A força policial responsável pelo patrulhamento das estradas ao redor do lendário circuito de Suzuka, no Japão, acaba de ganhar um reforço de peso: um Honda NSX de 573 cv. Bem diferente dos tradicionais sedãs da Toyota utilizados pela polícia da província de Mie, na ilha de Honshu, esse novo integrante da frota chama atenção tanto pela potência quanto pela aparência.
A entrega oficial do carro aconteceu na última segunda-feira (22), durante uma cerimônia realizada dentro do autódromo de Suzuka. O evento contou com direito a apresentação musical e a retirada de uma capa que cobria o carro. Pintado no clássico esquema preto e branco da polícia japonesa, o NSX ostenta a palavra “Police” nas portas e luzes vermelhas no teto — e, convenhamos, ficou impecável.
O departamento não comprou nem apreendeu o NSX. Em vez disso, de acordo com a publicação japonesa Chunichi, Toshiya Kobayashi, um magnata do setor imobiliário de 43 anos teria doado o carro. O executivo, descrito como um “entusiasta de corridas”, estava presente na cerimônia de entrega e exclamou: “Isso é legal!” depois de ver o carro dar uma volta em Suzuka durante uma lenta volta de demonstração a 99 km.
“Talvez eles estivessem sendo um pouco reservados quanto à velocidade”, brincou Kobayashi.
O valor do carro é de 25 milhões de ienes (cerca de R$ 996.168), incluindo todas as modificações para torná-lo pronto para a patrulha. Ele deve aparecer em um desfile realizado em Suzuka antes da corrida SuperGT de agosto, de acordo com o The Drive. Portanto, se quiser ver o NSX de polícia pessoalmente, ainda dá tempo para reservar seu ingresso.
Essa não é a primeira vez que os departamentos de polícia japoneses usam carros esportivos. Como aponta o The Drive, já vimos Nissan GT-Rs, Skylines, 350Zs e RX-7s usarem a mesma pintura preta e branca.
Se você preferir ver alguns carros de polícia realmente destruidores de superesportivos, terá que ir a Dubai. A cidade do Oriente Médio é conhecida por manter uma frota de carros esportivos espetaculares para eventos, como um Bugatti Veyron, um Porsche 918 Spyder, um Lamborghini Aventador e muito mais.
No Brasil, entretanto, casos do tipo são relativamente raros, o mais recente é de um Porsche 911 Turbo confiscado pela Polícia Federal em 2024 em Camboriú, no Litoral Norte, durante a operação Toppare, que investigou crimes de lavagem de dinheiro, tráfico e internacional de drogas e sequestro. Assim como outros esportivos e veículos de luxo apreendidos, a PF pediu autorização a Justiça Federal até que houvesse nova decisão sobre a propriedade do Porsche.
Apesar de ter sido caracterizado como as viaturas tradicionais usadas pela PF, o Porsche é utilizado nas operações cotidianas da corporação. O esportivo é mostrado em exposições e outras ações educativas específicas, como forma de conscientizar a população sobre a importância do combate ao crime organizado e da descapitalização de bens dos criminosos.
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