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Paulo Octávio sai na frente na disputa ao Senado

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O ex-vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio (PP) recebeu em seu Hotel Kubitschek Plaza, um de seus empreendimentos, várias lideranças do DF e amigos para tratar de sua pré-candidatura ao Senado.

Conheça Paulo Octávio Alves Pereira

Paulo Octávio Alves Pereira é um empresário e ex-político brasileiro. Foi empossado como governador do Distrito Federal, em caráter interino, em 11 de fevereiro de 10,[2] ficando no cargo até o dia 23 de fevereiro do mesmo ano, quando renunciou por falta de apoio político.[3]

Foi eleito duas vezes deputado federal em 1990 e 1998, senador pelo Distrito Federal em 2002 e vice-governador no primeiro turno das eleições de 2006.

Bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, Ceub, e Técnico em Transações Imobiliárias, atua no mercado imobiliário desde 1976, com empresas das Organizações Paulo Octávio.[1]

É casado com Anna Christina Kubitschek Barbará A. Pereira, neta do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek.

Paulo Octávio Alves Pereira é o primogênito de três filhos do casal Cléo Octávio Pereira e Wilma Carvalho Alves Pereira.[4] Nasceu no dia 13 de fevereiro de 1950 em LavrasMinas Gerais, onde passou a infância.[1]

Seu pai estava disposto a levar a família para outra cidade e fazia planos para montar um novo consultório odontológico em Brasília, a nova e recém-construída capital do país. Em 1961, depois de conhecer a cidade, Cléo Octávio foi aprovado em um concurso público e decidiu abrir seu consultório, para, no ano seguinte, buscar sua esposa e filhos.

Em 1962, junto com o pai e o restante da família, Paulo Octávio mudou-se para Brasília, aos 12 anos de idade.

Já em Brasília, aos 15 anos, matriculado no Centro de Ensino Fundamental, Caseb, Paulo Octávio começou a vender planos de pecúlio aos familiares, amigos, professores e assim entrou no mundo dos negócios.[5]

Paulo Octávio tem dois filhos do primeiro casamento, e outros dois do segundo, com Anna Christina Kubitschek Barbará A. Pereira, neta de Juscelino Kubitschek. A segunda união ocorreu em 21 de julho de 1990 e dura até hoje.[5]

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Carreira empresarial

Em 1976, aos 26 anos, Paulo Octávio fundou a PaulOOctávio Investimentos Imobiliários. A primeira sede da empresa foi inaugurada em janeiro de 1977 na Asa Norte de Brasília. Atualmente, o grupo empresarial conta com 19 empresas e atua nas áreas de shopping centers, hotelaria, automóvel, rádio difusão, televisão, seguro e imóveis. A atividade hoteleira do grupo representa mais de 13% dos apartamentos disponíveis no Distrito Federal.[6]

No dia 10 de abril de 2013, Paulo Octávio assumiu a presidência do Grupo de Líderes Empresariais, Lide de Brasília. A organização de caráter privado reúne empresários em nove países e quatro continentes. Fundado em junho de 2003, o Lide tem 1.300 empresas filiadas e representa aproximadamente 51% do PIB privado brasileiro.[7]

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Carreira política

Deputado federal (1º mandato)

Com 38 mil votos, foi eleito deputado federal pela coligação PRN/PFL. O mandato durou de 1º de fevereiro de 1991 a 1º de fevereiro de 1995.[8]

Paulo Octávio teve seis proposições entre Projetos de Lei (PL), Projeto de Emenda à Constituição (PEC) e Indicações (INC), mas nenhuma chegou a ser aprovada.

Sua ação política se concentrou em três principais bandeiras: preservação do cerrado, trazer para Brasília os órgãos públicos federais ainda radicados no Rio de Janeiro, e o programa de alfabetização de trabalhadores nos canteiros de obra.

Deputado federal (2º mandato)

O segundo mandato como deputado federal aconteceu entre o período de 1º de fevereiro de 1999 a 1º de fevereiro de 2003. Lançado pelo PFL recebeu 72.785 votos.[8]

Neste mandato, Paulo Octávio teve 116 proposições. Sendo as mais recorrentes relacionadas a questões fundiárias e imobiliárias.

Outra bandeira foi a defesa de Brasília como local-sede obrigatório dos órgãos federais, interesse que já havia demonstrado no primeiro mandato. Sete das suas proposições buscavam modificar a realidade de órgãos como o Tribunal de Justiça Desportiva (TFD) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) ainda sediados no Rio de Janeiro.[9]

Senador

Foi eleito para o Senado Federal com um total de 553.707 votos pela coligação formada por PMDBPFL e PSDB. O mandato durou de 1º de fevereiro de 2003 a 1º de fevereiro de 2007, pois saiu na metade para concorrer ao governo do Distrito Federal.[10] Deixou seu mandato no Senado para Adelmir Santana.

