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Aluno se irrita ao ser barrado em escola e agride vice-diretor

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O caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (10/9), no Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia. Adolescente foi apreendido pela PM

iStock/Foto ilustrativa

Mais um caso de violência em escola pública. Desta vez, um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Militar, com outros dois meninos, de 12 e 13, após tentar entrar a força no Centro de Ensino Fundamental 507, em Samambaia. Ele já estava suspenso por mau comportamento e, ao chegar às 7h50 desta segunda-feira (10/9) ao colégio, foi impedido de ter acesso às dependências da instituição de ensino, pois teria de estar acompanhado dos pais. Enfurecido, partiu para cima do vice-diretor, o agrediu e sacou um canivete para furá-lo, de acordo com a Polícia Militar.

O educador se defendeu e contou com a ajuda do vigilante da escola para conter o garoto. Em seguida, o adolescente fugiu e a PM foi acionada. De posse das características do agressor, os policiais encontraram o rapaz na rua atrás do colégio, acompanhado dos outros dois garotos, fazendo uso de droga.

O trio foi apreendido e levado para Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Na unidade policial, foi constatado que os meninos de 12 e 13 anos são irmãos, estavam faltando aula, e têm diversas passagens pela delegacia especializada.

O vice-diretor, Alex Cruz Brasil, 45 anos, contou os momentos de terror que passou nesta manhã. De acordo com ele, o aluno teria sido suspenso na quinta (6), pois teria arremessado o lanche nas colegas. Nesta segunda-feira (10), apareceu na porta do colégio, onde foi barrado pelo servidor.

“Estava irritado, apontava o dedo para mim, me xingou, desacatou. Quando neguei a entrada dele mais uma vez, tentou me dar um soco na cara, desviei e ele acertou o meu ombro. Depois puxou o canivete automático, enrolei minha camisa de frio no braço e tentei me defender, até que recebi ajuda do vigilante e outros servidores”, contou.

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Ao Metrópoles, Alex Brasil disse que casos de ameaça são recorrentes no colégio onde atua há 15 anos. Ele teme outro episódio de agressão. “Amanhã ele estará de volta e como vou fazer? Não quero que ele fique sem estudar, quero que participe das aulas, mas temo pela minha segurança”, destacou.

Aconselhado pelos policiais militares que atuaram na ocorrência, Alex registrou boletim de ocorrência na DCA.

Outros episódios de violência
Também nesta segunda (10), dois adolescentes, um de 16 e outro de 17, foram apreendidos na porta do Centro Educacional 6, no Gama. Eles começaram a brigar na saída do turno. A PM foi chamada e, ao abordá-los, encontraram 15 pedras de crack com os suspeitos.

Eles disseram que são estudantes do colégio e confirmaram que estavam no local para comercializar a droga. Ambos foram levados para a DCA.

No dia 28 de agosto deste ano, um aluno de 13 anos do Centro de Ensino Fundamental 19, na QNN 18/20, em Ceilândia, esfaqueou um colega de 15 anos durante uma briga. O adolescente ficou ferido no abdômen e no pescoço.

Acionado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu a vítima. Por sorte, o ferimento foi superficial. O outro menor foi levado para a DCA.

Cinco dias antes, um caso semelhante foi registrado na mesma região administrativa. Um adolescente de 14 anos foi apreendido por policiais da 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) por ato infracional análogo à tentativa de homicídio. De acordo com os investigadores, o menor deu uma facada no braço de um colega, de 13.

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A apreensão foi realizada naquela quinta, pouco depois do crime. De acordo com as investigações, o acusado só parou as agressões quando foi contido por outros alunos da Escola Classe 31, localizada na QNO 17, Ceilândia.

Antes do ato infracional, os dois menores haviam trocado ameaças no interior do colégio. “Inclusive, os responsáveis pelos adolescentes foram chamados pela direção da escola”, conta o delegado-chefe da 24ª DP, Ricardo Viana.

Após golpear a vítima na saída da escola, ele fugiu. No entanto, foi localizado e apreendido. O menor foi encaminhado para a DCA.

Diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro), Samuel Fernandes disse que os casos de violência têm sido cada vez mais comuns nos colégios públicos. “As escolas ficam, muitas vezes, vulneráveis. A situação poderia melhorar se orientadores educacionais, que são mediadores de conflitos, fossem chamados. Há 1 mil aprovados em concurso que vence em janeiro de 2019 à espera de de convocação”, pontuou.

A Secretaria de Educação informa que aguarda a investigação policial com relação ao caso de Samambaia para tomar as devidas providências, caso seja necessário. “A pasta esclarece ainda que desenvolve, ao longo do ano, por meio de projetos pedagógicos, temas como cidadania e direitos humanos, mediação de conflitos, combate às drogas, entre outros assuntos, como forma de prevenir e combater a violência”.

“A secretaria trabalha ainda em parceria com o Batalhão Escolar, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que mantém ações educativas dentro das unidades escolares por meio do programa Viva Brasília nas Escolas”, assinalou a secretaria.

Fonte: Metropolis

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

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De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

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A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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