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ESPECIAL - BRASÍLIA CAPITAL DA ESPERANÇA - Conheca sua criação, suas obras e seus pontos turisticos

GDF e DER/DF espalham grandes obras por todo o Distrito Federal

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O PONTO DE CONVERGÊNCIA DO RODOVIARISMO

Com a mesma idade da capital Federal onde está instalado, o “DER dos DER’s” do país, representa com sua atuação, a força e a pujança que a infraestrutura é capaz de trazer quando criteriosamente “engenheirada”. Passando por um positivo ciclo, sem nenhum tipo de exagero, classi cado por muitos como um “boom” de obras e projetos estruturantes, o Departamento é diretamente responsável pelo bem-estar rodoviário de mais de 4 milhões e 200 mil pessoas (levando-se em conta a região Metropolitana que atende), na maior capital erigida no mundo durante o século XX. Dinâmico como a vida nas grandes urbes, ágil como o trânsito e o ritmo delas, Rodovias&Vias foi ao Distrito Federal conferir o progresso atual do órgão que, em pouco mais de 3 anos, se reinventou e retomou com propriedade, um grande protagonismo na transformação social que, en m, é de fato a sua maior atribuição.

Se por um lado, esta é uma edição que traz em detalhes o “berço automobilístico” do país, também é uma, que foi à Capital Federal erigida pelo homem que foi instrumental para que o automóvel tomasse efetivamente parte importante na integração deste. Juscelino Kubitschek, o presidente responsável por concretizar a visão de um Brasil conectado por estradas, com uma cidade incrustada no coração do imenso território, adotou uma postura intransigente e desenvolvimentista ao apostar no modal rodoviário como alternativa rápida para que a nação buscasse a ligação de seus caminhos sobre pneus.

Mais de 60 anos depois, Brasília ainda é um monumento arquitetônico capaz de deixar boquiabertos os que têm a oportunidade de visitá-la. Ainda refl ete a modernidade e a vontade de superar as distâncias, com suas largas avenidas e suas rotas planejadas em codinomes alfanuméricos, que ajudaram a formar o dialeto peculiar do centro administrativo e do poder verde e amarelos. De fato, não só Brasília, como toda a área do retângulo definido no mapa, que nos habituamos a automaticamente identificar como Distrito Federal desde os tempos pré-escolares, apoiam-se, para assegurar o direito e exercício de seu “ir e vir”, garantido constitucionalmente, pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem ‒ DER/DF ‒ a “casa dos DERʼs do Brasil”. De fato, mais do que uma autarquia que cuida de estradas, que lida com aspectos construtivos e é responsável  direto por grandes extensões de segmentos rodoviários bastante isolados, este Departamento,evoluiu para abraçar funções outras além destas, ganhando estofo e relevância, também como agente de organização de tráfego e, como veremos em pormenores, um importante educador de trânsito. “Pela vivência com nossos pares, a convivência e os encontros como o ENACOR, nós fomos constatando que cada um dos DERʼs do país tem a sua, digamos, personalidade e suas características de conformação próprias. No nosso caso, não é diferente. E o que posso dizer é que este é um Departamento que possui a prerrogativa de cuidar de caminhos que chegam a ser dinamicamente opostos, uma vez que temos vias de altíssimo tráfego, com elevadas características técnicas, ao mesmo tempo em que temos vias alimentadoras, ainda em leito natural, um pouco mais afastadas. O DER/DF, é urbano, rodoviário e rural ao mesmo tempo”, resumiu o atual presidente do órgão, engenheiro Fauzi Nacfur Júnior, ainda no briefing para uma das equipes de Rodovias&Vias cuja missão era percorrer os avanços promovidos por seu time, ao longo de sua gestão. Tudo a seu tempo, naturalmente, pôde-se efetivamente confi rmar a veracidade da afirmação, para a coleta de material que resultou nesta reportagem.

“Departamento que possuia prerrogativa de cuidar de caminhos que chegam a ser dinamicamente opostos, uma vez que temos vias de altíssimo tráfego, com elevadas características técnicas, ao mesmo tempo em que temos vias alimentadoras, ainda em leito natural, um pouco mais afastadas. O DER/DF, é urbano, rodoviário e rural ao mesmo tempo.”

De acordo com o engenheiro Cristiano Cavalcante, superintendente de obras do DER/DF, corroborando a colocação do presidente Fauzi, afirmou que,

“A autarquia afinal é a ʻcasa da engenhariaʼ do Distrito Federal. Somos efetivamente rodoviários, mas também de trânsito e de mobilidade, e o ʻcarro chefeʼ, são mesmo as intervenções que fazemos, que é o que fica mais evidente para o público, na minha percepção”.

