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Governador Rodrigo Rollemberg anuncia *Mais ônibus no DF*

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GDF anunciou, também, renovações no sistema de transporte em Planaltina, que garante 246 viagens a mais na região

Renovação da frota do transporte público.

Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press

Hoje nosso governador Rodrigo Rollemberg (PSB) entregou 50 novos ônibus, equipados com câmeras, monitores GPS e biometria facial.

Além de Planaltina, serão beneficiados os moradores do Guará, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro e UnB.

#brasilianorumocerto #psbdf #governodebrasilia #psb40

https://www.facebook.com/tiago.c.desouza.3/videos/10160120227465105/

Começam a circular na próxima semana os 50 novos ônibus entregues nesta quarta-feira (24/1) pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob). O reforço vai atender, em um primeiro momento, regiões de Planaltina, Plano Piloto, Guará, Sobradinho e o câmpus na Asa Norte da Universidade de Brasília (UnB). Segundo o Governo, a frota estreia na segunda-feira (29/1).

Todos os veículos contam com o sistema de biometria facial. A tecnologia, segundo o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, vai combater possíveis fraudes. “Além disso, os ônibus vão contar com sistema de GPS e comunicação eletrônica do motorista com a central. Tudo isso trouxe mais economia e agilidade para a população do DF”, completou Fábio.
O executivo local informou, ainda, que os novos ônibus substituem os antigos, apesar da última renovação de frota ter acontecido há quatro anos – a renovação precisa acontecer, obrigatoriamente, de sete em sete anos. A pasta pretende substituir 2,7 mil ônibus que circulam pela capital, mas não estimou uma previsão de término.
Rollemberg, também em discurso durante a solenidade, apontou que a entrega desta quarta servirá para desafogar o número de roubos em coletivos pelo Distrito Federal. “Acompanho os indicadores da segurança pública e hoje mesmo vi que houve redução de 40% de roubos e assaltos em coletivos. O trabalho que estamos fazendo auxilia para essa redução. Esse é mais um passo para a modernização urbana do DF”, declarou o governador.

A entrega faz parte de um projeto previsto pelo Programa de Mobilidade Urbana, o chamado Circula Brasilia, que foi lançado em 2016 pelo governador do DF, Rodrigo Rollemberg. A cerimônia contou, também, com a presença do diretor-geral do Departamento de Trânsito do DF (Detran/DF), Silvain Fonseca, e do presidente da Companhia do Metropolitano (Metrô/DF), Marcelo Dourado.

Planaltina ganha reforço nas linhas

O sistema de transporte da cidade conta, agora, com mais linhas — 246 a mais diariamente, o que significa aumento de 40% na oferta –  e um número maior de horários. “Esse é só o primeiro passo em Planaltina. Fizemos melhorias no transporte de Samambaia, inclusive. Ao longo de 2018 faremos novos anúncios”, declarou o secretário Fábio Damasceno.
Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press

Extensão do Metrô e novas vias para ciclistas

Ainda em pronunciamento, Rollemberg destacou a assinatura, que ocorreu na manhã de segunda-feira (22/1), em ato solene no Palácio do Planalto em conjunto ao presidente da República, Michel Temer. Na ocasião, o governo federal e distrital assinaram um documento para liberar licitações de extensão da estatal em regiões de Samambaia.
Com a liberação, o governo prometeu começar os trabalhos para expandir o serviço em duas linhas por Samambaia, com extensão de 3,6 km, além de recursos federais para a renovação de equipamentos e manutenção da estatal. “Também aguardamos que o Ministério das Cidades libere logo a futura extensão em Ceilândia e a construção da primeira linha na Asa Norte. Só falta liberarem”, prometeu.
Assim como a melhoria no sistema de transporte, o governador destacou outras obras feitas e em andamento em seu mandato, como por exemplo, a ampliação de ciclovias pelo DF e entorno. “Foram ciclovias feitas na estrada parque e na DF 290. É um conjunto de ações do governo. Próxima semana faremos outros anúncios”, concluiu Rollemberg.