No primeiro ano de Senado foram 46 proposições e 160 pronunciamentos. Ele foi nomeado vice-líder do então PFL, quando teve a oportunidade de exercer temporariamente a liderança do partido. Também foi eleito vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, função que o permitiu fundar a subcomissão de Turismo, tema[11] representado como o terceiro mais recorrente em seus pronunciamentos.

Entre as proposições, a maior parte foi dedicada à temática da terra e ao setor imobiliário, além de assuntos econômicos como a ampliação de participação do capital estrangeiro,[12] em segundo lugar figurou as homenagens a Juscelino Kubitschek.

Sua postura e atuação como senador levaram Paulo Octávio a ser indicado por quatro anos seguidos – de 2003 a 2006 – como um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).[13]

Fonte: Google

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

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No Fórum Lide Brasil, Ibaneis Rocha ataca proposta de corte no reajuste do FCDF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, voltou a criticar o governo federal durante o Fórum Brasil | Transição Energética, realizado pelo Lide Brasil e Lide Brasília, no Brasília Palace Hotel. Com o tema “Transição energética e desenvolvimento urbano”, o evento reuniu políticos e empresários na manhã desta quarta-feira (4).

Retomando as críticas feitas na terça-feira (3), durante a 4ª Reunião de Governança Codese-GDF, Ibaneis Rocha preferiu abordar a possibilidade de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), no bojo do pacote de cortes nos gastos, anunciado semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Saiu da cabeça de alguém pouco iluminado do governo federal a ideia de atrapalhar o DF mais uma vez. Há um ano e três meses, com o apoio da classe política e empresarial, com o Paulo (Octávio) nos ajudando, nós vencemos essa batalha no Senado, porque havíamos perdido na Câmara, e conseguimos manter a correção do FCDF, na forma originária”, lembrou. “Aquela medida legislativa deu a verdadeira independência do DF, que vivia, até aquele momento, de favores do governo federal. E o que busca hoje este mal iluminado à frente do governo federal? Simplesmente retroceder e colocar novamente, não os governos, mas a população do Distrito Federal a serviço do governo federal. Eles não conseguem admitir que a capital da República não seja submissa a eles”, completou.

Ibaneis reclamou da medida impositiva do governo Lula. “Não houve diálogo nem com a bancada deles aqui. É uma medida absurda do ponto de vista legal, financeiro e conceitual. A comparação feita, pelo ministro Fernando Haddad e por alguns da equipe econômica, com os fundos de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste destoa totalmente da finalidade do FCDF. Os primeiros são para desenvolvimento e investimento para que estas regiões mais carentes possam ter sustentabilidade e uma economia que gera emprego e renda. Já o FCDF é um fundo de custeio para as forças de segurança, a saúde e a educação da capital. Essa característica é que traz a necessidade de manutenção da sua forma de correção”, afirmou, apontando o risco de achatamento destas categorias e elogiando a posição tomada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que defendeu a manutenção das regras do FCDF.

As críticas do governador encontraram eco junto aos outros participantes da solenidade de abertura do Fórum Brasil. O decano do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Gilmar Mendes, reforçou o papel de Brasília e do Fundo Constitucional do DF.

“Em apoio às palavras do governador Ibaneis que é preciso entender o papel de Brasília no contexto geral. E foi neste cenário que se pensou, no governo Fernando Henrique Cardoso, no Fundo Constitucional, para estruturar Brasília de maneira adequada, tanto com responsabilidade fiscal. Brasília podia se tornar um centro de criminalidade, infelizmente, e por isso era ter condições de desenvolvimento”, rememorou

O ministro destacou ainda os desafios sociais enfrentados pela capital, como o Sol Nascente, maior favela do Brasil. “Não é um título que a gente queira ter. É preciso que os fundos sejam bem aplicados e que haja atenção em relação a esta temática. Brasília é importante para o desenvolvimento nacional, desde o projeto de Juscelino Kubitschek. O País ainda não percebeu o estadista grandioso que ele foi”, completou.

Para Paulo Octávio, presidente do lide Brasília e co-anfitrião do encontro, a alteração causa insegurança jurídica. “Na época, como deputado e depois senador, ajudei a fazer o Fundo, no governo Fernando Henrique Cardoso. O último ato dele como presidente da República, em dezembro de 2002, foi sancionar a criação do Fundo, que foi apoiado por todos os parlamentares, da Câmara, do Senado. O FCDF veio beneficiar uma cidade que nasceu para ser a capital da República e, de repente, querem mudar a forma dos reajustes, como está acontecendo agora. Isso aconteceu ano passado, nós conseguimos ganhar no Congresso, e a gente conseguiu reverter a situação. E agora, de repente, vem nesse pacote uma nova ameaça”, destacou.

