PSDB,PSD e PL prontos para desembarcar do governo Ibaneis
O governador Ibaneis Rocha (MDB) enfrenta momento de fragilidade política com a ruptura de partidos que até recentemente compunham sua base de apoio. Siglas como PSDB, PSD e PL, que ocupam cargos no governo, agora lançam candidaturas próprias em movimento que esgarça as alianças construídas para as eleições de 2026.
O PSDB do Distrito Federal, outrora comandado por Sandro Avelar, secretário de Segurança de Ibaneis, já anunciou Paula Belmonte como candidata ao governo. A decisão ocorre enquanto o partido ainda mantém presença no primeiro escalão do governo, evidenciando a ruptura entre a atuação administrativa e os projetos eleitorais. Paula, que também preside uma frente de oposição a Ibaneis na Câmara Legislativa, disputa o mesmo espaço político que a vice-governadora Celina Leão (PP).
A situação se repete no PSD, comandado por Paulo Otávio, aliado do governador. O partido abriga o secretário de Juventude, André Kubitschek, e receberá no próximo dia 15 a filiação de José Roberto Arruda, principal adversário de Celina Leão na corrida ao Palácio do Buriti. A mudança conta com aval da direção nacional do PSD, num arranjo que coloca lado a lado aliados e opositores do atual governo.
O Partido Liberal também caminha para o rompimento ao lançar candidaturas próprias ao Senado, em confronto direto com as pretensões de Ibaneis para a cadeira. Enquanto o governador se prepara para disputar o Senado, o PL articula os nomes de Michelle Bolsonaro e da deputada Bia Kicis para as duas vagas em disputa, ignorando o projeto político do chefe do Executivo distrital. A movimentação se soma às especulações de que a senadora Damares Alves possa disputar o governo pelo Republicanos, ampliando o cerco ao projeto de sucessão encabeçado pelo governador.
A perda de sustentação partidária deixa Ibaneis em posição vulnerável justamente quando se intensificam os escândalos de corrupção envolvendo contratos milionários e fraudes bilionárias no BRB. O ciclo político do governador no DF se esgota enquanto ex-aliados ocupam o espaço que não estava vazio, mas que Ibaneis não conseguiu preservar.
✍️ Douglas Protázio
📷 Reprodução
O PSDB do Distrito Federal, outrora comandado por Sandro Avelar, secretário de Segurança de Ibaneis, já anunciou Paula Belmonte como candidata ao governo. A decisão ocorre enquanto o partido ainda mantém presença no primeiro escalão do governo, evidenciando a ruptura entre a atuação administrativa e os projetos eleitorais. Paula, que também preside uma frente de oposição a Ibaneis na Câmara Legislativa, disputa o mesmo espaço político que a vice-governadora Celina Leão (PP).
A situação se repete no PSD, comandado por Paulo Otávio, aliado do governador. O partido abriga o secretário de Juventude, André Kubitschek, e receberá no próximo dia 15 a filiação de José Roberto Arruda, principal adversário de Celina Leão na corrida ao Palácio do Buriti. A mudança conta com aval da direção nacional do PSD, num arranjo que coloca lado a lado aliados e opositores do atual governo.
O Partido Liberal também caminha para o rompimento ao lançar candidaturas próprias ao Senado, em confronto direto com as pretensões de Ibaneis para a cadeira. Enquanto o governador se prepara para disputar o Senado, o PL articula os nomes de Michelle Bolsonaro e da deputada Bia Kicis para as duas vagas em disputa, ignorando o projeto político do chefe do Executivo distrital. A movimentação se soma às especulações de que a senadora Damares Alves possa disputar o governo pelo Republicanos, ampliando o cerco ao projeto de sucessão encabeçado pelo governador.
A perda de sustentação partidária deixa Ibaneis em posição vulnerável justamente quando se intensificam os escândalos de corrupção envolvendo contratos milionários e fraudes bilionárias no BRB. O ciclo político do governador no DF se esgota enquanto ex-aliados ocupam o espaço que não estava vazio, mas que Ibaneis não conseguiu preservar.
✍️ Douglas Protázio
📷 Reprodução
Instagram