 

Fonte: Redação com Informações do Correio Brasiliense

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, voltou a criticar o governo federal durante o Fórum Brasil | Transição Energética, realizado pelo Lide Brasil e Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel. Com o tema “Transição energética e desenvolvimento urbano”, o evento reuniu políticos e empresários na manhã desta quarta-feira (4).

Retomando as críticas feitas na terça-feira (3), durante a 4ª Reunião de Governança Codese-GDF, Ibaneis Rocha preferiu abordar a possibilidade de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), no bojo do pacote de cortes nos gastos, anunciado semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Saiu da cabeça de alguém pouco iluminado do governo federal a ideia de atrapalhar o DF mais uma vez. Há um ano e três meses, com o apoio da classe política e empresarial, com o Paulo (Octávio) nos ajudando, nós vencemos essa batalha no Senado, porque havíamos perdido na Câmara, e conseguimos manter a correção do FCDF, na forma originária”, lembrou. “Aquela medida legislativa deu a verdadeira independência do DF, que vivia, até aquele momento, de favores do governo federal. E o que busca hoje este mal iluminado à frente do governo federal? Simplesmente retroceder e colocar novamente, não os governos, mas a população do Distrito Federal a serviço do governo federal. Eles não conseguem admitir que a capital da República não seja submissa a eles”, completou.

Ibaneis reclamou da medida impositiva do governo Lula. “Não houve diálogo nem com a bancada deles aqui. É uma medida absurda do ponto de vista legal, financeiro e conceitual. A comparação feita, pelo ministro Fernando Haddad e por alguns da equipe econômica, com os fundos de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste destoa totalmente da finalidade do FCDF. Os primeiros são para desenvolvimento e investimento para que estas regiões mais carentes possam ter sustentabilidade e uma economia que gera emprego e renda. Já o FCDF é um fundo de custeio para as forças de segurança, a saúde e a educação da capital. Essa característica é que traz a necessidade de manutenção da sua forma de correção”, afirmou, apontando o risco de achatamento destas categorias e elogiando a posição tomada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que defendeu a manutenção das regras do FCDF.

As críticas do governador encontraram eco junto aos outros participantes da solenidade de abertura do Fórum Brasil. O decano do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Gilmar Mendes, reforçou o papel de Brasília e do Fundo Constitucional do DF.

“Em apoio às palavras do governador Ibaneis que é preciso entender o papel de Brasília no contexto geral. E foi neste cenário que se pensou, no governo Fernando Henrique Cardoso, no Fundo Constitucional, para estruturar Brasília de maneira adequada, tanto com responsabilidade fiscal. Brasília podia se tornar um centro de criminalidade, infelizmente, e por isso era ter condições de desenvolvimento”, rememorou

O ministro destacou ainda os desafios sociais enfrentados pela capital, como o Sol Nascente, maior favela do Brasil. “Não é um título que a gente queira ter. É preciso que os fundos sejam bem aplicados e que haja atenção em relação a esta temática. Brasília é importante para o desenvolvimento nacional, desde o projeto de Juscelino Kubitschek. O País ainda não percebeu o estadista grandioso que ele foi”, completou.

Para Paulo Octávio, presidente do lide Brasília e co-anfitrião do encontro, a alteração causa insegurança jurídica. “Na época, como deputado e depois senador, ajudei a fazer o Fundo, no governo Fernando Henrique Cardoso. O último ato dele como presidente da República, em dezembro de 2002, foi sancionar a criação do Fundo, que foi apoiado por todos os parlamentares, da Câmara, do Senado. O FCDF veio beneficiar uma cidade que nasceu para ser a capital da República e, de repente, querem mudar a forma dos reajustes, como está acontecendo agora. Isso aconteceu ano passado, nós conseguimos ganhar no Congresso, e a gente conseguiu reverter a situação. E agora, de repente, vem nesse pacote uma nova ameaça”, destacou.

“Como o governador Ibaneis colocou bem, é um prejuízo que vai aumentar a cada ano. Começa com prejuízo de R$ 1 bilhão, depois vai aumentando, porque a forma do reajuste será diferenciada e, logicamente, teremos menos recursos. É muito grave para uma cidade de crescimento, que não tem indústrias, que nasceu para ser a sede das embaixadas, da Justiça do nosso País e do governo. Brasília não pode ser comparada com outras capitais. Ela é diferenciada desde a sua criação. Nós temos que respeitar e parar de mudar as leis de acordo com o governante que está no momento”, disse.

