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A partir de dezembro Carroceiros estarão proibidos de circularem nas ruas do DF

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Circulação de carroças nas ruas do DF está proibida a partir de dezembro

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Até agora, no entanto, não há nenhum sinal de adequação

Em nota, informou que aguarda regulamentação para agir e acrescentou que já toma medidas parecidas: “Caso seja flagrado um animal na via, o Detran sinaliza e aciona o órgão competente para que seja recolhido”. Assim como no fechamento do Lixão, a lei obriga o governo a desenvolver políticas públicas que sanem o problema.

Tanto o tráfego de veículos de tração animal quanto à presença de animais — presos ou soltos — em áreas urbanas e vias públicas pavimentadas do DF ficarão proibidas. O carroceiro que descumprir a lei terá o veículo encaminhado a um depósito do Detran. O agente de trânsito acionará a Secretaria de Agricultura, que encaminhará o cavalo a um curral. O dono poderá resgatá-lo em até cinco dias úteis, após pagar cerca de R$ 600. Caso o animal deva passar por eutanásia, devido a maus-tratos, devem ser pagos R$ 300 adicionais.

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) apreendeu 11 cavalos em situação de maus-tratos de janeiro a abril deste ano. Em 2017, foram 20. Todos usados em veículos de tração. “A maioria era utilizada para pequenos fretes. Carregar entulho e cargas diversas. Verificamos as condições do arreio, do freio, de alimentação e de guarda. Não pode haver excesso de trabalho”, detalha o superintendente de Fiscalização do Ibram, Marcos Vinícius Félix.

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O procedimento já existe no DF. Porém, com a lei, haverá parceria com o Detran. “Isso deve otimizar o trabalho. O que muda é que o Ibram terá apoio e trabalhará junto com outros órgãos”, analisa o superintendente. Quando situações de maus-tratos são identificadas, o cavalo e a carroça são levados ao curral da Secretaria de Agricultura. “O Ibram realiza ações para fiscalizar situações de maus-tratos. Auditores fiscais aproveitam para advertir os carroceiros sobre a Lei 5.756/2016 e sua próxima entrada em vigor”, informou o instituto.

Sem alternativas

Cleusina Soares da Costa Soares Santos, 56, soube que a lei começa a vigorar em dezembro enquanto assistia à televisão, semanas atrás. “Fiquei preocupada. Tive vontade de chorar. À noite, quase não consegui dormir”, lembra. “Vou sobreviver de quê?”, questiona. “Não podem me tirar o sustento sem me dar emprego. Ninguém assina carteira de uma pessoa com 56 anos de idade. Vou passar fome”, teme.

Trabalho pesado o dia todo

Cleusina Soares trabalha como catadora de material reciclável há 18 anos, desde que construiu um barraco às margens da L4 Sul. Coleta papelão, ferro e latas com o companheiro e o filho para sobreviver. O material rende até R$ 400 por semana. Com essa renda ela comprou Sabugo, seu primeiro cavalo, há nove anos.

“Ele chegou aqui magro e cheio de feridas. Parecia um sabugo de milho”, brinca. “Chamei uma veterinária, ela passou um remédio e disse que eu precisaria dar comida e deixá-lo descansar por mais de um mês. Deixei três”, lembra. “Fazia igual faço hoje. Toda manhã dou um banho nele e deixo comer à vontade. Agora ele está gordão. É o meu xodó”, compartilha.

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Com a alimentação de Sabugo, ela gasta R$ 180 por mês. Quando não está na rua, o cavalo fica em um estábulo próprio, improvisado. Dona Cleusina garante cuidar do animal como da própria vida. “Quando ele fica doente, eu adoeço também”, conta. No entanto, o animal começa a trabalhar pela manhã e só para com o pôr do sol.

Legislação

Vetada pelo governador Rodrigo Rollemberg e promulgada, em seguida, pela Câmara Legislativa, a Lei 5.756/2016 foi publicada no Diário Oficial do DF em 22 de dezembro de 2016 e passa a valer após 730 dias — dezembro de 2018. Conforme o texto, o GDF deve desenvolver políticas para formação e qualificação de trabalhadores que desejem migrar para a coleta seletiva com outros meios de transporte ou para outras atividades. Até o fechamento desta edição, o GDF não respondeu aos questionamentos do JBr..

Memória

Um cavalo morreu durante um acidente de trânsito entre uma carroça e um caminhão na DF-440 (Sobradinho), no último dia 5. O carroceiro teve ferimentos leves, de acordo com a Polícia Militar. De acordo com o carroceiro, a carroça trafegava pelo acostamento da via quando o cavalo se assustou com um saco plástico e desviou para a rodovia, vindo a causar o acidente.

Fonte: Jornal de Brasilia

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

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De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

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A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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