E temos um orgulho muito grande desse diferencial, que tem nos motivado bastante, não apenas pela quantidade de trabalhos que estamos conseguindo realizar, mas pela qualidade com que estamos conseguindo executá-los, nesses últimos anos, de todos os tamanhos, pequenos, médios e grandes, muitos deles por administração direta”, revelou. “Estas últimas, são as que temos condições de realizar com elementos de nossa própria estrutura, não só de pessoal, como de maquinário também, tais como os acessos, retornos, rotatórias, obras de impacto para solucionar pontos de retenção, o que dá às intervenções com essas características uma grande agilidade”, explicou o superintendente, adicionando ainda que esta possibilidade é uma alternativa interessante para empreendimentos de até média monta, em um instrumento que é capaz de atender segmentos de pavimentação de 2, 3 Km e a instalação de passarelas, incluindo a revitalização dessas estruturas, algo inédito, na história do Departamento, segundo informações do próprio DER/DF.

“Estes trabalhos também estão relacionados a uma iniciativa que possui uma importância social enorme, que é o ʻCaminho das Escolasʼ, que mais do que conforto e dignidade, representa mais segurança, rapidez e até mesmo saúde para as crianças acessarem seu futuro.

Um problema crítico que vinha nos atrapalhando há muito tempo e uma antiga demanda das comunidades, que finalmente pudemos começar a atender”, avaliou o superintendente.

De acordo com o DER/DF, o “Caminho das Escolas” foi “iniciado em agosto de 2021. Os acessos já executados foram feitos nas proximidades das escolas classes dos núcleos rurais de Lamarão (Paranoá), Cariru (Paranoá), Jardim II (Paranoá), Sonhém de Cima (Sobradinho) e Olhos DʼÁgua (Taquari), EC Interlagos e Altiplano Leste (Jardim Botânico/Paranoá) e escola Classe Santa Helena (Sobradinho), Ruralzinha (Riacho Fundo II) e Buritizinho (Recanto das Emas).

Em 2022, a pavimentação chegará até instituições no Lobeiral (Sobradinho), ainda em andamento, Catingueiro (Sobradinho), Almécegas (Brazlândia) e Córrego do Ouro (Fercal). Investimento: R$ 52 milhões”.

Dentro do extenso rol de obras de grande envergadura levadas a termo pelo DER/DF, talvez a mais exigente, responda pelo nome de Complexo Viário Joaquim Domingos Roriz, que de acordo com a instituição, foi “batizado em homenagem ao ex-governador Joaquim Roriz, que comandou o Distrito Federal por quatro mandatos” e “reúne 26 obras de arte especiais, entre pontes e elevados, e teve um investimento de R$ 200 milhões, com recursos vindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. Ainda, de acordo com o superintendente de Obras, outras duas grandes intervenções fazem parte deste complexo, sendo relevantes o sufi ciente para terem suas próprias denominações: o Trevo de Triagem Norte (TTN) e a ligação Torto-Colorado. “Outro conjunto de obras inédito, acredito, no Distrito Federal, dada a quantidade de OAEʼs realizada de uma só vez. Podemos hoje, ver que houve uma mudança significativa na saída Norte do Distrito Federal, ali em direção a Sobradinho, Planaltina e indo rumo à Bahia. Onde antes tínhamos uma relação de trânsito muito complicada, seguramente a pior do DF em termos de congestionamento, hoje temos a melhor situação. Ainda que nossa competência e jurisdição fosse até Sobradinho/Colorado, recentemente, tivemos a oportunidade de firmar um ʻconvênio de delegaçãoʼ com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para continuar avançando na BR-020, nos dando condição de seguir efetivamente de Sobradinho para Planaltina. Imediatamente, esse processo teve início, e nós devemos colocar para licitação todo esse trecho de 26 Km
que deverá receber ampliações de faixa, construção de ciclovias, e elevação de padrão técnico. Há ainda neste trecho, o viaduto de Sobradinho (popularmente conhecido como viaduto do Comper), que até o final do ano deverá ser entregue. O ponto de encontro entre as duas cidades será, portanto, muito mais seguro e não mais em nível. Irá eliminar o confl ito ali, para cerca de 70 mil motoristas”, detalhou.

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Ainda, de acordo com a instituição, foi realizada em 2020 “a última etapa dos trabalhos no primeiro segmento, que era a construção de uma ciclovia com aproximadamente 9 km de extensão. A pista exclusiva para ciclistas começa no final da SQN 216 e vai até o Balão do Torto, onde faz a interligação com a ciclovia da Ligação Torto-Colorado.

