DISTRITO FEDERAL
SLU melhora tratamento do chorume e obtém outorga para ampliar vazão


A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) concedeu nova outorga permitindo ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) ampliar a quantidade de efluente de chorume tratado no Rio Melchior. Até então, a outorga concedida no início deste ano permitia tratar até 1.293 m³ de chorume por dia. Com essa nova decisão, publicada no início desta semana, o SLU vai poder tratar 2.210 m³ por dia.
Atualmente, no Aterro Sanitário de Brasília, existe uma estação de tratamento de chorume operado pela empresa Hydros Soluções Ambientais, conforme contrato regular assinado no final de outubro deste ano. A contratação já previa essa ampliação de capacidade, que vai permitir ao SLU tratar o chorume diário produzido no aterro em épocas de estiagem e de chuva, assim como o passivo de chorume armazenado nas lagoas construídas no local.
De acordo com a gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida, a nova permissão só foi autorizada depois de importantes melhorias no processo de tratamento do chorume. “Como melhoramos o padrão de tratamento, nos foi permitido lançar um volume maior, o que não vai causar impacto ambiental”, explicou.
Atualmente, no Aterro Sanitário de Brasília, existem dez lagoas que armazenam cerca de 48 mil m³ de chorume. Esse volume representa parte do chorume tratado diariamente, que precisa passar por um processo de decantação, mas também um passivo que foi gerado após a suspensão do tratamento pela Caesb, em maio do ano passado. Até uma contratação emergencial, o chorume foi armazenado em lagoas.
“Hoje estamos com uma margem de armazenamento muito boa. O passivo tem diminuído, então o risco de vazamento é mínimo. Não vou dizer que não existe, porque toda atividade existe risco, mas o que a gente passou nas chuvas passadas jamais vai se repetir. Primeiro porque nós temos um contrato que permite tratar tudo o que tiver de chuva e um contrato que permite tratar o passivo. Com essa outorga, vamos terminar de sanar todos os problemas que a gente tinha com o passivo acumulado”, afirmou a gerente do SLU.
*Com informações do SLU


DISTRITO FEDERAL
Para justificar dificuldade de vacinação, subsecretário de Saúde do DF superestima população de idosos

O subsecretário de Vigilância à Saúde informou quase o dobro da quantidade de pessoas com 60 a 65 anos que vivem no DF

“É simples: estamos recebendo uma média de 60 mil doses por semana. É só multiplicar por uma população, de 65 a 60 anos, em torno de 400 mil habitantes, a gente já consegue fazer uma projeção de um mês e meio, no mínimo, para que nós consigamos chegar aos 60 anos. Isso é o meu cálculo racional”, afirmou Divino Valero.
Ritmo da imunização
A vacinação no DF começou num ritmo que posicionou a capital entre as primeiras unidades da Federação com o melhor desempenho na imunização. Em fevereiro, o DF chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking em distribuição de vacina, mas, dois meses depois, caiu para a 15ª posição, conforme os dados do Portal Covid-19 no Brasil, atualizados com informações de órgãos oficiais.
O Distrito Federal vacinou, até terça-feira, 329.639 pessoas com a primeira dose, quantidade que representa 10,79% dos moradores. O Rio Grande do Sul é a unidade da Federação que mais imunizou seus cidadãos, até o momento: 15,47%.
Veja o ranking das UFs:

O Distrito Federal está na 15ª posiçãoReprodução/Portal Covid-19 no Brasil

O Rio Grande do Sul ocupa o 1º lugar no ranking das unidades da Federação que mais vacinam contra a Covid-19 no BrasilReprodução/Portal Covid-19 no Brasil

O outro lado
Questionada pela coluna Grande Angular sobre a expressiva queda no ranking de vacinação, a Secretaria de Saúde informou que guarda 163 mil doses para usá-las como segunda aplicação, no caso de quem já passou pela primeira etapa.
Segundo a pasta, a reserva dos imunizantes para a segunda dose é orientada por meio de Informes Técnicos do Ministério da Saúde, expedidos quando novas remessas de vacina são enviadas para os estados.
Em nota, a Secretaria de Saúde do DF pontuou que o subsecretário Divino Valero “se equivocou neste momento da reunião ao falar ‘400 mil habitantes’, uma vez que, ao longo do próprio debate com os deputados, ele já havia falado o número de 136 mil pessoas de 60 a 65 anos”.
“Portanto, considerando este público a ser vacinado e o quantitativo de doses que o Ministério tem encaminhado para ser usado como D1 [primeira dose], a expectativa é que leve cerca de um mês e meio para vacinar todo o grupo de 60 a 65 anos com D1. O subsecretário destacou ainda que, caso haja o envio de um quantitativo maior de doses, o Distrito Federal tem capacidade plena para realizar a vacinação de forma célere”, pontuou.
Sobre a queda no ranking das UFs que mais vacinam, a pasta respondeu que o DF “segue à risca as determinações do Ministério da Saúde quanto ao uso das vacinas em primeira e em segunda dose”. “Até o momento, não houve qualquer documento do órgão federal que libere o uso da D2 [segunda dose] como D1”, afirmou.
“Em segundo lugar, o Distrito Federal está vacinando um quantitativo alto de pessoas do Entorno e de outros estados. Só em primeira dose, já foram vacinadas mais de 38.318 pessoas de fora. Em terceiro lugar, a Secretaria de Saúde considera que estão subestimados alguns públicos-alvo usados pelo Ministério da Saúde para cálculo de percentual de vacinas. Entre eles, os de profissionais de saúde”, frisou.
De acordo com a Secretaria de Saúde, há em estoque, atualmente, 123 mil doses para segunda aplicação, na Rede de Frio Central, e outras 40 mil doses D2 já estão distribuídas nas Regiões de Saúde.
“O Ministério da Saúde, até o momento, não encaminhou qualquer documento que libere o uso de D2 como D1. Os informes que são enviados pelo órgão federal junto às remessas de vacinas continuam com as informações da guarda de doses para uso de D2”, pontuou a pasta, que enviou um documento do Ministério da Saúde orientando a aplicação de segunda dose. Veja a nota técnica:

O Ministério da Saúde disse à coluna que a estratégia de vacinação é definida a cada nova pauta de distribuição, semanalmente, entre governo federal, estados e municípios. Estados e municípios têm autonomia para seguir com a campanha local, de acordo com as demandas regionais.
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