O empresário confia que Congresso vai encarar com seriedade o assunto. “O partido a que pertenço, o PSD, já deu o total apoio para a não aprovação dessa mudança. Eu tenho certeza que os outros partidos também vão fazer o mesmo. É uma questão muito séria e não pode ser tratada da forma como vem sendo”, disse. Ele avaliou ainda que o ajuste nas contas públicas não precisa prejudicar a cidade.

“Brasília, dentro do panorama da redução de gastos de R$ 70 bilhões, é muito pequena. Não é prejudicando uma cidade que você vai fazer esse ajuste. Eu acho que a economia tem que vir de outras áreas, onde se gasta mais. Acho que o governo tem a sua equipe econômica para analisar e há forma de reduzir. Os orçamentos de alguns ministérios são imensos, então acho que se pode fazer um ajuste fiscal sem prejudicar uma cidade. É essa contrariedade que levamos ao governo federa. Não é justo mexer com uma cidade, com um projeto que já está aprovado, que é constitucional, que foi já discutido há tanto tempo. Não devemos atrapalhar uma coisa que funciona bem”, concluiu

Avanços e desafios na transição energética
Tema principal dos debates, os avanços e desafios da transição energética no Brasil foram foco de dois painéis. A energia limpa, especialmente a solar e a eólica, foram o foco das soluções para transformar o Brasil em um líder global. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, a importância da energia limpa é clara especialmente a solar e a hidrelétrica. Ele também alertou para os riscos das mudanças climáticas, citando que enchentes e secas são sinais de que políticas ambientais são urgentes.

Anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), o governador do Pará, Helder Barbalho, abordou o mercado de créditos de carbono. No estado, já foram certificadas 300 milhões de toneladas de carbono, com 12 milhões comercializadas por cerca de R$ 1 bilhão. “Esse mercado representa uma nova economia para o Pará, beneficiando comunidades e incentivando práticas sustentáveis”, disse o governador, que atribuiu o resultado à redução do desmatamento.

Ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates falou dos na transição energética no Brasil. Apesar do potencial do País nos campos de energia eólica e solar, é preciso um planejamento regional que pode gerar tensões. “Cada região precisará resolver suas demandas energéticas de forma local, o que pode gerar conflitos, especialmente em um país com matrizes tão diversas”, afirmou. Ele também cobrou uma estratégia clara para que o Brasil use sua posição privilegiada de forma eficaz.

O economista Roberto Giannetti, head do Lide Infraestrutura, falou do avanço das tecnologias de hidrogênio verde e baterias estáticas, que serão braços essenciais na transição energética. “O hidrogênio verde será fundamental para setores como a mobilidade urbana e a indústria. E as baterias estáticas resolverão problemas de intermitência na geração de energia renovável, como solar e eólica”, disse.

Paulo Octávio falou do crescimento da energia solar na capital federal. Atualmente, 20% dos empreendimentos em Brasília utilizam energia solar. E em seus próprios empreendimentos a energia é 100% solar. “A energia solar é uma fonte limpa, econômica e sustentável, que oferece redução de até 20% nos custos para os consumidores”, afirmou.

Ele também defendeu o planejamento antes da criação de bairros, para melhorar a vida dos cidadãos e apoiar a transição energética. “As cidades crescem no Brasil, muitas vezes, de forma desordenada. Discutir o planejamento futuro de como o cidadão vai viver melhor nas cidades é um grande tema. Acho que todos os prefeitos têm que participar. Porque o urbanismo é uma questão social e de qualidade de vida das pessoas”, destacou.

“Nós vivemos em uma cidade que foi planejada, talvez com a melhor qualidade de vida do mundo. O projeto inicial foi respeitado, a cidade foi tombada e continua sendo preservada por todos os governos que por aqui passam. O que está em jogo é o homem e a qualidade das pessoas. Eu defendo, inclusive, que as cidades sejam planejadas. Não adianta construir cidades espalhadas porque depois o governo não tem condições de levar a infraestrutura”, concluiu.

Fonte: Ascom Paulo Octávio

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