Com a conclusão da ciclovia, a população de Sobradinho, Planaltina, Colorado, Lago Norte, Varjão e demais cidades que utilizam a Saída Norte como rota, agora conta com mais essa facilidade para se locomover”.

Ponto de honra para o DER/DF, foi a questão de mitigação de impactos, reparação e preservação ambiental, uma característica dividida por todos os empreendimentos

“Nossa cidade é cercada de Parques, áreas verdes com grande variedade de fauna e cobertura vegetal típicas. Por isso, nós tivemos muito critério na adoção de soluções e de dispositivos que permitissem esses serviços ambientais de forma mais harmonizada com os efeitos da ocupação e atividade humanas.” Cristiano Cavalcante, Superintendente de obras do DER/DF

Então, existem os passa-faunas, passagens aéreas para animais arborícolas, na maioria primatas, e que têm sua utilidade comprovada mesmo pela grande mídia, e que são um fator que evita atropelamentos e acidentes no viário, envolvendo animais silvestres”, destacou o superintendente.

“Também estamos, na região Leste, atuando neste ponto, conhecido como balão do entroncamento Itapoã/Paranoá, que sai para Sobradinho dos Melo, que também é um ponto de conflito importante, onde já operamos com reversão de faixas e medidas paliativas desta natureza, mas que somente terá uma solução efetiva, com o aumento de capacidade”, revelou o engenheiro superintendente de Obras. De acordo com o DER/DF, Estas obras foram iniciadas em 29 de Setembro de 2021 e compreendem “Serviços: etapas de fundação, de construção dos pilares e das vigas de apoio para as chamadas vigas longarinas. Construção do tabuleiro e do encabeçamento da ponte, pavimentação asfáltica do viaduto e instalação de guarda-corpos, além de sinalização horizontal e vertical. Prazo de execução: 365 dias. Previsão de conclusão: Dezembro de 2022. Investimento: R$ 33 milhões. Beneficiados: 30 mil veículos por dia” Já com relação à duplicação, segundo informações do DER/DF, as obras na DF-250, foram “Iniciadas em março de 2022”, estão em pleno curso de execução, tendo como principais serviços: “terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização horizontal e vertical, obras complementares e paisagismo. Extensão de 6 km. Beneficiados: cerca de 40 mil motoristas. Investimento: R$ 12,2 milhões. Previsão de execução: 180 dias. Empregos gerados durante a obra: 30 empregos diretos e 20 empregos indiretos”. “Neste sentido ainda, temos pesadas intervenções de pavimentação na DF-456, e que também contribuirá para melhorar consideravelmente a circulação diária por ali”, declarou o superintendente de Obras.

Outro ponto relevante na gestão, foi a “Pavimentação da DF-001, entre a DF430 e a DF-220 (Núcleo Rural Morada dos Pássaros). Iniciada em 22 de julho de 2019, ao custo de R$14,5 milhões, e concluída em 9 de fevereiro de 2021, por meio de administração direta, de acordo com o superintendente, foram realizados serviços em 8,5 km de pavimentação, sinalização horizontal e vertical, instalação de meios-fios e a construção de seis passagens de fauna. Benefi ciados: cerca de 35 mil motoristas.

“Tivemos segmentos que contaram com a instalação de barreiras New Jersey, pois detectamos um alto índice de colisões graves, frontais, por ser uma pista de mão dupla. Então houve um ganho em segurança muito importante com essas ações na altura do assentamento 26 de Setembro.” Cristiano Cavalcante, Superintendente de obras do DER/DF

ESTRUTURAL

Com muitas obras realizadas na região Central, entre elas a restauração do Eixão, DF-047, o DER/DF tem buscado exceder as soluções convencionais. “No caso da estrutural, como estamos aí diante de um cenário de alto impacto e alto nível de exigência, nós optamos por restaurála com pavimentação em concreto. Na verdade, é uma pavimentação em Whitetopping, que traz um conceito utilizado no mundo todo, em um momento favorável sob o ponto de vista de viabilidade econômica e que permite uma vida útil muito superior, com as manutenções muito espaçadas, dobrando a vida útil com diminuição de custo a longo prazo. É uma inovação nossa, que o DER/DF pretende estender para outras rodovias”, declarou o superintendente de Obras.

RESGATE CULTURAL

Frequentemente confundida com o “Marco Zero” da capital Federal (ponto que destaca o início das obras de construção da cidade, e onde foi construída a rodoviária do Plano Piloto), a “Pedra Fundamental”, antecede a movimentação para erguer Brasília em quase 40 anos, tendo sido demarcada em 1922, ao fim da última de duas expedições realizadas por comissões exploradoras para avaliar o Planalto Central tendo em mente já a criação de uma nova Capital para o país, denominadas “Missão Cruls”. Revitalizado pelo DER/DF, o monumento “Era pouco visitado e pouco conhecido pela comunidade, por conta da dificuldade de acesso. Então nós entendemos que era necessária a conclusão da pavimentação para que esse importante local passasse de fato a ser integrado ao circuito cultural de atrações da cidade”, disse o superintendente.
Destaques ‒ fonte ASCOM ‒ DER/DF

CICLOVIA 459

 

 

 

 

Os ciclistas que trafegam pela DF-459, via que liga Ceilândia à Samambaia, contam com uma faixa exclusiva de 2,6 km de extensão novinha.
A construção da ciclovia, realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), teve início em fevereiro deste ano, com um investimento de R$ 625 mil. Por lá, foram executados os serviços de terraplenagem, drenagem, execução da sinalização horizontal (pintura de faixas), colocação das placas, instalação de meios fios de concreto, além da construção de 0,3 km de calçada compartilhada. Com a conclusão da ciclovia, aproximadamente 60 mil motoristas, das regiões de Ceilândia e Samambaia, além de cerca de mil estudantes, professores e funcionários do campus de Ceilândia da Universidade de Brasília ganharam mais uma modalidade de transporte.

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PAVIMENTAÇÃO DF-285

As obras de pavimentação desta rodovia foram iniciadas em setembro de 2019 – na região do Paranoá, conhecida como “PAD/DF” (uma referência ao Programa de Assentamento dirigido do Distrito Federal) – e foram concluídas em junho de 2021. Serviços realizados: construção de asfalto com duas faixas de rolamento, acostamento e ciclovia. Foi pavimentado um trecho de 13 km. Valor investido: R$ 20,2 milhões. Geração de 50 empregos diretos. Foram benefi ciados, os moradores e produtores rurais – que tiveram o escoamento de sua produção agrícola na área do PAD/DF facilitada – além dos moradores da cidade de Unaí, em Minas Gerais, e das cidades circunvizinhas de Cabeceira Grande, Buriti de Minas e Palmital.

VIADUTO RECANTO DAS EMAS

Características da obra: licitada em novembro de 2020 e iniciada em maio de 2021. Já foram concluídas as fases de escavação do terreno – por onde passarão os veículos nos dois sentidos da DF001 (Gama/Samambaia e Samambaia/Gama) – além da estrutura de concreto e das marginais, que foram liberadas para o trânsito em outubro de 2021 e que seguirão aproveitadas para o desenvolvimento do fl uxo. Valor total da obra: aproximadamente R$ 30,9 milhões. Beneficiados: 60 mil motoristas que trafegam por este trecho da Estrada Parque Contorno (DF-001) diariamente, oriundos do Recanto das Emas, Riacho Fundo (que contará com outras obras de grande porte, como um viaduto próprio de acesso, bem como os dispositivos periféricos para sua utilização), Riacho Fundo II, Samambaia, Gama e Santa Maria.

 

CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO)

Criado em 2012, com a implantação da fiscalização eletrônica de velocidade, o CCO faz parte da Gerência de Engenharia e Segurança Viária (Gesev), na Diretoria de Tráfego (Ditra), setores ligados à Superintendência de Trânsito da autarquia. Com as informações obtidas pela área de engenharia de tráfego, o setor auxilia na elaboração de operações e projetos da Diretoria de Fiscalização (Difi s), da Diretoria de Educação (Diedu) e da Superintendência Técnica (Sutec) do DER/DF. O DER conta com 60 câmeras, que estão instaladas em pontos estratégicos das rodovias, com o objetivo de dar mais agilidade na prevenção de ocorrências, no socorro às vítimas em acidentes e no desfazimento das possíveis ocorrências, além de proporcionar um olhar mais amplo da dinâmica do tráfego e no comportamento dos condutores de veículos e motocicletas, dos ciclistas e de pedestres nas vias. As imagens do tráfego de veículos são captadas 24 horas por dia e registradas por 10 monitores de TV que são atentamente observados por sete agentes de trânsito rodoviário. Os profi ssionais se intercalam no trabalho de monitoramento entre as 6h e às 21h diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados.

