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Dengue clássica ou hemorrágica: entenda a diferença e os sinais de alerta

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O aumento do número de casos de dengue no Distrito Federal acende o alerta para que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença e evite o agravamento da enfermidade. A arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti tem quatro sorotipos diferentes, e todos são capazes de causar desde a dengue clássica até a grave, que é mais conhecida como hemorrágica.

Arte: Agência Brasília

Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. Os sinais mais comuns são mal-estar, fadiga, febre alta (acima de 38ºC e que se inicia ao final do dia), dor no corpo, dor retro-ocular (atrás dos olhos), dor de cabeça e dor nas articulações (em locais como joelhos e cotovelos). Vômito, náusea, diarreia e manchas no corpo também podem ser identificadas em alguns pacientes. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma.

Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. A diferenciação ocorre mais frequentemente entre o terceiro e o sétimo dia, quando a febre cessa. No caso da dengue hemorrágica, aparecerão alguns sinais de alerta.

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“O início dos sintomas é parecido. A partir do terceiro dia, a maioria dos pacientes tem uma melhora, com a febre indo embora, mas com a continuidade da dor. Só que tem uma parcela pequena entre o terceiro e o sétimo dia que pode evoluir para a dengue hemorrágica”, explica a médica de família da UBS 2 de Santa Maria, Fabiana Fonseca.

Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado | Foto: Divulgação/Agência Brasil

Nos casos em que a doença se agrava, os pacientes podem ter queda da pressão arterial, tontura, dor abdominal, vômito contínuo, pontos arroxeados na pele e até sangramentos na gengiva, boca, nariz, ouvido, intestino, na urina e nas fezes.

A reinfecção de dengue é um dos fatores significativos para o desenvolvimento do quadro de dengue hemorrágica. “A partir da segunda ou terceira vez, a doença tende a ser mais grave. A chance é maior de evoluir para dengue hemorrágica. Por isso é importante ter mais atenção e cuidados, além, claro, da prevenção que depende tanto do governo como de nós mesmos”, afirma a médica. Os mosquitos se reproduzem em locais de acúmulos de água.

A ingestão de anti-inflamatórios também influencia no agravamento por aumentarem o risco de hemorragia. Mulheres grávidas, crianças e idosos também têm mais chances de desenvolver complicações.

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Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Tratamento

Ainda não há medicamentos específicos para o vírus da dengue. O principal tratamento para a doença é a hidratação com soro e ingestão de água, água de coco e suco de frutas.

É possível fazer hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF e nas tendas instaladas em nove regiões administrativas. Os mesmos locais também cedem os pacotes para reidratação oral, que devem ser mantidos juntamente com a ingestão dos demais líquidos.

Para aliviar os demais sintomas, podem ser receitados para os pacientes medicamentos analgésicos. Em casos leves, o vírus permanece durante sete dias e os sinais costumam desaparecer depois de uma semana. Mas, até um mês depois dos sintomas, é normal sentir fraqueza pós-viral.

Em casos de sintomas da doença, o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde ou as tendas do governo.

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Redação EgNews

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Passageiros de São Sebastião e de Santa Maria ganham novas linhas de ônibus

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Os passageiros de São Sebastião e de Santa Maria vão passar a contar com reforço no transporte público a partir desta segunda-feira (20), com novas linhas e mais horários. A medida, adotada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), contempla solicitações feitas pelos passageiros de ambas as regiões.

Em São Sebastião, a Semob lançou as linhas 147.0 e 147.1, que vão diretamente até as avenidas W3 Sul e Norte, respectivamente, sem passar pelo bairro Residencial do Bosque, a fim de dar mais agilidade no percurso. São 13 viagens no pico para cada linha, com tarifa de R$ 5,50.

Além disso, haverá o aumento de 11 viagens da circular 183.8, que faz o trajeto entre a Vila Nova e o Morro da Cruz, passando pela DF-473 e pela BR-251. São mais seis saídas aos dias úteis e cinco aos sábados.

Já em Santa Maria, os usuários passam a contar com a linha 3300, que vai fazer o percurso entre o Terminal do BRT de Santa Maria ao Polo JK, passando pela BR-040, com 17 viagens em dias úteis, reforçando o atendimento feito pelas linhas 3317 e 3305. A tarifa é R$ 2,70.

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Todas essas linhas são operadas pela Viação Pioneira. Os novos horários e itinerários podem ser vistos no site DF no Ponto.

* Com informações da Semob

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