BRASÍLIA
Mulheres disputarão cargos majoritários em todas as vias no DF
Eliana Pedrosa disputará o Buriti
Abadia poderá ser vice de Rollemberg
Por: Walter Brito
A capital brasileira promete ser o palco de sucesso das mulheres nas eleições de outubro. A cidade-estado tem a segunda população feminina do país com 54,1%, contra 54,26% do Rio de Janeiro. Vale ressaltar que 61,6% dos funcionários públicos ativos no Executivo, pertencem ao sexo feminino, enquanto que 38,4% são do sexo masculino. Isto se deve, principalmente, pelo grande número de professoras em todo o Distrito Federal. Apesar disso, as mulheres na política ainda estão aquém de suas representatividades. Na Câmara Legislativa, dos 24 parlamentares, 19 são homens e apenas seis são mulheres, o que representa um percentual de 20%.
À medida em que mais importante se apresenta o cargo, diminui efetivamente o número de mulheres. A bancada da Câmara Federal de Brasília tem oito parlamentares e apenas Érika Kokay, do PT, representa o sexo feminino, ou seja, 12,5%. Já no Senado da República, a bancada de Brasília sempre foi formada por homens. Da mesma forma, nenhuma mulher se elegeu para o Palácio do Buriti, apesar de Maria de Lourdes Abadia ter assumido o governo por nove meses, quando foi vice de Joaquim Roriz.
Com o advento da internet e das redes sociais, mudanças profundas ocorreram no mundo, exigidas pela nova ordem mundial, que certamente permitiram o avanço da mulher em todos os setores da administração pública e privada. Em Brasília e no Brasil, a participação da mulher em cargos estratégicos é impulsionada pela crise política e econômica e, principalmente, pela Operação Lava Jato, em que a maioria, quase absoluta, de condenados e presos é de homens! Neste sentido, pesquisas recentes realizadas em todo o DF mostram de forma clara que a mulher sabe o que quer e para onde Brasília deve ir; bem como qual será o lugar que a mulher ocupará a partir de agora.
Os quatro principais grupos que brigam pelo poder na capital brasileira já se posicionaram, e cinco mulheres se apresentaram para a disputa de cargos majoritários na eleição que ocorrerá no dia 7 de outubro. São pré-candidatas: Eliana Pedrosa (PROS). Ela disputará o Palácio do Buriti; Leila do Vôlei deverá disputar uma vaga para o Senado (PSB); Leany Lemos, também é pré-candidata ao Senado pelo PSB. Além disso, Maria de Lourdes Abadia, do mesmo partido de Leany e Leila, é pré-candidata a vice-governadora na chapa de Rodrigo Rollemberg (PSB). Natália Mazzoli poderá disputar vaga no Senado pelo Podemos.
Eliana governadora
Eliana Pedrosa disputará o Buriti
Eliana Pedrosa, empresária bem-sucedida na área de prestação de serviços, foi deputada distrital atuante, quando exerceu três mandatos. Ela foi também secretária de Serviços Sociais do governo Roriz, quando mostrou muita competência como gestora. Eliana conta com total apoio da família Roriz na disputa pelo governo de Brasília e já aparece como a segunda colocada em quase todas as pesquisas, perdendo apenas para o pré-candidato do PR, o ex-deputado federal e ex-secretário de Saúde do DF, Jofran Frejat.
Analistas políticos são categóricos em afirmar que Eliana e Frejat podem disputar o segundo turno, apesar de pertencerem ao mesmo campo ideológico. Neste sentido, parte significativa do eleitorado brasiliense sugere nas pesquisas qualitativas um perfil de candidato que nunca tenha sido político, mas que tenha serviços prestados e capacidade de gestão. Nesta seara, apresenta-se o empresário Wanderley Tavares (PRB), presidente licenciado de uma multinacional israelense. Na mesma via, já se apresentaram como pré-candidatos o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) e Alírio Neto do PTB.
Weslian Roriz no Senado
Esposa de Roriz poderá disputar o Senado
As mulheres querem mais. Dona Weslian Roriz (PMN), que disputou o segundo turno para o governo do DF contra Agnelo Queiroz (PT) em 2010, pontua em diversas pesquisas como uma das mais fortes candidatas ao Senado. Devido ao problema de saúde do ex-governador Joaquim Roriz, seu esposo, não se sabe se ela disputará efetivamente o pleito. Apesar desta posição, o apelo da população fala alto nos quatro cantos de Brasília. Por outro lado, marqueteiros que orientam o clã Roriz incentivam a ex-primeira-dama a ser candidata e herdar o legado da trajetória vitoriosa de Joaquim Domingos Roriz na política.
