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Procuradoria do Idoso da CLDF alerta sobre risco de perda do BPC

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A Procuradoria do Idoso da Câmara Legislativa (PRO60+) avisa que idosos do DF — beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) — precisam regularizar o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). “O risco de perder o BPC por falta de cadastro no CadÚnico é uma questão grave, e estamos aqui para assegurar que nenhum idoso seja prejudicado”, garante o procurador da pasta e distrital Chico Vigilante (PT).

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em todo o Brasil são mais de 800 mil pessoas que precisam regularizar o cadastro. A partir de agosto, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome começou a notificar os beneficiários sobre a necessidade de regularização, obrigatória desde 2016.

“Precisamos que todos fiquem atentos às orientações, pois essa atualização é essencial para manter o benefício ativo. Não é apenas uma questão burocrática, mas uma medida de proteção e respeito aos direitos dos idosos”, recomenda Vigilante.

Atualmente, o BPC atende mais de seis milhões de cidadãos que recebem um salário mínimo por mês, como idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência. A Procuradoria destaca que o prazo para a regularização será de no máximo 90 dias, a contar do dia 16 de setembro de 2024.

Beneficiários que tiveram o BPC bloqueado devido à falta de inscrição no CadÚnico podem contatar a central 135 do INSS para iniciar o processo de desbloqueio em até 72 horas. Durante a ligação, é importante manifestar a intenção de atualizar o Cadastro Único.

Para mais informações sobre como realizar a inscrição ou atualização, os cidadãos devem procurar apoio nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de suas regiões administrativas ou ligar para o número 156, disponível para todo o Distrito Federal.

* Com informações da Procuradoria de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (PRO 60+)

Fonte: CLDF

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Aprovação de Orçamento de R$ 66,6 bi para 2025 encerra ano legislativo e dá início a recesso

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Posse da nova Mesa Diretora é, pela primeira vez, em 6 de janeiro

Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal debateu e aprovou em plenário, nesta terça-feira (10), o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do DF para 2025, a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA). Matéria do PL nº 1.294/2024, de iniciativa do Poder Executivo, o Orçamento total estimado para o próximo ano é de R$ 66,678 bilhões – R$ 5,5 bi a mais do que o previsto para 2024.

A aprovação da peça orçamentária em dois turnos e redação final é um pré-requisito para o encerramento do ano legislativo e o início do recesso parlamentar. A deliberação foi precedida por ampla discussão e questionamentos sobre o cumprimento de mínimos constitucionais, de percentuais previstos na Lei Orgânica e outros questionamentos orçamentários.

De acordo com as regras acertas pelo Colégio de Líderes, cada distrital apresentou, no máximo, 30 emendas à proposta, até o limite de R$ 30,1 milhões. Foram apresentadas mais de 600 emendas ao texto original do Buriti.

A receita própria do DF está dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,635 bilhões), seguridade social (R$ 9,281 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,684 bilhão), totalizando R$ 41,600 bilhões. Já o repasse do Fundo Constitucional do DF está estimado em R$ 25,078 bilhões.

Os recursos do Fundo são destinados a financiar as áreas de segurança pública, saúde e educação. O maior montante será destinado à Segurança, com R$ 11,495 bilhões: 45,84% do total. Em seguida, a área de Saúde receberá R$ 8,135 bilhões, o que corresponde a 32,44%. Já a Educação ficará com 21,72%, ou seja R$ 5,447 bilhões.

Sessão de Posse

Em 6 de janeiro, a CLDF dá posse à Mesa Diretora do biênio 2025/2026 (agora, com sete cadeiras) e aos integrantes das comissões permanentes. O ano legislativo tem início, no entanto, em 1º de fevereiro, com a primeira sessão ordinária em 4 de fevereiro, às 15h.

Denise Caputo – Agência CLDF

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