POLICIAL
Psicólogo é preso por estuprar criança durante consulta na Asa Norte

O profissional de 65 anos se aproveitava da função para satisfazer seus desejos sexuais no momento em que atendia a menina no consultório

Divulgação PCDF
Investigadores da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prenderam preventivamente um psicopedagogo de 65 anos acusado de estuprar uma de suas pacientes, de apenas 9 anos. O suspeito estava foragido desde 2019, quando o inquérito foi instaurado. Ele teria violentado a criança entre 2016 e 2018.
Pela natureza do atendimento psicológico, os pais acompanhavam uma parte da consulta e, em outra, eram orientados a deixar a criança conversar sozinha com o profissional. Em razão da Lei de Abuso de Autoridade, a PCDF não informou o nome do detento.
O Metrópoles teve acesso, em primeira mão, aos detalhes da apuração. Os policiais da DPCA realizaram um intenso trabalho de inteligência para encontrar o suspeito, que havia fugido para o Nordeste. A investigação apontou que o psicopedagogo abusou sexualmente da menina ao longo de várias consultas.
O psicopedagogo atendia famílias de classe média e nenhum dos pais suspeitava dos crimes. A menina violentada aos nove anos só revelou ter sido alvo dos abusos três anos depois, aos 12 anos, quando foi ouvida na DPCA e as investigações tiveram início.
Segundo a delegada chefe da especializada, Simone Pereira da Silva, a prisão foi o desfecho de um trabalho intenso para materializar os crimes praticados pelo profissional. “As investigações concluíram que o crime de estupro de vulnerável era cometido pelo suspeito e a ordem de prisão preventiva foi cumprida após um grande trabalho de inteligência”, resumiu.
As apurações ainda contaram com o apoio da Polícia Civil da Paraíba (PCPB) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB). Se for condenado pelo estupro de vulnerável, o suspeito poderá cumprir uma pena que varia de 8 a 15 anos de prisão.


POLICIAL
Feminicídio: mulher morre após ser mordida e esfaqueada pelo marido

Tatiane Pereira da Silva chegou a internada no Hospital Regional de Planaltina, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Agressor foi preso

Mais uma mulher morreu no Distrito Federal vítima de feminicídio. Tatiane Pereira da Silva chegou a ser internada no Hospital Regional de Planaltina na sexta-feira (9/4) após ser esfaqueada pelo marido. A vítima, de 41 anos, não resistiu e faleceu nessa segunda (12).
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a briga do casal começou por volta de 00h15 de sexta. Ricardo Viana, delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), relata que o agressor mordeu e esfaqueou a mulher após uma discussão.
Foram determinadas as seguintes medidas ao agressor:
- Proibição de aproximação da vítima, familiares e testemunhas, restando fixado o limite mínimo de 300 metros de distância;
- Proibição de contato com a vítima, familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação, tais como ligação telefônica, WhatsApp, e-mail, Facebook, Instagram e outros.
Para o delegado, uma vez que Tatiane chegou a ficar internada em estado grave e faleceu dias depois, ela pode ter sido agredida novamente depois de prestar queixa na delegacia. Outra hipótese é que um dos ferimentos teria sido mais grave do que aparentava.
“Ela levou uma facada de raspão nas pernas e uma mordida no braço, mas pode ter tido mais lesões. A gente acredita que ela escondeu da família o resultado da briga e isso pode ter levado à morte dela”, pontuou Viana.
Conforme informações da PCDF, a vítima de feminicídio e o agressor viviam em união estável há cerca de 6 anos e criavam um filho de 3 anos. À polícia, Tatiane relatou que as agressões começaram no ano passado.
Na data da briga, o casal voltava para casa após sair de um bar na DF-250, no Núcleo Rural 06 do Paranoá. Manoel queria retornar ao estabelecimento e Tatiane não, o que gerou a discussão. Ele mordeu o braço dela e a esfaqueou na perna. Depois disso, ela teria ido à casa da mãe e, em seguida, procurado a polícia.
Na segunda-feira, porém, a delegacia foi informada, por um familiar da mulher, que ela estava internada em estado grave e que precisaria passar por cirurgia, em decorrência das agressões sofridas. O quadro de saúde de Tatiane piorou e ela faleceu à tarde.
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