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“A Novacap está presente em tudo na vida do brasiliense”

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São 65 anos de serviços prestados à população do Distrito Federal. Criada em 19 de setembro de 1956 para a construção da nova capital do país, a Novacap ajudou a erguer ministérios, palácios e outros monumentos. Atualmente, segue provendo grandes obras, mas zela também pelo verde e toda a infraestrutura urbana das 33 regiões administrativas. Por falar em obra, agora, a empresa toca a construção de mais dois restaurantes comunitários: em Arniqueira e no Sol Nascente. Um investimento de cerca de R$ 10 milhões em duas unidades que se somarão às 14 já existentes e administradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Nesta quinta (23), a companhia assina também a ordem de serviço para a reforma total de uma praça na entrequadra 113/114  da Asa Sul, que se chamará Praça Maria Cláudia Del’Isola. “É um projeto todo desenvolvido pela Novacap com diversos espaços como anfiteatro e quadras esportivas. E a ideia do nome é para que a população se atente à importância de combater a violência contra a mulher”, explica o presidente da companhia, Fernando Leite. A jovem Maria Claudia foi assassinada em 2014, no Lago Sul, por funcionários da família. Em entrevista à Agência Brasília, Leite também fala sobre outras obras que a empresa é responsável no DF; detalha as reformas em pelo menos 20 feiras pela capital e anuncia um projeto de modernização da companhia. Confira a entrevista.

O que a Novacap prepara para comemorar seus 65 anos? 

Estamos fazendo alguns eventos, mas dentro das limitações, por conta das restrições impostas pela covid-19. Essa semana, teremos a inauguração da prefeitura da Novacap. Ela, na verdade, é uma área que vai cuidar da manutenção e da melhoria das nossas instalações. Ou seja, uma área voltada para a qualidade de vida dos empregados. Vamos construir, por exemplo, um refeitório para nossos servidores, pedido antigo deles. Vamos cuidar das áreas comuns,  desde banheiros até a construção de novas instalações para atender o pessoal. Serão lançados painéis comemorativos de grafite em alusão aos 65 anos e também fazendo referência a diversas obras que contribuímos aqui em Brasília. A Novacap é, na sua essência, o “braço ajudado” no desenvolvimento do DF.

Há previsão de anúncio de obras para a população?

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Sim. Faremos, na quinta-feira (23), a assinatura da ordem de serviço da Praça Maria Cláudia Del’Isola, na 113 Sul. Uma homenagem àquela menina assassinada de forma brutal em Brasília, em 2004. Foi um projeto desenvolvido dentro da companhia e a obra terá um custo de R$1,95 milhão. Serão reformados a pista de corrida, o anfiteatro, as áreas de lazer, o parque para animais domésticos. Enfim, toda parte estrutural. Ali, também poderão ser realizados encontros e a ideia é que a população se atente à importância de combater a violência contra a mulher. A Novacap vai entregar ainda a Praça Japonesa, no Riacho Fundo, totalmente reformada. Aqui em Brasília, temos uma colônia de japoneses muito participativa e a restauração da praça está sendo feita em parceria com as entidades.

Quais obras, em destaque, a Novacap está trabalhando no momento?

Serão construídos mais dois restaurantes comunitários no Distrito Federal: em Arniqueira e no Sol Nascente. Ambos estão em fase de licitação. São obras grandiosas, que custam em torno de R$ 5 milhões cada. Toda a estrutura de refeitório, parte elétrica e hidráulica, e as grandes cozinhas constam do projeto. Em seguida, o objetivo é licitar mais três unidades. E não podemos deixar de citar, claro, a obra do Hospital Oncológico, já em andamento. Lá, o investimento é de aproximadamente R$ 99 milhões. Além disso, estamos construindo Unidades Básicas de Saúde e escolas públicas. 

E a recuperação das feiras do Distrito Federal? Como está o andamento das reformas?

A Novacap já entregou as obras das feiras da Candangolândia, M Norte (Taguatinga) e Riacho Fundo I. A reformas no Núcleo Bandeirante vai muito bem. As próximas a serem concluídas são as do Riacho Fundo II e a do Galpãozinho, no Gama. Temos um contrato de R$ 27 milhões para essas ações e o objetivo é atender acima de 20 feiras. A feira é um um equipamento público altamente ligado à cultura da cidade, é como se fosse “a praia do brasiliense”, usando as palavras do governador Ibaneis Rocha. Esses locais estavam muito degradados. As feiras devem ter alguns componentes básicos que a própria natureza dela exige, mas deve também atender à legislação atual de segurança. Há ainda a questão da acessibilidade, para melhorar o acesso das pessoas mais velhas, crianças e pessoas com deficiência ou com mobilidade comprometida. Além da padronização, que é muito importante. A companhia está trabalhando nisso, entre outros pontos. Vamos modernizá-las e trazê-las de volta com conforto. 

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Criada há 65 anos para construir Brasília, qual é hoje o trabalho da Novacap?

