão presente em função do cargo que ocupará?
O Mateus foi desejado. Quando estávamos tratando desse assunto de maternidade, ele não tinha a intenção de ser governador. De repente, a vida deu esse giro e acho que ele não vai conseguir ser um pai tão participativo, mas quando estiver dentro de casa, vai se esforçar, sim, para dar o máximo como pai. Eu espero isso dele.

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Mayara Noronha e Ibaneis Rocha serão pais de Mateus, que nascerá em dezembro

Anda com seguranças?
Agora, sim, mas tive muita resistência. Nunca passou pela minha cabeça e achava que nem tinha jeito para isso. Mas, como a campanha foi tomando uma certa proporção, por aconselhamento da equipe, comecei a andar com segurança.

Pretende casar no papel e no religioso?
A gente estava conversando sobre casamento antes da gravidez, mas daí veio a eleição. Não definimos data nem local, mas sonho com esse momento, sim.

Como recebeu as denúncias contra Ibaneis durante a campanha?
Me assustei um pouco, mas ele me preparou e já havia alertado sobre essas possibilidades. Mesmo assim, ficava assustada, mas me sentia calma quando via a tranquilidade dele para explicar tudo.

Na sua opinião, quais as principais carências da cidade?
Saúde e segurança. Eu, infelizmente, fui vítima de sequestro relâmpago. Sou uma das eleitores que vai ficar muito no pé dele para melhorar a segurança no DF. Em 8 de março de 2017, no Dia da Mulher, fui fazer um exame de sangue em Taguatinga e acabei abordada por um casal quando saía do carro. Fiquei entre 15 e 20 minutos em poder deles. Eles eram objetivos e queriam tudo de valor: joias, o que tinha no carro, dinheiro. Fui obrigada a dar o cartão e anotar a senha bancária num papel. Eles sacaram R$ 1,5 mil. Não me agrediram, mas foi algo que me marcou muito.

Alguns dizem que Ibaneis gosta de esbanjar dinheiro. É verdade?
Ele gosta do que é bom, filtra o que é bom, tem bom gosto. Tem vaidade no vestuário e sempre está impecável. Hoje é visto como poderoso, mas, no cotidiano, é extremamente simples.

Por que você acha que Ibaneis pode ser um bom governador?
Porque ele faz tudo com amor. Muita gente pergunta por que ele, com boa estrutura financeira e bem-sucedido profissionalmente, decidiu entrar na política. É um homem movido a sonhos e com vontade de servir. É extremamente inteligente, tem raciocínio rápido e odeia burocracia. O DF precisa de um homem com essa capacidade operacional. E eu vejo isso nele.

Fonte: Metropolis

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

 

De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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