BRASÍLIA

distrito federal

Bar no centro de Brasília cria “lista do sexo” para atrair clientes

Publicados

em

Prostitutas contam que precisam pagar R$ 100, semanalmente, ao proprietário para negociar programas no local

André Borges/Especial para o MetrópolesANDRÉ BORGES/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES

Especializado na venda de cervejas artesanais e rótulos internacionais, um bar no coração de Brasília é apontado por oferecer mais do que bebidas e petiscos aos clientes. O estabelecimento teria criado uma “lista do sexo”, onde figurariam o nome de 10 prostitutas que atendem no local.

Com uma fachada modesta e o letreiro talhado em madeira, o pub Beer Selection é mais um dos estabelecimentos no Setor Hoteleiro Sul onde, segundo garotas de programas ouvidas pelo Metrópoles, é possível negociar por sexo tendo o sigilo como principal exigência. No entanto, a discrição do esquema começou a ruir quando elas passaram a reclamar da cobrança de valores para exploração do ponto.

O esquema teria sido organizado há pelo menos seis meses pelos donos do pub. Segundo as garotas, para promover o crescimento da clientela, eles decidiram organizar a lista com as prostitutas autorizadas a circular por ali. Dentro do bar, uma hora de sexo não é negociado por menos de R$ 400. Como determinação do estabelecimento, nenhuma delas é autorizada a abordar os clientes e precisam aguardar o sinal dos frequentadores para sentar à mesa.

As garotas de programa ouvidas pela reportagem disseram que precisam pagar R$ 100 para figurar na relação. Segundo os depoimentos, quando alguma delas atrasa o pagamento, é automaticamente proibida de frequentar o bar. Caso não quite a dívida no ato da cobrança, é excluída da relação e a vaga é aberta a outras meninas, que estão em uma espécie de lista de espera.

Em um áudio obtido pelo Metrópoles (ouça abaixo), uma mulher conversa com uma das prostitutas e diz que ela precisa pagar os valores, caso contrário, o dono do pub a substituiria por outras. “Considero isso um absurdo, porque o bar, apesar de ser um negócio particular, não pode cobrar para que garotas de programa frequentem o local. Ao meu ver, estão explorando a prostituição. Uma coisa é faturar com a venda de bebidas, outra é cobrar para que fiquemos no ambiente”, disse uma das meninas, que preferiu não se identificar.

Movimento

A equipe de reportagem passou uma noite no local. Apesar de discreto, o pub começou a registrar um movimento intenso a partir das 22h30. As 10 garotas se revezavam dentro do bar até acertarem os programas com os clientes. Sem saber que estava sendo gravada, uma delas confirmou a existência da lista. “Nós pagamos porque o local estava muito desorganizado, havia muitas garotas no local, vestidas de maneira inadequada. Essa foi uma forma que os donos do bar encontraram para aumentar o nível das meninas”, justificou.

O outro lado

O bar funciona em um imóvel alugado pertencente ao complexo hoteleiro responsável pela administração do local. A reportagem entrou em contato com a administração da rede e ouviu dos gestores que o fato de o estabelecimento explorar a prostituição não era de conhecimento do condomínio. No entanto, informaram que o pub havia sido notificado pelo menos duas vezes por conta do barulho e da colocação de mesas e cadeiras no passeio público.

Leia Também:  Neoenergia realiza manutenções preventivas e obras na rede nesta segunda-feira (20)

Metrópoles entrou em contato como um dos sócios que figuram no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do estabelecimento. Por telefone, Jacques Aires de Alencar negou que fosse o dono do Beer Selection. Ele afirmou que havia se desfeito do estabelecimento e disse que não possuía nenhum contato dos novos proprietários.

Fonte: Metropoles

COMENTE ABAIXO:

Colunista

Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

distrito federal

ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

Publicados

em

Por

Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

Leia Também:  TJ-DF revoga autorização para deputado presidiário trabalhar na Câmara

 

De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

Leia Também:  Plano GDF Saúde nos hospitais Santa Lúcia

A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

COMENTE ABAIXO:

Colunista

Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA