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DF registra o menor número de assassinatos dos últimos 15 anos

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O menor número de assassinatos dos últimos 15 anos é resultado de uma política de segurança integrada, do trabalho incansável da Polícia Militar, da Polícia Civil, com o apoio do Corpo de Bombeiros e do Detran. Nosso desafio é continuar reduzindo esses índices. Leia mais reportagem do Correio Braziliense.

Com 498 casos, a capital registrou uma queda de 15,7% na quantidade de homicídios de 2017 para 2016. Proporcionalmente ao número de habitantes, é o menor número de ocorrências em 29 anos. Também diminuíram os latrocínios (roubos com morte)

Minervino Junior/CB/D.A Press

O número de pessoas assassinadas na capital caiu em 2017. Foram 498 contra 591 em 2016. Uma queda de 15,7%. O menor número de ocorrências dos últimos 15 anos — em 2002, houve 497 mortes. Proporcionalmente ao número de habitantes, a quantidade de homicídios no ano passado é a menor em quase três décadas. Houve 16,3 casos para cada grupo de 100 mil moradores. Em 1988, a taxa foi de 15,2.

Com 36 registros em 2017, também diminuíram os latrocínios (roubos com morte). São 18,2% a menos do que em 2016, quando houve 44. Os dados, obtidos com exclusividade pelo Correio, estão no mais recente balanço criminal da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

“Isso é resultado de uma política de segurança integrada, do trabalho incansável da Polícia Militar, da Polícia Civil, com o apoio do Corpo de Bombeiros e do Detran. É uma conquista da sociedade brasiliense e é um desafio para o governo para continuar reduzindo esses indicadores”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Segundo a Polícia Militar do DF, que se pronunciou apenas por meio da assessoria de comunicação, a redução nos índices criminais por parte da corporação se deve às ações pontuais e emprego inteligente do policiamento, além de realização de “operações específicas para cada modalidade de crime e reforço no policiamento em áreas mais críticas apontadas pelas manchas criminais”.

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O secretário de Segurança Pública, Edval Novaes, afirma que a queda na criminalidade não é justificada por aumento de efetivo nas polícias Civil e Militar, pois 2017 teve diminuição de pessoal. “Há muitos policiais se aposentando e as mudanças nas regras previdenciárias também influenciam nessa queda de efetivo. Porém, realocamos pessoal do administrativo para as ruas, aumentamos os trabalhos com horas extras e planejamos um policiamento mais inteligente e tecnológico”, destacou.

Fatores como o acesso à arma e a falta de iluminação pública, além da divulgação dos casos para a sociedade, influenciam na sensação de insegurança, segundo Edval Novaes. “Por isso, a sensação de insegurança é difícil de ser mensurada”, observou o secretário de Segurança. No entanto, para o secretário, diminuir as condições que propiciem os crimes também ajuda a melhorar a sensação de segurança da população. “Quando se trabalha o policiamento integrado e estratégico, com uso de tecnologias e estatísticas para direcionar as atividades, a criminalidade cai e paralelamente o bem-estar da população aumenta. É isso que vem acontecendo nos últimos anos”.
Aumento de casos
O balanço revelou, no entanto, crescimento de duas modalidades de crime, entre eles, o estupro, que aumentou 32,4% (883 casos no ano passado contra 667 em 2016). “A lei que aborda o conceito de estupro ficou muito mais abrangente, incluindo violência sexual virtual. Temos uma série de legislações que penalizam crimes desse tipo, mas não se tem de forma efetiva políticas públicas preventivas de juventude e família. Essa carência recai também para o aumento dos crimes passionais”, justificou o sociólogo e especialista em estudos de violência Antônio Flávio Testa, da Universidade de Brasília (UnB).

O outro índice que cresceu foi o de tráfico de drogas, com 2.577 registros em 2017 e 2.300 no ano anterior. Aumento de 12%. “Ele se deu em várias regiões brasileiras e cresce muito. Rebeliões em presídios são ligadas ao narcotráfico e mortes por acerto de contas também são uma tendência, apesar da atuação ostensiva da polícia”, ponderou Testa.

