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Ao contrário do GDF, UnB recomenda demolição de viaduto do Eixão

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Estudo realizado pela comissão formada por professores da Universidade de Brasília apontou deterioração em grau “muito crítico”

  • Michael Melo/Metrópoles

“Pela nossa avaliação, levando em conta os ensaios e a simulação numérica, a gente acha que é melhor fazer uma demolição. A nova solução tem de ser e parecer segura para a população”, afirmou o professor José Humberto Matias de Paula, durante coletiva na tarde desta quarta-feira (7/3).

Com base nas análises realizadas com amostras do concreto do elevado, os profissionais apontam que o grau de deterioração da construção recebeu pontuação de 240. Membro do grupo responsável pelas análises, Marcos Honorato de Oliveira destaca ser um índice altíssimo. “Até 100, é crítico. A aplicação da metodologia apresentou uma pontuação de 240. O grau de deterioração da estrutura, portanto, é muito crítico”, diz o integrante da comissão.

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De acordo com o professor Marcos Honorato, a orientação enviada nesta quarta-feira (7) ao Executivo local é para derrubar todos os oito tabuleiros de lajes — o que desabou foi parte da sétima laje, segundo o docente — , sete pilares de concreto e dois encontros. O estudo será agora remetido à reitora, Márcia Abrahão, para ela decidir o que fazer.

Marcos Honorato avalia não haver risco de novos desabamentos por conta das medidas emergenciais tomadas logo após parte da estrutura ir ao chão. “Se o viaduto não estivesse completamente escorado, haveria risco eminente de desabamento”, frisa.

A perícia técnica aponta que infiltração causou desgaste do aço, responsável por causar a queda. O concreto, por outro lado, “encontra-se intacto”, segundo Cláudio Pereira, diretor do
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB.

A UnB produziu uma animação para expor o passo a passo da ruína do viaduto da Galeria dos Estados. Confira:

Divergência
A avaliação da UnB, portanto, é contrária à divulgada pelo GDF. Na última sexta-feira, o Executivo informou que a estrutura não está totalmente comprometida e, portanto, será recuperada. Na ocasião, o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Márcio Buzar, disse que os pilares serão reaproveitados na reconstrução do elevado.

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Nos próximos dias, será elaborado um projeto. A ideia é definir o valor da obra e lançar licitação para o serviço. “Será uma licitação rápida. Pretendemos começar as obras em dois meses”, afirmou Buzar, na sexta. O Metrópoles ainda não conseguiu contatar o diretor do DER nesta quarta (7).

Presidente da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa (CLDF), o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Podemos) informou que irá cobrar explicações do DER sobre a divergência entre as conclusões da UnB e do comitê formado por órgãos do Distrito Federal para decidir o que fazer com o viaduto.

A Casa Civil disse que não irá se pronunciar ainda pois não teve acesso ao relatório da UnB.

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

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De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

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A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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