Um dos maiores motivos de entusiasmo por parte da gestão atual do DER/DF, a Escola Vivencial é um capítulo importante na história recente do órgão, que ganha contornos muito mais próximos aos de programação essencial com a semana do Trânsito, sediada na Capital, mas de alcance Nacional. De acordo com O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF), que tem circunscrição nas rodovias distritais e vicinais, lá, são realizadas “campanhas educativas durante todo o ano para conscientizar condutores e pedestres. Essas ações são desenvolvidas, inclusive com alunos do Ensino Fundamental – tanto de escolas públicas quanto privadas – por acreditarmos que essa conscientização deve começar desde cedo, uma vez que as crianças são multiplicadores, que além de aprenderem as regras básicas da boa convivência no trânsito, levam esses conhecimentos para casa cobrando atitudes dos adultos.

Essas atividades, de caráter permanente, acontecem durante todo o ano escolar na Escola Vivencial de Trânsito do DER/DF, também conhecida como “Transitolândia”, em Sobradinho-DF. Além disso, as ações de conscientização de motoristas e pedestres são intensifi cadas nas campanhas: Faixa de Pedestre (que aconteceu no mês de abril), Maio Amarelo, Ciclista Consciente e Semana Nacional de Trânsito, que acontecem todos os anos, com atividades realizadas em todo o Distrito Federal. A ideia é estimular tanto condutores como pedestres sobre as responsabilidades de cada um, chamando a atenção para os seguintes pontos: uso do cinto de segurança, proibição de se beber e dirigir, importância de realizar a travessia na faixa de pedestres, passarelas, dentre outros temas relevantes para a segurança no trânsito. De acordo com Andrea Peçanha, pedagoga do Núcleo Pedagógico da Escola Vivencial de Trânsito, “Nós trabalhamos muito intensamente a educação voltada às crianças, como aqueles que irão levar a diante, não apenas para suas escolas, mas para suas famílias essas noções de boa convivência e cuidados no trânsito. Esta é uma iniciativa que ajuda a salvar vidas”, afirmou. Com relação à estrutura, a profissional destacou que “A Transitolândia é um espaço aberto tanto para as escolas públicas quanto particulares de Brasília, onde nós fornecemos ônibus e lanche, para que a visitação orientada se dê ou no período da manhã ou no período da tarde. As escolas se cadastram em nosso site, verifi cam a disponibilidade de dias que forem mais convenientes, e vêm para cá, para assistir a palestra, a peça de teatro e claro, vivenciar a experiência de segurança no trânsito na ʻmini cidadeʼ, aprendendo a serem pedestres conscientes e consequentemente, cidadãos responsáveis no trânsito”, finalizou.

“Nós trabalhamos muito intensamente a educação voltada às crianças, como aqueles que irão levar a diante, não apenas para suas escolas, mas para suas famílias essas noções de boa convivência e cuidados no trânsito. Esta é uma iniciativa que ajuda a salvar vidas.” Andrea Peçanha, pedagoga do Núcleo Pedagógico da Escola Vivencial de Trânsito

Fonte: EG NEWS com autorização de publicação de Leandro Dvorak Diretor Institucional R&V

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Conheça o engenheiro Izidio Santos Junior o presidente da Terracap que procura a dignidade habitacional e social da população do DF

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ENGENHARIA SOCIAL

À frente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (TERRACAP), o engenheiro Izidio Santos Junior, é um gestor cuja história se confunde com a busca por “dignidade habitacional” – como diria um eterno poeta da Central de Jornalismo da Rodovias&Vias – no Distrito Federal. Tendo desempenhado funções tanto na iniciativa privada, quanto no setor público, ele também é um profundo conhecedor das necessidades da vida, onde ela de fato ocorre: nos bairros, atuando fortemente em iniciativas urbanísticas e projetos importantes para a cidade de Brasília, como as obras de infraestrutura no Setor Habitacional Vicente Pires, Sol Nascente e Bernardo Sayão, ações para melhor aproveitamento de espaços públicos como as da Praça da Juventude do Itapoã, a implantação de iluminação pública de maior eficiência em diversas cidades do DF, os alargamentos do viaduto da EPTG (Estrada Parque Taguatinga – DF-085) e EPCT (Estrada Parque Contorno – DF-001), bem como a revitalização de segmentos importantes da W3, um dos eixos principais do plano piloto.

“Os lucros que a TERRACAP obtém nesse gerenciamento e comercialização de áreas públicas, que por sinal são a sua maior atividade, são revertidos, por previsão estatutária, em infraestrutura. Estamos aqui para isso.” 

