GOVERNO FEDERAL
Participantes de audiência criticam atuação de ONGs em áreas indígenas
18/06/2021 – 16:37
A presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), defendeu nesta sexta-feira a aprovação do projeto que libera a mineração em terras indígenas. A proposta foi defendida durante audiência pública em que a atuação de ONGs ambientalistas nas terras indígenas foi alvo de críticas dos convidados.
Câmara dos Deputados
Zambelli afirmou que irá analisar as críticas dos convidados para tomar providências
O Projeto de Lei 191/20, que libera a mineração e outras atividades econômicas em terras indígenas, está em tramitação na Câmara dos Deputados e é uma das prioridades legislativas do governo Bolsonaro. O texto enfrenta resistência de ambientalistas, mas, segundo Zambelli, vai dar liberdade econômica aos indígenas.
“O grande sonho da vida do presidente Bolsonaro é ver os índios com sua liberdade econômica plena: a possibilidade de fazer mineração em terra indígena e tantas outras atividades que eles podem fazer como o manejo. A gente foi até a Funai [Fundação Nacional do Índio] e a atividade econômica deles hoje ainda é muito pequena”, disse.
Zambelli também defendeu a atuação da Força Nacional em assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no extremo sul da Bahia em setembro do ano passado. Ela mostrou fotos, vídeos e depoimentos favoráveis à ação, que acabou condenada pelo Supremo Tribunal Federal. “Eles viram que a Força Nacional e o Incra foram ele para ajudar, dar segurança”, disse Zambelli ao criticar a decisão do STF.
Críticas às ONGs ambientais
A audiência pública discutiu a atuação do terceiro setor na preservação ambiental. O terceiro setor é formado por instituições privadas com finalidade pública, que não se enquadram no primeiro setor (Estado) e não possuem objetivos mercantis característicos do segundo setor (mercado). São organizações do terceiro setor: ONGs, associações, fundações, entidades de pesquisa e educação ambiental, ciência e tecnologia, entre outras organizações da sociedade civil.
Participantes da audiência fizeram críticas diversas à atuação das organizações não governamentais por parte dos convidados, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o Instituto Socioambiental (ISA).
O jornalista Lorenzo Carrasco denunciou a atuação de uma “máfia verde” no setor e disse que o Cimi manipula os indígenas. Para ele, o objetivo de parte das organizações ambientais é promover “uma guerra econômica” contra as obras de infraestrutura e a “agenda da contracultura” com o patrocínio de governos estrangeiros. “É a agenda da liberação de drogas, banalização do sexo, ideologia de gênero na agenda do senhor George Soros [investidor húngaro]”, disse.
Já o vereador de Passo Fundo (RS) Rodinei Candeia (PSL), que é procurador do Estado do RS, acusou o Cimi de incentivar a invasão de terras por indígenas no estado. “É a ONG que mobiliza, fiscaliza e financia a invasão de terras privadas [por índios] para pedidos de demarcação”, afirmou.
O antropólogo Edward Mantoanelli Luz também acusou as organizações de manipulação geopolítica internacional. Ele disse que as organizações criaram um “aparato étnico-socialista dotado de organização profissional e verbas milionárias”.
Essas instituições, segundo ele, agem com financiamento externo contra pautas como a mineração em terras indígenas e com o objetivo de “multiplicar” as terras indígenas e afetar a capacidade produtiva do Brasil.
Zambelli afirmou que irá analisar as críticas dos convidados para tomar providências junto ao Ministério Público e à Polícia Federal e disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, agiu da maneira correta aos suspender repasses para ONGs, porque os recursos iam para “marketing, viagens internacionais e pagamentos de altos salários para os diretores”.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Wilson Silveira
GOVERNO FEDERAL
Interessados em operar rádios comunitárias em 795 cidades têm até dia 13 de dezembro para enviar propostas
Foto: Divulgação
Edital, publicado em outubro no Diário Oficial da União (DOU), prevê concessão de outorgas em 21 estados
Fundações e associações interessadas em operar rádios comunitárias em 795 municípios de 21 estados brasileiros têm até o próximo dia 13 de dezembro para enviar propostas.
O edital n. 186/2024, que pode ser conferido neste link (https://in.gov.br/en/web/dou/
A seleção pública de interessados na operação disponibiliza a possibilidade de transmissão em 21 estados. São 15 municípios no Acre, 27 em Alagoas, 22 no Amazonas, um no Amapá, 69 na Bahia, 20 no Ceará, 19 no Espírito Santo, 57 em Goiás, 44 no Maranhão, 205 em Minas Gerais, nove em Mato Grosso do Sul, 46 no Mato Grosso, 24 no Pará, 44 na Paraíba, 14 em Pernambuco, 69 no Piauí, 23 no Rio Grande do Norte, 17 em Rondônia, nove em Roraima, 18 em Sergipe e 43 no Tocantins.
“Nosso compromisso é com a democratização da comunicação e as rádios comunitárias têm um papel fundamental em promover cultura regional e diversificada. Com este edital, vamos atender as demandas reprimidas cadastradas no Ministério e fortalecer a radiodifusão pública”, destaca o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Confira lista com todos os municípios aqui.
Outorgas
O edital faz parte do Plano Nacional de Outorgas – PNO RadCom 2023/2024, publicado no início de dezembro de 2023, com o cronograma e as localidades que serão contempladas com a oportunidade de novas outorgas do serviço de Radiodifusão Comunitária.
A diretora de Radiodifusão Pública, Comunitária e Estatal da pasta, Daniela Schettino, destaca que o ministério tem trabalhado para melhorar as condições na prestação do serviço e na autorização das rádios comunitárias. “A nossa expectativa é ter pelo menos uma rádio comunitária em cada município do país”, acrescenta a diretora.
Ascom MCom
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