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DF terá investimento de R$ 1,4 bilhão na distribuição de energia
O serviço de distribuição de energia no Distrito Federal vai receber um investimento de R$ 1,4 bilhão nos próximos cinco anos. O aporte será feito pela Neoenergia, empresa responsável por levar energia elétrica a residências e comércios da capital.
A afirmação foi feita pelo presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), nesta terça-feira (16).
Presente no evento, o governador Ibaneis Rocha ilustrou uma linha do tempo ao falar das dificuldades que a Companhia Energética de Brasília (CEB) enfrentava quando assumiu o governo, em 2019, e resultou na concessão da prestação de serviço à iniciativa privada.
“As melhorias estão acontecendo a todo momento e para todas as categorias, inclusive o pessoal mais carente, com muitas ligações de redes elétricas. Continuamos cobrando enquanto governo, presentes ali no dia a dia para que a gente possa chegar, dentro de poucos anos, a um nível de eficiência que a cidade merece. Estamos na capital da República e merecemos um produto de qualidade”
Governador Ibaneis Rocha
O chefe do Executivo lembrou da dívida de quase R$ 1 bilhão da companhia, o que poderia custar a perda da concessão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ibaneis Rocha também comemorou a evolução do serviço ao longo dos anos e reforçou que o GDF está vigilante à atuação da Neoenergia.
“A Neoenergia vem fazendo um investimento que já chega hoje perto de R$ 1 bilhão. As melhorias estão acontecendo a todo momento e para todas as categorias, inclusive o pessoal mais carente, com muitas ligações de redes elétricas. Continuamos cobrando enquanto governo, presentes ali no dia a dia para que a gente possa chegar, dentro de poucos anos, a um nível de eficiência que a cidade merece. Estamos na capital da República e merecemos um produto de qualidade”, afirmou Ibaneis Rocha.
Desde março de 2021, quando a Neoenergia assumiu a operação no DF, foram aplicados R$ 810 milhões. A empresa atende 1,1 milhão de residências e cerca de 3,1 milhões de pessoas atendidas. Nesse período, a empresa regularizou o serviço para 37 mil famílias, o que deve atingir mais 40 mil famílias até 2028.
“Esse investimento está diretamente ligado à ampliação do fornecimento de energia elétrica, na modernização para a melhoria da qualidade do serviço para a população, para a infraestrutura do sistema elétrico e também direcionado para a regularização de energia. Nós regularizamos 37 mil famílias, então a gente levou cidadania, desenvolvimento socioeconômico e uma rede mais segura e com qualidade para essas famílias. E o nosso plano para os próximos cinco anos é regularizar mais 40 mil famílias no DF”
Frederico Candian, presidente da Neoenergia Brasília
Em sua fala, o presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, listou a aplicação de recursos na capital e projetou ações para os próximos anos.
“Esse investimento está diretamente ligado à ampliação do fornecimento de energia elétrica, na modernização para a melhoria da qualidade do serviço para a população, para a infraestrutura do sistema elétrico e também direcionado para a regularização de energia. Nós regularizamos 37 mil famílias, então a gente levou cidadania, desenvolvimento socioeconômico e uma rede mais segura e com qualidade para essas famílias. E o nosso plano para os próximos cinco anos é regularizar mais 40 mil famílias no DF”, disse.
Fundado no Brasil em 2003 e presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social. Ao comentar o cenário do segmento no DF, Paulo Octávio elogiou os atores envolvidos.
“A CEB, que cuida da iluminação pública, vai muito bem. Conseguiu um lucro superior a R$ 200 milhões no ano passado. E a Neoenergia está investindo. Então, hoje, nós temos duas empresas saudáveis. A Neoenergia, que é uma empresa mundial, que tem muita capacidade de investimento e quer investir em Brasília. E temos a CEB, responsável pela iluminação pública da cidade e que está prestando um belíssimo trabalho e sendo lucrativa”, destacou.
