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Distritais denunciam falta de uniforme nas escolas do DF

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Na sessão ordinária desta terça-feira (20), o plenário da Câmara Legislativa reverberou críticas sobre o uniforme oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a estudantes de escolas públicas. O deputado Gabriel Magno (PT) relatou que as unidades receberam peças avulsas: o kit completo – com camisetas, regatas, shorts, calças e agasalhos – ainda não chegou, mesmo com os alunos iniciando o segundo semestre.

“A direção das escolas foi obrigada a assinar atestando que recebeu. Depois tiveram que abrir chamado no Sistema Eletrônico de Informações para dizer que veio faltando, com números errados e com qualidade questionável”, afirmou Magno.

Na sequência, o parlamentar Chico Vigilante (PT) retomou o tema e apresentou um caminho para lidar com a situação. Em reunião com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, aventou-se a possibilidade de incluir o valor para o uniforme no Cartão Escolar.

“Vai dar emprego para a população e pequenas fábricas no DF, além de ter uma qualidade muito melhor. Em vez dessas licitações que trazem uniforme de péssima qualidade, que possa ser adquirido através do cartão”, defendeu.

O Cartão Material Escolar é fruto do Programa de Benefício Educacional-Social. Atualmente, destina-se a estudantes regularmente matriculados na rede pública DF, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Bolsa Família ou programa similar do Governo Federal.

O benefício contempla estudantes de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação especial. As Secretarias do DF de Desenvolvimento Social (Sedes), de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) operacionalizam o auxílio.

Fonte: CLDF

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Aprovação de Orçamento de R$ 66,6 bi para 2025 encerra ano legislativo e dá início a recesso

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Posse da nova Mesa Diretora é, pela primeira vez, em 6 de janeiro

Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal debateu e aprovou em plenário, nesta terça-feira (10), o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do DF para 2025, a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA). Matéria do PL nº 1.294/2024, de iniciativa do Poder Executivo, o Orçamento total estimado para o próximo ano é de R$ 66,678 bilhões – R$ 5,5 bi a mais do que o previsto para 2024.

A aprovação da peça orçamentária em dois turnos e redação final é um pré-requisito para o encerramento do ano legislativo e o início do recesso parlamentar. A deliberação foi precedida por ampla discussão e questionamentos sobre o cumprimento de mínimos constitucionais, de percentuais previstos na Lei Orgânica e outros questionamentos orçamentários.

De acordo com as regras acertas pelo Colégio de Líderes, cada distrital apresentou, no máximo, 30 emendas à proposta, até o limite de R$ 30,1 milhões. Foram apresentadas mais de 600 emendas ao texto original do Buriti.

A receita própria do DF está dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,635 bilhões), seguridade social (R$ 9,281 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,684 bilhão), totalizando R$ 41,600 bilhões. Já o repasse do Fundo Constitucional do DF está estimado em R$ 25,078 bilhões.

Os recursos do Fundo são destinados a financiar as áreas de segurança pública, saúde e educação. O maior montante será destinado à Segurança, com R$ 11,495 bilhões: 45,84% do total. Em seguida, a área de Saúde receberá R$ 8,135 bilhões, o que corresponde a 32,44%. Já a Educação ficará com 21,72%, ou seja R$ 5,447 bilhões.

Sessão de Posse

Em 6 de janeiro, a CLDF dá posse à Mesa Diretora do biênio 2025/2026 (agora, com sete cadeiras) e aos integrantes das comissões permanentes. O ano legislativo tem início, no entanto, em 1º de fevereiro, com a primeira sessão ordinária em 4 de fevereiro, às 15h.

Denise Caputo – Agência CLDF

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