Gestora Leany Lemos almeja ser senadora
Leany Lemos (PSB)
A servidora de carreira do Senado, Leany Lemos, ex-secretária de Planejamento do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), é outro nome importante que pretende representar a mulher brasiliense no Senado. Filiada ao PSB, Leany aparece de forma muito tímida nas pesquisas de intenção de votos. Ainda assim, o seu trabalho no serviço público e sua trajetória como gestora credenciam a psbista a pleitear o cargo. Segundo correligionários da pré-candidata, caso ela seja eleita, orgulhará sobremaneira a mulher brasiliense, pela sua competência, seu currículo de mestre em Ciência Política e doutora em estudos corporativos das Américas pela Universidade de Brasília. Dona de palavra fácil e altamente técnica, colaboradores mais chegados do chefe do Palácio do Buriti acreditam em sua ascensão a partir do mês de julho.
A campeã brasileira Leila do Vôlei
Rollemberg que Leila no Senado
A ex-atleta Leila Barros, tal qual dona Weslian, desponta nas pesquisas de opinião para o Senado de forma muito forte e crescimento constante. O desejo da campeã mundial em Atenas é disputar uma vaga para Câmara Legislativa do Distrito Federal. Segundo conhecedores da política candanga, a ex-atleta tem eleição praticamente garantida. O governador Rodrigo Rollemberg e seus estrategistas acreditam que Leila do Vôlei seja peça-chave para ajudar a levar o psbista para o segundo turno. A primeira-dama do DF, D. Márcia Rollemberg, bota fé no sucesso da campeã brasileira. Por tudo isso, Leila deverá, sim, disputar uma vaga para o Senado da República.
A ex-governadora Maria Abadia
Abadia poderá ser vice de Rollemberg
Maria de Lourdes Abadia, ex-tucana e agora no PSB, desponta como um dos nomes mais citados para a Câmara Federal. Entretanto, no afã de disputar com sucesso o governo e se reeleger, Rodrigo Rollemberg e seus marqueteiros, orientados por pesquisas qualitativas, pensam em arriscar uma chapa puro-sangue, composta por nomes do PSB, em que Maria Abadia será a vice-governadora, enquanto que Leila do Vôlei e Leany Lemos, candidatas ao Senado. No momento em que a mulher no poder representa um desejo de parte significativa do eleitorado brasiliense, a estratégia dos pensadores do Palácio do Buriti pode dar certo. Rollemberg tem rejeição altíssima. Acreditam os cabeças coroadas do Buriti na reversão da rejeição de Rollemberg por meio da voz feminina nas ruas e nos palanques, disputando cargos majoritários.
Marqueteiro internacional na campanha de Mazzoli
Natália Mazzoli e Victor Bassuk
O famoso cineasta argentino Víctor Bassuk, que carrega no currículo filmes que retrataram a vida de Juan Domingo Perón e da mãe dos pobres na Argentina, Evita Peron, é amigo de longa data da pré-candidata do Podemos, Natália Mazzoli. Víctor ajudou a eleger diversos presidentes daquele país latino-americano e participou como protagonista, por 22 anos, do Festival de Cannes. O seu projeto em curso é um filme sobre a trajetória do papa Francisco. Esta personalidade internacional desembarcará brevemente em Brasília, com objetivo de potencializar a pré-candidatura de Natália Mazzoli pelo Podemos. Natália é gestora da Saúde Pública no Distrito Federal há 26 anos, quando construiu sua história ajudando a salvar vidas no Hospital da Asa Norte – HRAN. A pré-candidata do Podemos se destacou naquela instituição de saúde em diversas áreas, tais como Assessoria para a implantação no Brasil do primeiro ambulatório interdisciplinar de atendimento à pessoa com Síndrome de Down. Ela foi assessora da coordenação central da SES-DF, quando treinou diversas equipes, ocasião em que o HRAN conquistou o título de Hospital Amigo da Criança. Neste sentido, Natália foi fundamental no cumprimento dos 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, conforme preconiza o Ministério da Saúde. Além disso, Natália Mazzoli participou efetivamente, no HRAN, da implantação do ambulatório de pacientes com fissuras labiopalatais. A gestora Natália contribuiu também com a instalação do ambulatório de atendimento ao idoso: geriatria e gerontologia. Estudiosa das questões da saúde pública, Natália se especializou em gestão hospitalar, quando fez diversos cursos na área, além de sua formação em Direito. Com este currículo é que Natália Mazzoli se apresenta como pré-candidata ao Senado pelo partido que pretende eleger o senador Álvaro Dias para presidente da República.