“Como o governador Ibaneis colocou bem, é um prejuízo que vai aumentar a cada ano. Começa com prejuízo de R$ 1 bilhão, depois vai aumentando, porque a forma do reajuste será diferenciada e, logicamente, teremos menos recursos. É muito grave para uma cidade de crescimento, que não tem indústrias, que nasceu para ser a sede das embaixadas, da Justiça do nosso País e do governo. Brasília não pode ser comparada com outras capitais. Ela é diferenciada desde a sua criação. Nós temos que respeitar e parar de mudar as leis de acordo com o governante que está no momento”, disse.

O empresário confia que Congresso vai encarar com seriedade o assunto. “O partido a que pertenço, o PSD, já deu o total apoio para a não aprovação dessa mudança. Eu tenho certeza que os outros partidos também vão fazer o mesmo. É uma questão muito séria e não pode ser tratada da forma como vem sendo”, disse. Ele avaliou ainda que o ajuste nas contas públicas não precisa prejudicar a cidade.

“Brasília, dentro do panorama da redução de gastos de R$ 70 bilhões, é muito pequena. Não é prejudicando uma cidade que você vai fazer esse ajuste. Eu acho que a economia tem que vir de outras áreas, onde se gasta mais. Acho que o governo tem a sua equipe econômica para analisar e há forma de reduzir. Os orçamentos de alguns ministérios são imensos, então acho que se pode fazer um ajuste fiscal sem prejudicar uma cidade. É essa contrariedade que levamos ao governo federa. Não é justo mexer com uma cidade, com um projeto que já está aprovado, que é constitucional, que foi já discutido há tanto tempo. Não devemos atrapalhar uma coisa que funciona bem”, concluiu

Avanços e desafios na transição energética
Tema principal dos debates, os avanços e desafios da transição energética no Brasil foram foco de dois painéis. A energia limpa, especialmente a solar e a eólica, foram o foco das soluções para transformar o Brasil em um líder global. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, a importância da energia limpa é clara especialmente a solar e a hidrelétrica. Ele também alertou para os riscos das mudanças climáticas, citando que enchentes e secas são sinais de que políticas ambientais são urgentes.

Anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), o governador do Pará, Helder Barbalho, abordou o mercado de créditos de carbono. No estado, já foram certificadas 300 milhões de toneladas de carbono, com 12 milhões comercializadas por cerca de R$ 1 bilhão. “Esse mercado representa uma nova economia para o Pará, beneficiando comunidades e incentivando práticas sustentáveis”, disse o governador, que atribuiu o resultado à redução do desmatamento.

Ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates falou dos na transição energética no Brasil. Apesar do potencial do País nos campos de energia eólica e solar, é preciso um planejamento regional que pode gerar tensões. “Cada região precisará resolver suas demandas energéticas de forma local, o que pode gerar conflitos, especialmente em um país com matrizes tão diversas”, afirmou. Ele também cobrou uma estratégia clara para que o Brasil use sua posição privilegiada de forma eficaz.

O economista Roberto Giannetti, head do Lide Infraestrutura, falou do avanço das tecnologias de hidrogênio verde e baterias estáticas, que serão braços essenciais na transição energética. “O hidrogênio verde será fundamental para setores como a mobilidade urbana e a indústria. E as baterias estáticas resolverão problemas de intermitência na geração de energia renovável, como solar e eólica”, disse.

Paulo Octávio falou do crescimento da energia solar na capital federal. Atualmente, 20% dos empreendimentos em Brasília utilizam energia solar. E em seus próprios empreendimentos a energia é 100% solar. “A energia solar é uma fonte limpa, econômica e sustentável, que oferece redução de até 20% nos custos para os consumidores”, afirmou.

Ele também defendeu o planejamento antes da criação de bairros, para melhorar a vida dos cidadãos e apoiar a transição energética. “As cidades crescem no Brasil, muitas vezes, de forma desordenada. Discutir o planejamento futuro de como o cidadão vai viver melhor nas cidades é um grande tema. Acho que todos os prefeitos têm que participar. Porque o urbanismo é uma questão social e de qualidade de vida das pessoas”, destacou.

“Nós vivemos em uma cidade que foi planejada, talvez com a melhor qualidade de vida do mundo. O projeto inicial foi respeitado, a cidade foi tombada e continua sendo preservada por todos os governos que por aqui passam. O que está em jogo é o homem e a qualidade das pessoas. Eu defendo, inclusive, que as cidades sejam planejadas. Não adianta construir cidades espalhadas porque depois o governo não tem condições de levar a infraestrutura”, concluiu.

Fonte: Ascom Paulo Octávio

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