ECONOMIA
Levantamento mostra só 5 estados com força para sair da crise em 2021

Maioria dos estados listados têm vocação agrícola ou de exploração mineral
Apenas cinco estados brasileiros devem encerrar o ano de 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-pandemia (2019). São eles: Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás – puxados, sobretudo, por commodities agrícolas e minerais. O restante precisará de um impulso maior para recuperar os estragos provocados pela Covid-19 na sua economia, segundo levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada
A situação, que já era ruim, ficou pior com a pandemia. A recuperação deve continuar em ritmo lento, já que 2020 está praticamente perdido. “A atividade econômica do ano que vem dependerá de uma série de condicionantes, como a própria evolução da pandemia e o reflexo de questões políticas na agenda econômica, com destaque para a questão fiscal”, diz o economista da Tendências Lucas Assis.
Nesse cenário, os poucos que vão se sobressair têm motivos de sobra para comemorar. Mato Grosso do Sul deve ser o estado mais resiliente no biênio 2020-2021 e deverá exceder em 2,7% o PIB de 2019. O desempenho será reflexo do avanço da produção agropecuária e da produção industrial. “Com localização privilegiada, próxima de São Paulo, a indústria de celulose do estado deve ser favorecida pela expectativa de ampliação da demanda asiática por papel tissue, pela tendência estrutural de substituição do plástico por produtos de papel e pelo câmbio brasileiro desvalorizado”, explica Assis.
No Pará, outro estado que deve superar o PIB de 2019, o desempenho será influenciado sobretudo pela normalização da produção de alumínio e pela expansão da produção de minério de ferro no Sistema Norte da Vale, composto pelas minas de Carajás e S11D. O quinto estado a recuperar as perdas deste ano será o Rio de Janeiro, com o avanço esperado da produção de petróleo e gás natural. A atividade será impulsionada pelo crescimento das operação das plataformas inauguradas na Bacia de Campos, em 2019, e pela previsão de entrada em operação da nova unidade P-70.
Auxílio
Segundo Assis, apesar da perspectiva de expansão da atividade econômica no ano que vem, o País continuará 4,2% abaixo do PIB registrado em 2019. Neste ano, a previsão da consultoria é de uma queda de 7,3% e, em 2021, um avanço de 3,4%. Mas esses números podem ter alguma alteração dependendo da prorrogação do auxílio emergencial e do valor a ser pago, diz ele.
Para Assis, no entanto, as condições do mercado de trabalho nordestino são bastante frágeis, com elevada informalidade, alta proporção de domicílios em extrema pobreza e grande participação de empresas de pequeno porte. “Além disso, a região é extremamente dependente das transferências federais, que podem diminuir com a arrecadação menor”, afirmou o economista.
No Sudeste, apesar do bom desempenho do Rio de Janeiro, os demais estados terão dificuldade para retomar o nível de 2019. Com alta participação de setores sensíveis à dinâmica econômica, São Paulo deve ser afetado pelos choques negativos na demanda e oferta em segmentos como o de veículos automotores.


ECONOMIA
Produção industrial avança em 17 das 26 atividades em novembro ante outubro

O avanço de 1,2% na produção industrial em novembro ante outubro foi resultado de altas em 17 dos 26 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias, com um aumento de 11,1% na produção. O setor acumulou uma alta de 1.203,2% em sete meses consecutivos de crescimento, superando em 0,7% o patamar de fevereiro, no pré-pandemia.
“Essa atividade praticamente paralisa seu processo produtivo nos meses de março e abril. A gente tem relato, inclusive, que algumas plantas industriais não produziram absolutamente nada. Claro que automóveis e caminhões são os itens de maior peso, contribuem positivamente, mas também as autopeças está avançando e dando contribuição positiva para esse segmento industrial. A atividade traz consigo outros ramos industriais, como o setor de outros químicos, metalurgia, borracha e plástico. Tem não só a importância da atividade em si, mas também a correlação com outros setores industriais”, apontou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
Outras contribuições positivas relevantes para a média global da indústria foram de Outros produtos químicos (5,9%), Confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), Máquinas e equipamentos (4,1%), Impressão e reprodução de gravações (42,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,9%), Bebidas (3,1%), Produtos de metal (3,0%), Outros equipamentos de transporte (12,8%) e Metalurgia (1,6%).
Na direção oposta, nove atividades tiveram queda, sendo os principais impactos negativos os segmentos de Produtos alimentícios (-3,1%), Indústrias extrativas (-2,4%) e Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,8%).
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