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Serviço social do HRSM ajuda idoso a voltar para a família após 30 anos
A equipe do serviço social do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), além de ajudar os pacientes que precisam de orientações sobre benefícios sociais e melhoria da condição de vida por meio das políticas sociais, realiza um trabalho de escuta e acolhimento.
Foi com o trabalho das assistentes sociais da enfermaria do serviço de clínica médica do HRSM que a história de José (nome fictício), de 85 anos, tomou um rumo diferente. Sem contato com a família há mais de 29 anos, ele vivia nas ruas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade social.
Por cerca de dez anos, ele recebeu o apoio de um bancário, no Setor Comercial Sul, mas desde 2021 ele desapareceu e o bancário decidiu fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Em 15 de novembro de 2023, José foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento do Riacho Fundo desorientado. As equipes do SAMU o encontraram andando no meio dos carros e o levaram até a unidade. Depois de alguns dias internado, em 23 de novembro, ele foi transferido para a clínica médica do HRSM.
“José chegou completamente desorientado e com quadro de infecção urinária. Cuidamos dele e entramos em contato com a Polícia Civil para vir até aqui colher as impressões digitais e conseguir fazer a identificação dele”, relata a assistente social do serviço de clínica médica do HRSM, Edileia Santana.
Após descobrir a identidade de José, por meio do nome da mãe dele e do local de nascimento, a equipe do serviço social entrou em contato com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Formiga (MG), cidade natal do idoso. Por fim, a esquipe conseguiu encontrar a família dele. Depois foram retirados novos documentos para o idoso.
“Nosso trabalho é desafiante porque estamos num hospital e estamos limitados. Fazer um idoso retornar para a família depois de quase 30 anos é um desfecho muito feliz” Edileia Santana, assistente social
“Nosso trabalho é desafiante porque estamos num hospital e estamos limitados. Precisamos de ajuda externa, nem sempre existe um suporte imediato. Mas, quando tudo acaba bem é gratificante. Fazer um idoso retornar para a família depois de quase 30 anos é um desfecho muito feliz”, afirma Edileia.
Segundo a assistente social, em alguns casos os familiares se recusam a aceitar a pessoa de volta e o hospital encaminha o paciente a uma instituição, o que evita a ida do paciente para a rua.
A família de José ficou muito feliz e satisfeita com a dedicação e empenho da equipe do serviço social do HRSM. José sofre de demência e necessita de acompanhamento médico contínuo com psiquiatra e neurologista, além de cuidados 24h por dia. No dia 18 de janeiro, ele recebeu alta hospitalar e foi levado para Minas Gerais pela família.
Atuação
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Os assistentes sociais atuam no campo das políticas públicas com o objetivo de viabilizar os direitos dos indivíduos nas mais variadas expressões do cotidiano.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), atualmente, são 22 assistentes sociais distribuídos nos seguintes setores: Unidade de Terapia Intensiva adulto (UTI); clínica cirúrgica; ortopedia; clínica médica; maternidade; retaguarda; unidade de cuidados prolongados pediátricos (UCPPed); Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN); Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN); pediatria; centro obstétrico; pronto-socorro adulto e infantil; e ambulatório.
*Com informações do IgesDF
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Investimento de R$ 18 milhões leva infraestrutura ao Setor Habitacional Bernardo Sayão
Mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas com as obras de infraestrutura no Setor Habitacional Bernardo Sayão, mais conhecido como Guará Park. Com investimentos da ordem de R$ 17.920.014,65, as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) deram início aos serviços no Lote 1, que compreende as chácaras de 1 a 12 e de 62 a 52. Por lá, serão feitos serviços de pavimentação, sinalização horizontal e vertical, drenagem urbana, meios-fios e calçadas.
“Obras de infraestrutura a céu aberto são bastante impactadas no período chuvoso. Assumimos o compromisso de que, com a chegada da estiagem, os serviços avançariam rapidamente; e assim tem sido. No Lote 1, boa parte dos condomínios já está com a drenagem e pavimentação concluída”
Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura
“Obras de infraestrutura a céu aberto são bastante impactadas no período chuvoso. Assumimos o compromisso de que, com a chegada da estiagem, os serviços avançariam rapidamente; e assim tem sido. No Lote 1, boa parte dos condomínios já está com a drenagem e pavimentação concluída”, pontuou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.
Cerca de 30 operários trabalham no local de segunda a sexta-feira para dar celeridade às obras no período de estiagem. Atendendo aos pedidos dos moradores da região, a intervenção promete acabar com os problemas de alagamentos e enchentes, já que será construída uma lagoa de detenção de 11.280 m³ de capacidade — o equivalente a quatro piscinas olímpicas de 50 metros.
Além disso, a rede de drenagem de águas pluviais está sendo refeita. Até o momento, a nova galeria já atingiu a marca de 1.014 metros executados, de um total de 4.662,55 metros. Simultaneamente, as equipes trabalham na infraestrutura da via BS-07, região mais atingida durante o período chuvoso.
“Nessa rua, solicitamos que fosse realizado o rebaixamento da rede de água para que pudéssemos dar início às intervenções previstas. Agora, estamos começando a terraplanagem na BS-07. Em seguida, iremos pavimentá-la para, posteriormente, começarmos a construir a lagoa de detenção”, afirmou o engenheiro e fiscal da obra no Lote 1, Rennan Oliveira.
O Setor Habitacional Bernardo Sayão está dividido em cinco lotes. Em 2021, o GDF concluiu as obras dos lotes 2 e 3. O Lote 4 é o próximo a receber as obras, enquanto o Lote 5 está em fase de projeto. Ao todo, a região vai ganhar 32 km de rede coletora de águas pluviais e 46 km de pavimentação asfáltica em uma área de 354,74 hectares. Com as obras de infraestrutura, a região poderá ser regularizada, o que permitirá à Agência de Desenvolvimento (Terracap) comercializar os terrenos.
Quem transita pelo local todos os dias sabe do alívio que é ver as equipes do GDF trabalhando para trazer mais conforto e segurança aos moradores da região, como é o caso do servidor público Bruno Campos, de 38 anos. “Eu moro em Águas Claras, mas venho toda semana visitar meus sogros no Guará. Já presenciei alagamentos horríveis nessa região, de muita terra e lama. Fico feliz de ver que agora o local vai receber a estrutura que merece”, disse.
Assim como ele, outras inúmeras pessoas recorreram aos meios de comunicação do governo para solicitar intervenções no Setor Habitacional Bernardo Sayão. “O retorno dessas obras atende a um dos principais pedidos registrados nas nossas redes sociais e ouvidoria. Agora, com o período de estiagem, os serviços serão intensificados e, em breve, a população terá ainda mais segurança, mobilidade e qualidade de vida na região”, defendeu o administrador regional do Guará, Artur Nogueira.
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