R&V: O GDF tem passado por uma grande requalificação de suas infraestruturas, em um conjunto de ações que transcende as intervenções no viário. Antes, ela é também constituída por uma ampliação da oferta de serviços à população. Neste contexto, qual a participação da TERRACAP nestes ganhos verificados na capital e no DF?

Izidio Santos Junior: É importante, antes, nós pontuarmos a TERRACAP, como uma empresa que não possui similares em outras unidades da federação. Uma empresa criada na década de 70 para gerenciar as terras públicas, sendo alçada depois à condição de uma Agência de Desenvolvimento. É uma empresa S.A. pública de capital misto, com dois acionistas, um na figura do Governo Federal e outro o Governo do Distrito Federal, com 51% das ações. É importante ressaltar que 100% da receita da empresa é proveniente dos seus negócios, que incluem concessões como a do próprio estádio nacional e da torre digital, são outros ativos além da venda dos lotes, promovidos pela regularização. Aliás, os maiores equipamentos do DF, como o Autódromo Internacional Nelson Piquet, são patrimônio da empresa. Daí as concessões, que não são parte do nosso core business. Os lucros que a TERRACAP obtém nesse gerenciamento e comercialização  de áreas públicas, que por sinal são a sua maior atividade, são revertidos, por previsão estatutária, em infraestrutura. Estamos aqui para isso. Então, empreendemos muito em infra. A TERRACAP faz bairros inteiros, é importante lembrar, como Águas Claras, Sudoeste, Noroeste, Riacho Fundo e Samambaia. Além disso, com a outra parte dos lucros, o excedente, são portanto, reinvestidos em infraestrutura, por meio, inclusive de convênios com o DER-DF, com a Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF), a NOVACAP e claro, obras próprias da TERRACAP. Por sinal, o maior empreendimento onde a empresa está atualmente envolvida, uma das maiores obras em andamento no DF, é uma obra de drenagem no Plano Piloto, na Asa Norte, onde tínhamos o problema com as enchentes e era necessário disciplinar as águas. É a primeira etapa deste grande programa de drenagem, que nós estamos executando. É o “Drenar DF”. E a TERRACAP é que está à frente dele. É inclusive, uma obra que há pelo menos duas décadas já se cogitava. E até nossa gestão, nunca se havia conseguido tocar em diante, por características e situações próprias do DF, por que nossa área central é toda tombada. E, existiam alguns complicadores neste processo, como a própria bacia ali existente, que foi projetada. Então, a TERRACAP pegou esse projeto para poder criá-la dentro de um parque, com todas as aprovações necessárias, inclusive do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – que aprovou o projeto nas faixas 1 e 2, uma bacia muito grande, que vem do estádio até próximo ao lago, chegando ao Iate Clube. Uma bacia de qualidade, que decantará toda a sujeira captada, ao contrário do que ocorre hoje, em que simplesmente se repassa todas as sujidades das vias públicas direto para o lago. São 7.700 metros de galerias, executadas por métodos não destrutivos – tunnel line – e que está praticamente 50% já completada, com previsão de entrega antes do período de chuvas de 2024. Somente essa obra tem comprometidos R$ 174 milhões em investimentos da TERRACAP, divididos em 5 contratos.

“Uma das maiores obras em andamento no DF, é uma obra de drenagem no Plano Piloto, na Asa Norte, onde tínhamos o problema com as enchentes e era necessário disciplinar as águas. É a primeira etapa deste grande programa de drenagem, que nós estamos executando. É o Drenar DF.”

R&V: O presidente falou da “Tunnel Line”. E aí torna-se impossível não pensar nas interferências que inevitavelmente devem ocorrer no percurso.

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Izidio Santos Junior: Olha, é importante falar sobre isso. No desenvolvimento desse projeto, nós nos valemos de dois profissionais muito experientes, da própria TERRACAP, além é claro de uma consulta realizada junto à todas as concessionárias. Acionamos todas: água, esgoto, energia, telefonia, tudo o que você pensar. Inclusive o Metrô. Em que pese na Asa Norte ele não existir, lá existe o projeto. Então, a nossa rede levou em conta essa característica, de futuramente não haver conflito quando eventualmente se for fazer a expansão por lá. Tomamos o cuidado de preservar algo que, basicamente ainda nem existe. Até por que existem pontos ali em que a rede chega à 22 m de profundidade, justamente por que ela está passando abaixo de outras que poderiam gerar intercorrência. Assim, procuramos desviar de tudo, mas, ainda assim, com todo o cuidado, ainda encontramos alguma interferência pontual. E aí é que entra a atuação desses dois projetistas da empresa, que conseguem adequar rapidamente as soluções para vencer esses obstáculos, naturais a quaisquer grandes empreendimentos, para que a obra possa avançar dentro do cronograma. Além disso, eles têm uma interlocução muito facilitada com as concessionárias.

