Versões básicas de carros mais caros não são lá muito comuns no Brasil. Se você for um pouco mais velho, talvez se lembre dos sedãs Chevrolet Opala e Omega em versões com calotas, sem ar-condicionado ou outros luxos, que eram focadas principalmente em taxistas.
Já em décadas mais recentes, o mais próximo disso foi o Toyota Corolla GLI tecido, vendido até 2020, antes de o sedã médio trocar de geração e perder sua versão queridinha dos motoristas de aplicativo. Mas em outros países a situação é um pouquinho diferente, principalmente no continente europeu, onde é comum modelos da Audi, BMW ou Mercedes-Benz terem versões de acesso apenas com o essencial. E esse é o caso do BMW X1 deste artigo.

Foto de: Carswp

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O modelo, que nasceu em 2009, já tem três gerações e é um dos SUVs premium mais equilibrados do mercado, concorrendo com alguns outros modelos tradicionais, como Audi Q3, Mercedes-Benz GLA, Mini Countryman e Volvo XC40.
Sob a designação sDrive16i, essa versão ultrabásica do SUV premium conta com um motor a gasolina 1.5 Turbo de três cilindros com uma potência reduzida para 122 cavalos. No torque, são 23 kgfm para o eixo dianteiro (entre 1.500 e 3.600 rpm), capaz de levar o modelo de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos e atingir uma velocidade máxima de 200 km/h. O modelo também traz acabamento simplificado na parte interna, além de rodas menores, de 18″.
Não são números ruins para um SUV de 4,50 metros de comprimento, mas e quanto ao consumo de combustível? Combinado com a caixa de câmbio automática Steptronic de dupla embreagem com sete relações, o fabricante informa um consumo de combustível combinado de 14,7 km/l.
Por aqui, a versão de entrada do BMW X1 hoje é a sDrive20i X Line, a partir de R$ 347.950, com o mesmo motor 1.5 Turbo, mas com calibração para 156 cv de potência e 23,4 kgfm de torque. Você acha que a versão ”basicona” do X1 teria espaço no Brasil?
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