SECRETARIAS/ADMINISTRAÇÕES/EMPRESAS
Plano vai prevenir e enfrentar ações danosas decorrentes de eventos climáticos no DF
Nesta quinta-feira (22), foi realizada a primeira reunião da comissão designada por decreto para elaborar plano de prevenção e enfrentamento às ações danosas decorrentes de eventos climáticos no Distrito Federal. Sob a coordenação da Secretaria de Governo (Segov-DF), o grupo é composto por 26 órgãos responsáveis por identificar possíveis situações que podem causar danos e propor, dentro das respectivas atribuições, um conjunto de ações de forma a diminuir os impactos negativos para a população e as regiões administrativas.
Como primeira medida efetiva da comissão, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, orientou os servidores a visitarem as áreas de riscos para que verifiquem a real situação de cada uma e, então, possam trabalhar na elaboração de seus planos de ação.
“O objetivo é conhecer em profundidade o que nós temos hoje. Será feita uma visita presencial. Vocês vão compilar as informações necessárias e fazer uma apresentação geral na nossa próxima reunião, no dia 5 de setembro. Vamos começar de fato a trabalhar de forma integrada na elaboração do plano de ação”, disse o secretário.
O gestor destacou a pluralidade do grupo e a importância da atuação de cada órgão. “Hoje cada um trouxe contribuições, a gente vê que mesmo independente do que nós estamos fazendo aqui hoje, que é cumprindo uma determinação do governo Ibaneis Rocha através do decreto, todas as áreas já estão preocupadas com o dia a dia do seu trabalho e com atenção para essa visão de curto prazo e de médio prazo para nortear o nosso plano”, pontuou.
O Distrito Federal tem 36 áreas de risco, distribuídas por 19 regiões administrativas. O levantamento foi realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) por meio da Subsecretaria de Defesa Civil, que faz o monitoramento dessas áreas, e servirá de base para a atuação do trabalho da comissão.
“A importância desse momento é de realmente reunir todos os órgãos que possuem uma determinada responsabilidade junto ao governo, junto à sociedade, para poder, numa necessidade, dar uma resposta para caso tenha alguma situação de risco. E não só quando identifica uma situação de risco, mas também prevenir possíveis situações que podem acontecer principalmente por conta das questões climáticas de maneiras bastante diversas”, explicou o coronel Marcos Quincoses, representante da Defesa Civil na comissão.
*Com informações da Segov-DF
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HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança.
Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma.
Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico.
Cuidados específicos
De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica.
No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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