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Polícia Civil faz operação contra gangue que aterrorizava cidade do DF

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Com a investigação da 31ª Delegacia de Polícia, a corporação conseguiu desarticular o último grupo que ainda estava organizado em Planaltina

  • Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma gangue que cometia crimes em Planaltina é alvo de megaoperação da Polícia Civil na manhã desta terça-feira (13/3). Cerca de 120 policiais cumprem 23 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. Com a investigação da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), a corporação conseguiu desarticular o último grupo ainda organizado na Região Administrativa. É a Operação Ares.

Desde 2009, a população local sofre com a criminalidade decorrente das guerras de gangues. Para adquirir renda, os criminosos atuavam com o tráfico de drogas, roubos e latrocínios. A rivalidade entre os criminosos também resultava em uma série de assassinatos motivados por acerto de contas.

Mapa do crime
Em 2016, os investigadores da 31ª DP mapearam os territórios ocupados pelas gangues, verificaram o nível de organização dos criminosos e descobriram as engrenagens que movimentam a máquina criminosa das quadrilhas de Planaltina.

De acordo com as apurações, três gangues — a Pombal, a Pé de Rôdo (age no Arapoanga) e a da área Buritis IV — juntaram-se e formaram uma só. A facção deu origem a um grupo criminoso chamado Crime, Morte e Maldição (CMM). O bando faz questão de deixar a marca nos muros das quadras que dividem seus territórios.

A CMM é inimiga da gangue do bairro Jardim Roriz, que se uniu a outras facções do Arapoanga, como as quadrilhas do Triunfo, Bola 10, Morrinho e Dona América. Em setembro de 2017, a delegacia mirou na CMM e cumpriu 37 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão no âmbito da Operação TEC- 9.

O alvo agora é o grupo originário do Jardim Roriz, batizado de Agreste.

O tráfico de drogas é o combustível da guerra entre os grupos. Explorando os pontos de venda, os integrantes das facções encontram facilidade para comprar armas, munições e veículos. O armamento é essencial para impor respeito e executar desafetos. O comando das quadras é disputado à bala.

Em um dos acertos de contas, ocorrido em 2008, câmeras de uma agência bancária no Jardim Roriz flagraram a violência do ataque. As imagens fazem parte do relatório de investigações da 31ª DP e ajudaram a identificar integrantes de gangues da região (veja vídeo).

O vídeo mostra dois adolescentes armados surpreendendo integrantes de uma gangue rival. No episódio, um jovem morreu e outros dois ficaram feridos. As imagens ainda registraram o momento em que uma das vítimas se arrasta pelo chão na tentativa de fugir sem ser baleada. Os autores foram identificados e, depois de cumprirem medida socioeducativa, colocados em liberdade.

Hierarquia bem definida
Como em uma empresa, as gangues definiram postos de comando, execução e contenção, como atuam os chamados “frentes” – homens ou adolescentes armados que saem às ruas para combater os rivais. O chamado “patrão” tem a função de abastecer a boca de fumo.

O chefe faz contato com grandes fornecedores e cuida da logística para a droga chegar ao ponto onde será comercializada, garantindo o fluxo principal do tráfico na região. O patrão é quem dá as ordens, cuida da contabilidade geral, possui o maior poder financeiro e obtém o lucro mais fácil. O líder dificilmente lida com usuários ou mantém contato com a droga.

Os chamados “gerentes” coordenam as vendas, dão ordens aos funcionários e cuidam da proteção da área dominada. Eles atuam diretamente na divisão da droga dentro do grupo, realizam o “acerto de contas” no caso de devedores ou integrantes que desobedecem às leis. Também é de responsabilidade dos gerentes aliciar os adolescentes membros das gangues. Os gerentes raramente atendem aos usuários. Como de costume, eles fecham o negócio, definindo valores e quantidades, pegam o dinheiro e ordenam aos funcionários a entrega da droga.

Os empregados realizam atendimento direto aos usuários, cumprindo as ordens dos gerentes. São eles que retiram a droga dos esconderijos, entregam aos usuários, fazem a “correria” – termo usado para definir a negociação – a fim de adquirir mais droga, em caso de urgência. Além disso, atuam na linha de frente, armados, no caso de necessidade de proteção ou de ataque aos rivais.

Fonte: Metropolis 

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

 

De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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