Como se vê, as mulheres de Brasília terão representantes com muita história e preparadas para a disputa, que sempre foi protagonizada pelo sexo masculino. No caso da disputa para o Senado em Brasília, em nossa primeira eleição em 1986, os eleitores optaram pelo advogado Maurício Corrêa, da linha progressista; o radialista Meira Filho, da linha conservadora e o jornalista Pompeu de Sousa, de centro. Em seguida foram eleitos, Valmir Campelo de centro-direita e Lauro Campos, um esquerdista convicto. A partir daí, prevaleceu o vermelho contra o azul ou seja, esquerda contra direita. Nesta seara, o costume foi eleger um senador da situação e outro da oposição. Na eleição de 2010, Cristovam ajudou a eleger Rodrigo Rollemberg, ambos, à época, do mesmo campo ideológico. Prevaleceu o discurso da ética e da ficha limpa.
Na eleição que se aproxima, segundo as pesquisas qualitativas, os valores serão outros, ou seja, serviços prestados, renovação, gestão, honestidade e a bandeira feminina. Portanto, o voto da mulher será decisivo. Acreditamos que desta vez na disputa em Brasília para o Senado, pela primeira vez elegeremos uma mulher e um homem, como nossos representantes naquela Casa.
Fonte: Cristal Pesquisas
BRASÍLIA
No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF
No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, voltou a criticar o governo federal durante o Fórum Brasil | Transição Energética, realizado pelo Lide Brasil e Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel. Com o tema “Transição energética e desenvolvimento urbano”, o evento reuniu políticos e empresários na manhã desta quarta-feira (4).
Retomando as críticas feitas na terça-feira (3), durante a 4ª Reunião de Governança Codese-GDF, Ibaneis Rocha preferiu abordar a possibilidade de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), no bojo do pacote de cortes nos gastos, anunciado semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Saiu da cabeça de alguém pouco iluminado do governo federal a ideia de atrapalhar o DF mais uma vez. Há um ano e três meses, com o apoio da classe política e empresarial, com o Paulo (Octávio) nos ajudando, nós vencemos essa batalha no Senado, porque havíamos perdido na Câmara, e conseguimos manter a correção do FCDF, na forma originária”, lembrou. “Aquela medida legislativa deu a verdadeira independência do DF, que vivia, até aquele momento, de favores do governo federal. E o que busca hoje este mal iluminado à frente do governo federal? Simplesmente retroceder e colocar novamente, não os governos, mas a população do Distrito Federal a serviço do governo federal. Eles não conseguem admitir que a capital da República não seja submissa a eles”, completou.
Ibaneis reclamou da medida impositiva do governo Lula. “Não houve diálogo nem com a bancada deles aqui. É uma medida absurda do ponto de vista legal, financeiro e conceitual. A comparação feita, pelo ministro Fernando Haddad e por alguns da equipe econômica, com os fundos de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste destoa totalmente da finalidade do FCDF. Os primeiros são para desenvolvimento e investimento para que estas regiões mais carentes possam ter sustentabilidade e uma economia que gera emprego e renda. Já o FCDF é um fundo de custeio para as forças de segurança, a saúde e a educação da capital. Essa característica é que traz a necessidade de manutenção da sua forma de correção”, afirmou, apontando o risco de achatamento destas categorias e elogiando a posição tomada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que defendeu a manutenção das regras do FCDF.
As críticas do governador encontraram eco junto aos outros participantes da solenidade de abertura do Fórum Brasil. O decano do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Gilmar Mendes, reforçou o papel de Brasília e do Fundo Constitucional do DF.
“Em apoio às palavras do governador Ibaneis que é preciso entender o papel de Brasília no contexto geral. E foi neste cenário que se pensou, no governo Fernando Henrique Cardoso, no Fundo Constitucional, para estruturar Brasília de maneira adequada, tanto com responsabilidade fiscal. Brasília podia se tornar um centro de criminalidade, infelizmente, e por isso era ter condições de desenvolvimento”, rememorou
O ministro destacou ainda os desafios sociais enfrentados pela capital, como o Sol Nascente, maior favela do Brasil. “Não é um título que a gente queira ter. É preciso que os fundos sejam bem aplicados e que haja atenção em relação a esta temática. Brasília é importante para o desenvolvimento nacional, desde o projeto de Juscelino Kubitschek. O País ainda não percebeu o estadista grandioso que ele foi”, completou.
Para Paulo Octávio, presidente do lide Brasília e co-anfitrião do encontro, a alteração causa insegurança jurídica. “Na época, como deputado e depois senador, ajudei a fazer o Fundo, no governo Fernando Henrique Cardoso. O último ato dele como presidente da República, em dezembro de 2002, foi sancionar a criação do Fundo, que foi apoiado por todos os parlamentares, da Câmara, do Senado. O FCDF veio beneficiar uma cidade que nasceu para ser a capital da República e, de repente, querem mudar a forma dos reajustes, como está acontecendo agora. Isso aconteceu ano passado, nós conseguimos ganhar no Congresso, e a gente conseguiu reverter a situação. E agora, de repente, vem nesse pacote uma nova ameaça”, destacou.