“O que temos aqui, de fato, é o tombamento de um conceito, que é o de “Paisagem Bucólica”. E aí sim, existe um cuidado muito grande.”

R&V: Também, o senhor falou do IPHAN. E como estamos falando de escavações, imaginamos que deve existir algum procedimento para quando as equipes se deparem, por exemplo, com sítios ou artefatos de interesse histórico ou arqueológico.

Izidio Santos Junior: Essa é uma ocorrência raríssima aqui no DF. Eu mesmo, não tenho conhecimento de nenhuma dessa natureza que tenha ocorrido em nossas obras. O que temos aqui, de fato, é o tombamento de um conceito, que é o de “Paisagem Bucólica”. E aí sim, existe um cuidado muito grande, tanto de nossa parte, quanto por parte do IPHAN e de outros organismos – e com toda a razão – de preservar o Plano Piloto de interferências que descaracterizem sua estética, tal qual como originalmente concebida. É justamente o caso das lagoas, que passarão por um tratamento paisagístico, e mesmo do parque, em um projeto que foi por estes órgãos chancelado.

R&V: Correto. Além disso, sabemos que a empresa possui um forte viés de atuação na regularização fundiária, contribui para organizar a ocupação das áreas, o que é um grande desafio, uma vez que trata-se de uma coordenação difícil, encarada por praticamente 100% das gestões em grande cidades brasileiras, quem sabe até em nível mundial…

Izidio Santos Junior: Verdade. Esse planejamento urbano é uma das nossas atribuições. Ele é feito em conjunto com outras pastas, como a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB/DF), vinculada à própria Seduh-DF, em áreas de interesse social e dentro deste planejamento todo, evidentemente entram ações em Rodovias e Vias. Por outro lado, em áreas que foram ocupadas irregularmente ao longo do tempo, da nossa história, e que são patrimônio público, promovemos a regularização. É o que estamos fazendo, por exemplo, em Vicente Pires, Arniqueiras, Jardim Botânico. Um processo totalmente diferente, por que temos que implantar a infraestrutura, regularizar, titularizar os ocupantes em um momento final, o que leva à algumas particularidades quanto ao modo de se fazer projeto e mesmo de ataque das obras, que precisamos vencer. Obviamente, é muito mais fácil planejar, fazer e entregar do que regularizar, dotando a localidade de infraestrutura. É um processo invertido. Veja só, Vicente Pires é uma Cidade que tem hoje na prática, cerca de 100 mil habitantes. Maior que a maioria das cidades brasileiras. Aí, pegamos uma cidade desse porte e fazemos o projeto de drenagem de vias públicas, de iluminação, com acesso à água, esgoto etc., em um processo muito mais difícil do que planejar para depois ocupar. Mas, é um empreendimento que está quase pronto.

“Por outro lado, em áreas que foram ocupadas irregularmente ao longo do tempo, da nossa história, e que são patrimônio público, promovemos a regularização.”

“Planejamento urbano é uma das nossas atribuições. Ele é feito em conjunto com outras pastas, como a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB/DF), vinculada à própria Seduh-DF, em áreas de interesse social.

R&V: E nesse contexto, digamos, “invertido”, imaginamos que existam temas sensíveis como as desapropriações.

Izidio Santos Junior: Sim. Elas ocorrem, mas no DF, elas não acontecem em grande quantidade. Mas elas acontecem sim, em áreas de interesse público, com administração direta, quando há necessidade de o Governo do Distrito Federal (GDF) desapropriar determinada área. E aí a TERRACAP entra neste processo, com a empresa – via de regra – pagando as devidas indenizações. Em Taguatinga, estamos fazendo uma requalificação importante na Avenida Hélio Prates, onde existem dois postos de gasolina. Necessariamente eles precisam ser desapropriados, principalmente para liberar a via para a passagem do BRT.

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R&V: Dentro deste esforço, como a empresa faz a interlocução direta com o seu, digamos, principal “cliente”, que é a população?

Izidio Santos Junior: Nós temos uma ouvidoria, que atende todos os aspectos que a população nos endereça. Durante o processo das aprovações de projeto, nós passamos por todas essas etapas, inclusive de promover audiências públicas. Nós sempre mantemos conversas com as comunidades, com as prefeituras comunitárias, promovemos visitas orientadas às obras, à medida em que os avanços vão acontecendo, nós os convidamos para que fiquem informados. E me parece que temos obtido sucesso nessas interações.