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Memória

8 de dezembro
Pai e filho foram assassinados a tiros em 8 de dezembro pelo vizinho Roney Ramalho Sereno, 43 anos, após um desentendimento. Anderson Ferreira de Aguiar, 49, morreu na hora, em frente à porta de casa, no Jardim Botânico. O filho Rafael Macedo de Aguiar, 21, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Roney trabalhava como segurança no Ministério Público Federal e era integrante da Federação Brasiliense de Tiro Esportivo. Na casa do assassino foram encontradas armas e mais de 30 mil projéteis. Ele está preso na Papuda e aguarda julgamento.
7 de dezembro
O pesquisador e doutorando em física da Universidade de Brasília (UnB) Arlon Fernando da Silva, 29 anos, foi assassinado à noite, na do Eixo Monumental, em frente à Câmara Legislativa e a poucos metros do Palácio do Buriti. Ele voltava de bicicleta para casa, no Sudoeste, quando foi atacado a facadas. Arlon chegou a ser socorrido, mas morreu na mesa de cirurgia. O suspeito ainda não foi identificado.
 
2 de julho
O DJ Yago Sik, 23 anos, foi assassinado durante uma festa no Conic, após uma briga com Lucas Albo de Oliveira, 22. Testemunhas afirmam que Lucas teria agredido a ex-namorada Marcela Martinelli Brandão, dentro de uma festa, e Yago defendeu a moça. Assim que o DJ deixou o local, levou dois tiros de Lucas. Câmeras de segurança do prédio gravaram a espera e o momento do assassinato. O acusado foi transferido para a Papuda em 7 de julho, onde aguarda sentença. Se condenado, pode pegar de 15 a 30 anos de prisão.

Em queda

  • Crime: 2016 / 2017 / variação
  • Homicídio: 591 / 498 / -15,7%
  • Latrocínio: 44 / 36 / -18,2%
  • Lesão corporal seguida de morte: 5 / 5 / –
Fonte: Redação com informações do Correio Brasiliense e Secretaria de Segurança Pública do DF
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Lide Brasilia recebe Diretor-Presidente da Neoenergia Brasília e Ceo da empresa no País

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O diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, anunciou investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão até 2028 na capital. Com estes novos aportes, somados aos R$ 800 milhões aportados nos três primeiros anos de concessão, o valor aplicado no sistema de energia elétrica do DF chegará à marca de R$ 2,2 bilhões.

A notícia foi dada nesta terça-feira (16), durante almoço-debate do Lide Brasília, realizado no Royal Tulip Brasília Alvorada. Além de Candian, também estiveram na palestra o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, e executivos da empresa.

Em sua apresentação dos convidados, o presidente do Lide Brasília, Paulo Octávio, relembrou a história da Brasília entre o final dos anos 1950 e os anos 1960. “Na construção da cidade, não havia energia, apenas geradores e improvisações. Fico imaginando o que os candangos passaram naquele período de mil dias”, destacou, acrescentando que apenas em 1968 foi inaugurada a Companhia Energética de Brasília (CEB), que geriu por 52 anos o fornecimento de energia da cidade.

Paulo Octávio também destacou que a privatização no setor de energia veio no momento certo. “A Neoenergia pagou R$ 2,5 bilhões para comprar CEB Distribuição e tem procurado investir nas cidades. Esse encontro do Lide é impactante, pelo compromisso da Neoenergia em investir mais nas cidades”, afirmou. “Brasília está em crescimento. Além disso, cidades novas estão surgindo e nós somos a capital que mais cresce no Brasil. A Neoenergia tem um compromisso de acompanhar esse crescimento, porque sem energia não se constrói absolutamente nada”, destacou.

O presidente do Lide Brasília também lembrou que a CEB foi mantida, mas com um novo direcionamento: cuidar mais da iluminação pública. “A CEB, sob a presidência do Edison Garcia, vai bem. Conseguiu um lucro de R$ 200 milhões no ano passado. Hoje, temos duas empresas saudáveis: a Neonergia, empresa mundial, com capacidade de investimento e que quer investir em Brasília, e a CEB, responsável pela iluminação pública da cidade, e que está prestando um belíssimo trabalho e sendo lucrativa”, avaliou.

Antes da palestra de Frederico Candian, o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, fez uma linha do tempo e
uma análise da atuação da empresa no Brasil. Controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, ela atua há 26 anos no País, a partir de investimentos em distribuição de energia elétrica na Bahia e no Rio Grande do Norte. “Somos o primeiro operador elétrico europeu e o segundo mundial. Conseguimos aproveitar todo esse conhecimento obtido no mundo e trazer para o Brasil. Nos últimos três anos, estamos em toda a cadeia de energia, inclusive na renovável”, detalhando a operação nas diferentes regiões do Brasil. Hoj, a empresa atende mais de 45 milhões de clientes em todo o País.

