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Professor de escola pública do DF é selecionado para expor aquarelas no Museu do Louvre

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Artista plástico brasiliense, Octávio Rold é professor da rede pública do DF — Foto: Arquivo pessoal

O artista plástico brasiliense Octávio Rold, de 28 anos, foi selecionado para expor parte de suas pinturas em aquarela no renomado Museu do Louvre, na França.

A partir do olhar deste professor de artes de uma escola pública do Paranoá, os principais monumentos de Brasília ganharam novos traços e ainda mais cores.

A mostra “Lugares fluidos” estará em cartaz na capital francesa de 16 a 24 de outubro, no espaço conhecido como “Carrousel du Louvre” – a galeria do subsolo que fica sob a pirâmide invertida do museu. O ambiente é apontado pela administração do Louvre como “referência artística no mercado das artes internacional”.

Em Brasília, Octávio conversou com o G1 e contou como a cultura do “quadradinho” influencia suas obras. Para o artista plástico, o maior desafio é ter um olhar diferenciado sobre os monumentos mais consagrados, como a Torre de TV Digital, o Museu Nacional, o templo da Legião da Boa Vontade (LBV) e as famosas tesourinhas da capital.

Templo da LBV pintado em aquarela é uma das obras do artista Octávio Rold — Foto: Arquivo pessoal

“Comecei a pintar de maneira despretensiosa”, conta o professor do Centro de Ensino Fundamental 01.”Inicialmente, era uma vontade de explorar meu lado artístico, de observação, colocando meu estilo nas obras, mas, com o passar do tempo, comecei a fazer críticas a alguns lugares.”

“Brasília é muito bonita, com prédios imponentes e a arquitetura monumental, mas é cercada de concreto e não é feita para pedestres. Poderia ser ainda mais arborizada. ”

Capela São Francisco de Assis, no Gama (DF) — Foto: Arquivo pessoal

Releituras

Para inovar e deixar uma marca própria nas obras, Octávio Rold “deslocou”, por exemplo, a Torre de TV Digital, em Sobradinho, para o centro do Lago Paranoá. A ideia é uma referência ao campanário do Lago di Resta, a torre de uma igreja medieval submersa nos Alpes italianos.

Outra proposta é a reprodução da printura, em três dimensões, do “foguetinho” – brinquedo tradicional do Parque Ana Lídia, em Brasília. “Local onde cresci brincando e é uma referência para mim”, lembra. Octávio colocou o equipamento em cima de uma aquarela, com mais cores ao fundo.

“Peguei memórias da infância e coloquei próximas ao meu objeto de trabalho [aquarela].”

‘Foguetinho’ sobre aquarela; obra do artista Octávio Rold — Foto: Arquivo pessoal

Quanto às tesourinhas que cortam as vias da capital federal, o artista as retratou “como costumam ficar quando chove: alagadas”. A pintura em aquarela será uma das expostas no salão de arte profissional do Louvre, em outubro. “Fiz isso lembrando que aqui [em Brasília] o governo não investe em saneamento”, explica.

“Pintei Brasília a partir de críticas sutis, porque também é possível se expressar politicamente usando a arte.”

O templo da LBV e a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na Asa Sul, também ganharam novos contextos a partir dos traços do artista. Os monumentos localizados no Plano Piloto foram retratados com muito verde ao fundo, em “uma tentativa de ter uma cidade mais arborizada, para pedestres”, explica. Parte das obras está exposta no site oficial do artista.

Igrejinha Nossa Senhora de Fátima pintada em papel — Foto: Arquivo pessoal

Arte na escola

Enquanto aguarda a exposição no museu francês, Octávio concilia as atividades criativas com o papel de professor no CEF 01 do Paranoá. No mês passado, ele tomou posse como servidor da Secretaria de Educação do DF e, como costuma dizer, “tenta ajudar no empoderamento dos alunos”.

“Conseguir se expressar através da arte é fantástico, e é isso que tento mostrar para eles.”

O professor é formado em artes plásticas pela Universidade de Brasília (UnB) e diz que o aprendizado na instituição, assim como as experiências de viagens pelo mundo, ajudaram na construção de uma marca própria e “nos traços fluidos”.

No centro de ensino, o professor artista também ajuda os estudantes a construir os próprios materiais e a expressar a realidade. “É isso que passo para meus alunos, que eles podem ver qualquer situação de forma crítica”.

Veja mais notícias sobre a região no G1 DF.

G1 – Globo

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

 

De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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