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“Estamos devastados”, diz avó de menino vítima de estupro coletivo

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Garoto de 12 anos foi humilhado, agredido e abusado. Justiça decretou prisão de um dos suspeitos. A barbárie foi filmada e divulgada

iStock/Foto ilustrativa

A família do menino que foi vítima de estupro coletivo em um condomínio de Santa Maria não se conforma com a barbárie. A dor é grande. “Estamos devastados”, resume a avó do garoto de 12 anos. Nesta terça-feira (16/10), a Justiça decretou a prisão preventiva do homem acusado de ter cometido o crime. Uma mulher foi detida em flagrante na semana passada. E três menores são suspeitos de participação no caso.

Ao Metrópoles, a mulher afirmou que a criança – antes tranquila e amável – está agressivo. Diferentemente do que havia sido informado, o garoto não se encontrava sob a responsabilidade da avó. Morava com o pai, que era vizinho dela. “Ele estava com a mãe, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno, mas começou a dar muito problema depois que passou a usar drogas”, disse a avó.

Atendendo ao apelo da filha, a mulher tentou estreitar os laços entre pai e filho, mas se arrepende da decisão ao ver o que aconteceu com o menino. “Conversei com o pai dele. Disse que era momento de ele ajudar. Mas foi nesses 29 dias que meu neto ficou lá que essa tragédia aconteceu”, ressaltou a avó, de 58 anos.

Ainda de acordo com a avó, o pai é ausente e “não ligava” para os sinais de violência contra o menino. “Chegava de sobrancelha raspada, com a cara inchada em casa, e ele nem dava bola”, afirmou. No dia que soube do acontecido, pelas redes sociais, a mulher pediu ajuda ao pai do garoto. “Ele disse que não podia ir à delegacia pois estava trabalhando. Me arrependo todos os dias de ter feito isso. Botei meu neto na mão de um covarde. Trouxe ele [sic] para a destruição”, desabafou.

O crime bárbaro ocorreu em 10 de outubro deste ano. Um dia após ser encaminhado para uma entidade de acolhimento institucional de Santa Maria, o menino voltou para a casa da mãe. Ele foi abusado, humilhado e agredido por cinco pessoas. Os suspeitos ainda filmaram e divulgaram a covardia em um grupo de WhatsApp de moradores do Condomínio Porto Rico.

Quase morri quando soube. O que aconteceu com o meu neto foi uma tragédia e não posso aceitar que [os culpados] saiam impunes

Avó do menino vítima de estupro coletivo

A denúncia de estupro coletivo chegou à Polícia Civil do DF depois da divulgação do vídeo chocante nas redes sociais, no qual é possível ver o menino amordaçado, seminu e com cordas amarradas no pescoço.

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Nas imagens, o garoto aparece sendo atacado fisicamente e humilhado por um dos agressores. “Vestiram a criança de mulher, introduziram cabos de ferro e de martelo no seu ânus. Sacaneavam a vítima em troca de drogas”, afirmou o delegado da 33ª DP (Santa Maria), Rodrigo Têlho.

O investigador teve acesso ao conteúdo do vídeo após receber denúncia do Conselho Tutelar da região administrativa. Em seguida, instaurou inquérito para apurar o caso.

De acordo com o conselheiro Hessley Santos, os próprios moradores do condomínio teriam acionado o órgão. “O garoto disse que os acusados iriam jogá-lo no córrego para matá-lo. Mas desistiram da ideia. Eles rasparam a sobrancelha do menino, torturaram e cometeram abuso sexual”, confirmou.

A vítima passa por tratamento psicológico no Conselho Tutelar de Santa Maria. Mas, segundo a avó, o neto está cada vez mais agressivo. “Minha filha está acabada”, relatou a avó.

Fonte: Metropolis

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

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De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

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A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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