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“Goiás é um dos estados que mais cresce no Brasil”, afirma Alckmin durante encontro com empresários em Goiânia

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Ao lado do governador Ronaldo Caiado, vice-presidente da República ouviu demandas do setor produtivo e de agentes públicos | Fotos: Wesley Costa

Por: Vitória Coimbra

O crescimento econômico de Goiás, de 6,6%, em 2022, evidenciado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), baseados em cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi elogiado pelo vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Ao lado do governador Ronaldo Caiado, ele participou, nesta sexta-feira (28), de um encontro promovido pelo senador Jorge Kajuru, com todo setor produtivo de Goiás para discutir as demandas empresariais. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou de forma remota.

Antes do evento, o governador recepcionou o vice-presidente no Hagar do Estado no início da manhã. Logo após, os dois seguiram para o Palácio das Esmeraldas para um café da manhã. Depois, Alckmin e Caiado se deslocaram para a Assembleia Legislativa de Goiás, local da reunião. Participaram do encontro cerca de 700 empresários da indústria, comércio e agronegócio.

Segundo o vice-presidente, o encontro ocorre dentro de discussões promovidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, que discute a reindustrialização do Brasil, algo que, segundo ele, não é possível de ser feito sem ouvir a indústria, agricultura e outros setores econômicos. “Goiás é um dos estados que mais cresce no Brasil. Então, é muito importante [começar por aqui]”, frisou Alckmin.

“Vamos trabalhar para renovar todo o parque industrial e é esse Conselho que vai elaborar conosco uma nova política industrial para o Brasil. Exportadora, inovadora, verde e com transição energética. Então, Goiás está no centro. Brinquei com Caiado e Kajuru, que aqui é a melhor esquina do Brasil. Agora com a [ferrovia] Norte-Sul e a FIOL [Ferrovia Oeste-Leste]tem uma logística maravilhosa”, enumerou.

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Para incrementar ainda mais o crescimento do Estado, o governador Ronaldo Caiado solicitou ajuda do governo federal para a instalação de um gasoduto. “É uma luta grande. Desde quando fui senador, aprovei um projeto, mas infelizmente foi vetado. Um gasoduto em Goiás traz uma outra dinâmica”, afirmou. “Essa ferramenta para as indústrias e a mineração é muito importante porque temos um Estado extremamente rico”, acrescentou o chefe do Executivo goiano.

Reforma Tributária

Caiado aproveitou o encontro para pedir melhor análise do texto da Reforma Tributária e mais debate. A PEC aprovada pela Câmara dos Deputados também foi alvo de reclamação do empresariado durante o encontro.  “Queremos ser ouvidos”, afirmou o governador sob fortes aplausos dos presentes. “Agora, no momento em que Goiás pisa no acelerador, crescendo 6,6% ao ano, quase o triplo do Brasil, vem isso assim?”, questionou ele, ao lembrar de fundos constitucionais e incentivos fiscais que podem ser extintos com a aprovação da reforma.

O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, também questionou a reforma. “Temos uma preocupação principalmente com a trava da carga tributária, que não aparece clara, e os incentivos fiscais. A Lei Complementar 160 segurou a força dos incentivos fiscais até 2032, mas ela começa a perder o seu efeito em 2029. Isso é muito ruim”, asseverou.

Já o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Eduardo Veras, demonstrou preocupação com acordo entre Mercosul e União Europeia que desconsidera o Código Florestal brasileiro. “O governo precisa ser protagonista nessa negociação”, cobrou. O dirigente ainda pediu empenho da União para reduzir a dependência de fertilizantes internacionais. “Hoje, 85% deles são importados e precisamos de mais pesquisa para se obter novas fontes no país e apoio da indústria nacional para reduzir isso”.

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Alckmin, que falou após os empresários e o governador, disse que o diálogo iniciado com o encontro é importante e que não vai se encerrar aqui. “Vamos manter esse trabalho junto com a sociedade organizada de Goiás”, garantiu. Sobre a Reforma Tributária, assegurou mais conversas. “O Senado vai ouvir até dar a palavra final. O objetivo da matéria é simplificar, reduzir judicialização e desonerar a exportação e investimento. O Caiado vai ser ouvido e os prefeitos também para buscar a melhor solução que compatibilize investimento e atração de negócios para a região aqui. Com diálogo, ouvindo mais gente, se erra menos”, acrescentou.

O senador Jorge Kajuru agradeceu a presença dos empresários no encontro. “Temos a aqui presença dos maiores empresários do Brasil, dos segmentos do agronegócio, comércio e serviços. Goiás é o primeiro estado a sediar essa reunião, que é importante para todo país”, avaliou.

Homenagem

Durante o evento, o governador aproveitou para entregar a comenda Tiradentes, no grau Grã-Cruz, ao vice-presidente Geraldo Alckmin. Esta é a mais alta honraria da Polícia Militar de Goiás, que reconhece e valoriza as autoridades e entidades civis pelas ações e méritos na área da segurança.

Fonte: O Hoje. com

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Médicos da Maternidade Célia Câmara iniciam paralisação; Paço rebate

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Segundo a SMS, somente no mês de novembro, foram depositados para a fundação um total de R$ 8.330.236,52

Eduardo Pinheiro

Médicos que trabalham no Hospital e Maternidade Célia Câmara, em Goiânia, iniciaram na manhã desta quarta-feira (22), paralisação até a “contemplação integral das reivindicações” dos profissionais da unidades. Eles cobram o pagamento das remunerações do mês de setembro.

Médicos reforçam que paralisação atinge apenas atendimentos eletivos

O Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) diz que os médicos paralisaram os atendimentos eletivos nesta manhã, aderindo à greve, portanto. Assim, os profissionais só realizam os atendimentos de urgência e emergência, com 100% da capacidade.

Prefeitura nega paralisação

A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), diz que as maternidades municipais, geridas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundach), “seguem oferecendo assistência humanizada e de qualidade aos pacientes, não há paralisação”.

“O repasse de recursos para a Fundach vem ocorrendo regularmente, conforme cronograma acordado com a instituição. A secretaria reforça que tem mantido diálogo constante com a diretoria da fundação e que a revisão dos contratos pactuados continua sendo realizada”, diz em nota.

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Mais Goiás procurou a Fundach e aguarda manifestação.

Crise das maternidades

Em setembro houve o auge da crise das maternidades em Goiânia. A Fundach, que gere três maternidades de Goiânia, restringiu atendimentos. A entidade alegou sucessivos atrasos em repasses por parte do Paço Municipal, o que deixou as unidades em situação crítica. Com a restrição, houve a suspensão dos procedimentos e serviços não emergenciais do Hospital e Maternidade Dona Íris, Maternidade Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara.

A Fundação apontou, na ocasião, que não houve o repasse previsto em convênio para os serviços, que somavam R$ 43.312.902,20. Já no final de setembro houve regularização dos atendimentos após repasse à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), fundação sem fins lucrativos responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e da Maternidade Nascer Cidadão (MNC).
Fonte: Mais Goiás
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