R&V: Ainda neste contexto de grandes intervenções, como se dá a relação com os órgãos ambientais e fiscalizadores?

Izidio Santos Junior: É uma relação excelente. Gosto muito inclusive de frisar bem isso: os nossos empreendimentos são todos regulares. Nós dependemos da aprovação urbanística e do licenciamento ambiental pra tocar as obras em frente. E tem tudo funcionado muito bem nesse sentido. A legislação ambiental brasileira é uma das mais criteriosas e completas do mundo, e é muito bom nós verificarmos que temos a capacidade de atende-la em sua plenitude, com empreendimentos pensados justamente para a proteção ao meio ambiente, especialmente em um processo de urbanização. Caminhamos muito bem com isso.

R&V: Um pouco antes, o senhor comentou rapidamente sobre parcerias realizadas com organismos do próprio GDF, incluindo convênios com o DER-DF. Sabemos que são parcerias que frutificam obras importantes, como a própria estrutural, que está em curso. Como estas relações se desenvolvem?

Izidio Santos Junior: O reinvestimento em infraestrutura promovido pela TERRACAP, que é afinal uma atividade fim, como agência de desenvolvimento, nos coloca em posição de procurar, justamente o DER-DF, entre outros, para podermos fazer obras em conjunto. Como o DER-DF é especializado, é um passo natural, uma felicidade podermos firmar esse convênio com eles, pois eles detêm excelência técnica nessa disciplina. Então, a execução da estrutural é feita por eles com o nosso acompanhamento. Todas as medições são feitas pela TERRACAP. Mas repito, é uma felicidade tê-los junto conosco. Pois é uma garantia de que a obra será entregue no mais alto padrão de qualidade possível.

“DER-DF é especializado, é um passo natural, uma felicidade podermos firmar esse convênio com eles, pois eles detêm excelência técnica nessa disciplina. Então, a execução da estrutural é feita por eles com o nosso acompanhamento.”

R&V: Se falamos deste convênio especificamente, não podemos deixar de falar um pouco sobre um em especial, que é o da W3, com a SODF

Izidio Santos Junior: Sim, uma parceria importante, que é uma requalificação dessa que, no passado era a principal avenida comercial. Passou por um período de “ostracismo”, digamos assim, e que foi contemplada por um programa de governo. Essa é uma ação que se inicia nas quadras 500, e que posteriormente, foi ampliada para as quadras 700, com a revitalização das calçadas e uma via que suportasse a circulação dos ônibus, uma utilização para a qual ela inicialmente não foi projetada. Este, inclusive era um dos motivos pelos quais ela se encontrava muito deteriorada. Aí surge a ideia de projetar a faixa da direita em pavimento rígido, e estamos avançando, com execução pela SODF, um convênio muito exitoso. Nela, ainda, pelo lado das quadras 500, que são comerciais, foi promovido, junto com a CDL-DF (Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal), um outro convênio, onde nós melhoramos a acessibilidade e ampliação dos passeios, com a contrapartida por parte dos comerciantes associados, de voltar a investir, revitalizando as fachadas de seus empreendimentos, abrindo novos comércios, enfim, trazendo uma nova realidade para a W3. Neste processo, o governador Ibaneis, também trouxe outras pastas, para ampliar as benfeitorias, que estão trazendo resultados como a iluminação de led, revitalização dos pontos de ônibus, repinturas de faixas de estacionamento entre outras ações. É um conjunto de ações, enfim. Algo muito similar ao que fizemos na Saída Norte, que possui um complexo de viadutos e que passou por uma grande melhoria no viário. A TERRACAP participou ali com alocação de recursos também em convênio com o DER-DF e é mais um empreendimento que nós entendemos, de interesse do próprio Distrito Federal. Uma ação que beneficia também o BIOTIC, que é um Parque Tecnológico da TERRACAP, onde estamos promovendo a captação de recursos para criar uma “Cidade Tecnológica”, para cerca de 20 mil pessoas, cuja ideia é atrair empreendimentos voltados à atividades nas áreas de biotecnologia.

“Essa é uma ação que se inicia nas quadras 500, e que posteriormente, foi ampliada para as quadras 700, com a revitalização das calçadas e uma via que suportasse a circulação dos ônibus, uma utilização para a qual ela inicialmente não foi projetada.”

Fonte: EG NEWS com autorização de publicação de Leandro Dvorak Diretor Institucional R&V

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