Neoenergia no DF
A empresa iniciou a operação no Distrito Federal com a concessão da distribuição de energia. Concretizado em dezembro de 2020, o leilão da CEB Distribuição gerou um lance final de R$ 2,515 bilhões, o que representa um ágio – diferença entre o valor pago e o valor de avaliação – de 76,63%, uma vez que o valor previsto era de R$ 1,423 bilhão.
A companhia foi arrematada pela Neoenergia e a privatização ocorreu para socorrer a CEB, ameaçada de perder a concessão para o fornecimento do serviço outorgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), provocado por uma dívida de R$ 1 bilhão.
Todo o processo de concessão da CEB foi conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) após a assinatura de um acordo de cooperação em agosto de 2019.
A Neoenergia é controlada pelo grupo espanhol Iberdrola e atua há quase 30 anos no Brasil. O início desta atuação ocorreu em 1997, com investimentos em distribuição de energia elétrica na Bahia e no Rio Grande do Norte. A empresa é um dos maiores atores do setor no Brasil e possui ativos de distribuição, geração, transmissão e comercialização em diferentes estados.
Colunista
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Wi-Fi Social ultrapassa os 150 milhões de acessos e chega a mais feiras e áreas rurais
Garantir o acesso da população à internet. Esse é o principal objetivo do Wi-Fi Social DF, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) que leva conexão pública e gratuita a locais estratégicos de grande circulação de pessoas. Já são 119 pontos de conexão em 24 regiões administrativas do DF, responsáveis por mais de 150 milhões de acessos. Só em 2024, mais seis locais passaram a oferecer o serviço.
Este ano, o serviço também foi disponibilizado no Engenho das Lajes e nas feiras permanentes do Núcleo Bandeirante, Setor O, P Norte, P Sul e Guariroba. O programa foi lançado em fevereiro de 2019 e qualquer pessoa que estiver em um dos locais onde o serviço é oferecido pode acessar a rede.
“Presente em mais de 100 localidades, em diferentes regiões administrativas, esse programa impulsiona a inclusão digital e social da população, contribuindo significativamente para um ambiente mais conectado e participativo”
Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação
O Wi-Fi Social DF também está presente em espaços como a Rodoviária do Plano Piloto, BRT e Zoológico, além de unidades básicas de saúde (UBS), escolas, bibliotecas, hospitais públicos e praças.
Utilizar o serviço é muito simples. Basta ligar o wi-fi do seu aparelho celular e selecionar a rede que tenha Wi-Fi Social no nome. Aguarde a tela de cadastro e preencha todos os dados. Depois é preciso aceitar os termos de uso, as políticas de privacidade e assistir à publicidade. Feito isso, é só desfrutar do serviço.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, ressalta a importância da capilaridade do acesso oferecido pelo GDF. “A internet se consolidou como um elemento indispensável na vida contemporânea, desempenhando uma função vital em diversos setores, como negócios, entretenimento, educação, comunicação e desenvolvimento profissional. O Wi-Fi Social tem um papel importante ao possibilitar uma expansão do acesso à informação e à conectividade. Presente em mais de 100 localidades, em diferentes regiões administrativas, esse programa impulsiona a inclusão digital e social da população, contribuindo significativamente para um ambiente mais conectado e participativo”, afirma o secretário.
Conexão segura
Os usuários podem ficar tranquilos porque a conexão é segura. Todas as redes cumprem as regras do Edital de Credenciamento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti) de 2023, que traz as especificações para a disponibilização dos serviços pelas empresas, somado às legislações vigentes. O tempo de conexão é de 30 minutos. Ao final desse período, caso o usuário queira continuar navegando, basta se reconectar e repetir o processo de cadastro.
Além de gratuito para o usuário, o serviço é oferecido sem custos para o GDF. As empresas provedoras de internet têm como contrapartida a divulgação da sua marca na propaganda que o usuário precisa assistir ao fazer o cadastro para acessar a rede.
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