“Como o governador Ibaneis colocou bem, é um prejuízo que vai aumentar a cada ano. Começa com prejuízo de R$ 1 bilhão, depois vai aumentando, porque a forma do reajuste será diferenciada e, logicamente, teremos menos recursos. É muito grave para uma cidade de crescimento, que não tem indústrias, que nasceu para ser a sede das embaixadas, da Justiça do nosso País e do governo. Brasília não pode ser comparada com outras capitais. Ela é diferenciada desde a sua criação. Nós temos que respeitar e parar de mudar as leis de acordo com o governante que está no momento”, disse.
O empresário confia que Congresso vai encarar com seriedade o assunto. “O partido a que pertenço, o PSD, já deu o total apoio para a não aprovação dessa mudança. Eu tenho certeza que os outros partidos também vão fazer o mesmo. É uma questão muito séria e não pode ser tratada da forma como vem sendo”, disse. Ele avaliou ainda que o ajuste nas contas públicas não precisa prejudicar a cidade.
“Brasília, dentro do panorama da redução de gastos de R$ 70 bilhões, é muito pequena. Não é prejudicando uma cidade que você vai fazer esse ajuste. Eu acho que a economia tem que vir de outras áreas, onde se gasta mais. Acho que o governo tem a sua equipe econômica para analisar e há forma de reduzir. Os orçamentos de alguns ministérios são imensos, então acho que se pode fazer um ajuste fiscal sem prejudicar uma cidade. É essa contrariedade que levamos ao governo federa. Não é justo mexer com uma cidade, com um projeto que já está aprovado, que é constitucional, que foi já discutido há tanto tempo. Não devemos atrapalhar uma coisa que funciona bem”, concluiu
Avanços e desafios na transição energética
Tema principal dos debates, os avanços e desafios da transição energética no Brasil foram foco de dois painéis. A energia limpa, especialmente a solar e a eólica, foram o foco das soluções para transformar o Brasil em um líder global. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, a importância da energia limpa é clara especialmente a solar e a hidrelétrica. Ele também alertou para os riscos das mudanças climáticas, citando que enchentes e secas são sinais de que políticas ambientais são urgentes.
Anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), o governador do Pará, Helder Barbalho, abordou o mercado de créditos de carbono. No estado, já foram certificadas 300 milhões de toneladas de carbono, com 12 milhões comercializadas por cerca de R$ 1 bilhão. “Esse mercado representa uma nova economia para o Pará, beneficiando comunidades e incentivando práticas sustentáveis”, disse o governador, que atribuiu o resultado à redução do desmatamento.
Ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates falou dos na transição energética no Brasil. Apesar do potencial do País nos campos de energia eólica e solar, é preciso um planejamento regional que pode gerar tensões. “Cada região precisará resolver suas demandas energéticas de forma local, o que pode gerar conflitos, especialmente em um país com matrizes tão diversas”, afirmou. Ele também cobrou uma estratégia clara para que o Brasil use sua posição privilegiada de forma eficaz.
O economista Roberto Giannetti, head do Lide Infraestrutura, falou do avanço das tecnologias de hidrogênio verde e baterias estáticas, que serão braços essenciais na transição energética. “O hidrogênio verde será fundamental para setores como a mobilidade urbana e a indústria. E as baterias estáticas resolverão problemas de intermitência na geração de energia renovável, como solar e eólica”, disse.
Paulo Octávio falou do crescimento da energia solar na capital federal. Atualmente, 20% dos empreendimentos em Brasília utilizam energia solar. E em seus próprios empreendimentos a energia é 100% solar. “A energia solar é uma fonte limpa, econômica e sustentável, que oferece redução de até 20% nos custos para os consumidores”, afirmou.
Ele também defendeu o planejamento antes da criação de bairros, para melhorar a vida dos cidadãos e apoiar a transição energética. “As cidades crescem no Brasil, muitas vezes, de forma desordenada. Discutir o planejamento futuro de como o cidadão vai viver melhor nas cidades é um grande tema. Acho que todos os prefeitos têm que participar. Porque o urbanismo é uma questão social e de qualidade de vida das pessoas”, destacou.
“Nós vivemos em uma cidade que foi planejada, talvez com a melhor qualidade de vida do mundo. O projeto inicial foi respeitado, a cidade foi tombada e continua sendo preservada por todos os governos que por aqui passam. O que está em jogo é o homem e a qualidade das pessoas. Eu defendo, inclusive, que as cidades sejam planejadas. Não adianta construir cidades espalhadas porque depois o governo não tem condições de levar a infraestrutura”, concluiu.
Fonte: Ascom Paulo Octávio
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