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Em seu balanço aos empresários, o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, revelou, além dos investimentos, que a empresa já regularizou a ligação de energia para 37 mil famílias nos três primeiros anos de operação na capital. A empresa pretende estender o benefício a outros 40 mil lares no DF, nos próximos cinco anos.

“Levamos cidadania, desenvolvimento socioeconômico e uma rede mais segura e com qualidade para essas famílias”, observou, acrescentando ainda o foco na geração de emprego e renda, com a formação de novas turmas da escola de eletricistas, que tem levado equidade de gênero e empoderamento feminino em um segmento antes dominado pelos homens.

Segundo o executivo, o almoço-debate do Lide Brasília fez uma ponte com o setor produtivo do Distrito Federal. “Por isso, falamos dos avanços da Neonergia na capital, além de anunciar investimentos, melhorias e compromissos com a população para os próximos anos”, definiu. Frederico Candian destacou que o maior beneficado será o consumidor.

“Nosso investimento está diretamente ligado à ampliação do fornecimento de energia elétrica, à modernização para melhoria da qualidade de energia para a população, à infraestrutura do sistema elétrico e à regularização”, enfatizou. “Sabemos da necessidade do Distrito Federal e o nosso compromisso é continuar investindo em modernização e em digitalização da rede, para melhorar a qualidade de energia para a população do DF até 2028”, acrescentou.

O diretor-presidente da Neoenergia Brasília disse ainda que a empresa se alinhou completamente com a necessidade do consumidor do DF. “Já melhoramos o tempo do atendimento ao consumidor em 24% e também a quantidade de interrupções, que foram reduzidas em 33%”, relatou.

Presente ao encontro, o governador Ibaneis Rocha foi chamado por Paulo Octávio ao palco e fez um balanço da atuação da empresa e do processo de privatização. “Nós temos que ressaltar o presidente Edison Garcia, da CEB, que fez um belíssimo trabalho na privatização. Ultrapassamos todas as fases, junto ao Tribunal de Contas, e o leilão foi um sucesso. Tanto que arrecadamos quase que o dobro do valor que tinha sido avaliado inicialmente”, relembrou.

“E demos muita sorte também na empresa que venceu. A Neonenergia vem fazendo um investimento que já chega perto de R$ 1 bilhão nas redes de energia do Distrito Federal. As melhorias estão acontecendo a todo momento”, destacou o governador.

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Para Ibaneis Rocha, a Neoenergia ampliou o atendimento a todas as classes, em especial às mais carentes. “A gente tem de agradecer por este atendimento social. E continuamos cobrando, enquanto governo, para que a gente possa chegar, dentro de poucos anos, a um nível de eficiência que a cidade merece”, completou.

“Nós estamos na capital da República e merecemos uma energia de qualidade. Graças a Deus, mesmo com os problemas este ano, mesmo com as chuvas que tivemos, um período muito longo e muito forte. Tivemos menos problemas que nos anos anteriores, graças a esse investimento que vem sendo feito pela empresa. É continuar acompanhando, cobrando esses investimentos para que Brasília tenha essa energia de qualidade que a gente merece”, completou.

Entre as autoridades presentes estiveram a vice-governadora Celina Leão; os secretários José Humberto (Governo), Giselle Ferreira (Mulher), Cristiano Araújo (Turismo), Marcelo Vaz (Habitação), Ney Ferraz (Economia), Rodrigo Delmasso (Família e Juventude), Walter Casimiro (Obras), Thales Mendes Ferreira (Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda), Zeno Gonçalves (Tranporte e Mobilidade), Weligton Moraes (Comunicação) e José Eduardo Pereira Filho (consórcio Brasil Central); os deputados distritais Chico Vigilante (PT), Pastor Daniel de Castro (PP), Eduardo Pedrosa (União Brasil), Robério Negreiros (PSD) e Thiago Manzoni (PL); os federais Fernando Monteiro (PP-PE), Rafael Prudente (MDB-DF), Gilvam Máximo (Republicanos-DF), Reginaldo Veras (PV-DF) Antonio Brito (PSD-BA) e Ismael Alexandrino (PSD-GO); e os senadores Izalci (PL-DF), Eduardo Gomes (PL-TO) e Vanderlan Cardoso (PSD-GO), além de representantes de diversas entidades empresariais.

Sobre o Lide
Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em nove países e quatro continentes. Atualmente tem 1.300 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 49% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

Fonte: Ascom Paulo Octavio

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