A Novacap está em presente em tudo na vida do brasiliense. Primeiramente, os cuidados com a área verde. As árvores,  canteiros de flores, os gramados. Temos uma cidade hoje com mais de 6 milhões de árvores dispostas. A Novacap zela por esse “recital” que a gente vê aí todo ano nos jardins, por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). O show dos ipês amarelos, brancos e roxos. Depois, temos as vias públicas, onde a companhia reforma desde o meio fio, até as bocas de lobo, os serviços de drenagem, o pavimento… Além dos serviços em parques, Pontos de Encontro Comunitários (PECs), quadras de esportes, ginásios e praças. Temos a parceria com as administrações regionais. Mas, normalmente elas não têm “braço” para tudo isso, então entra a Novacap.

Como é a empresa hoje, 65 anos depois de sua criação?

Não é uma tarefa fácil. Brasília é a capital do país, uma cidade que foi criada para ser nova, moderna e de vanguarda. Então, é preciso cuidar de maneira diferenciada. Temos uma aprovação muito boa dos nossos serviços. Entretanto, o mundo é caracterizado por muitas mudanças. A cidade se modificou muito e o nível de exigência das pessoas também é muito maior. Pretendemos fazer uma reformulação dentro da empresa e ela terá três eixos principais: o primeiro é gestão. A gestão tem que ser moderna, voltada para o que tem de mais novo no mundo atual, com mais tecnologia. A segunda é a eficiência. Para que a empresa sobreviva, antes de tudo ela tem de ser eficiente. Buscar fazer as coisas com menor custo,  menor prazo e maior qualidade. E o terceiro eixo é o das pessoas. Nossos servidores precisam se preparar para os desafios que estamos enfrentando. Vamos fazer o concurso público e investir em cursos de capacitação.

Agência Brasília

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Distrito Federal terá 264 locais de aplicação de provas do Concurso Público Nacional

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Prova será realizada no dia 5 de maio. Serão mais de seis mil salas de aplicação na Unidade da Federação
No próximo dia 5 de maio, será realizada a prova do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), modelo inovador de seleção de servidores públicos, realizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que oferecerá 6.640 vagas para 21 órgãos da Administração Pública Federal. No Distrito Federal, foram definidos 264 locais de aplicação e 6.330 salas. Em todo o país, serão 3.665 locais de aplicação de provas e 75.730 salas.
O Centro Universitário de Brasília, Ceub, na Asa Norte, será o local de aplicação que mais receberá candidatos para fazer a prova do CPNU no DF, com o total de 7.037. No total, 220.442 pessoas se inscreveram no CPNU no Distrito Federal.
Para manter a segurança e a lisura da prova, foram definidas diretrizes de segurança dentro e fora dos locais de aplicação. Dentro das salas de aula, os fiscais foram orientados a não permitir que os candidatos saiam com o caderno de provas e nem realizem anotações do gabarito no cartão de confirmação. Essas ações visam reforçar a segurança do concurso e coibir que eventuais quadrilhas acessem as questões e, consequentemente, enviem as respostas para aplicantes que estão fazendo o concurso.
Consulta aos locais de prova
Os candidatos já podem conferir o seu local de prova. O Cartão de Confirmação de Inscrição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) está disponível na Área do Candidato, mesma página da Internet em que a pessoa fez a inscrição. Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta GOV.BR.
O cartão de confirmação traz, entre outras informações, número de inscrição, data, hora e local de prova, além de registrar que a pessoa inscrita terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso. Apesar de não ser obrigatório, o Ministério da Gestão recomenda levar o cartão no dia da realização da prova, no dia 05 de maio.
O coordenador-geral de logística do CPNU, Alexandre Retamal, reforça a importância dos candidatos checarem todas as informações do cartão. “Todos os candidatos têm que conferir se o município que indicaram, no ato de inscrição, para participarem da prova está correto. Se tiver qualquer tipo de erro, ou se o local de aplicação for muito distante da sua casa – às vezes, dentro da logística de uma cidade, há locais que não são de tão simples acesso – então é importante entrar em contato com a Fundação Cesgranrio e pedir a correção do que for necessário”, explica o coordenador-geral.
“É possível o candidato solicitar a correção do cartão de confirmação, de acordo com o que ele fez no ato da inscrição, mas não é possível pedir para mudar de cidade agora. O que vale é o que foi declarado no ato da inscrição. Por exemplo, se eu pedi para fazer prova na cidade do Rio de Janeiro e saiu no meu cartão que o meu local é Campos, aí eu posso pedir para trocar, eu posso pedir para corrigir para o Rio. Agora, se eu pedi para fazer em Campos no ato da inscrição, mas agora eu quero fazer no Rio, isso não é possível”, esclarece Retamal.
Para solicitar correções no cartão de confirmação, os candidatos devem entrar em contato com a Fundação Cesgranrio, pelo telefone: 0800 701 2028.
Provas em todos os estados do Brasil
A realização do CPNU acontecerá em cidades e arranjos populacionais com mais de 100 mil habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A realização da prova em 228 cidades espalhadas pelo país possibilita a democratização do acesso às vagas do serviço público, pois é mais prático e barato para a população realizar o certame próximo de suas casas.
O objetivo é aumentar a representatividade da força de trabalho, trazendo critérios socioeconômicos, demográficos e territoriais já na aplicação do certame, para que isso se reflita na Administração Pública Federal.
Os 228 municípios que receberão o CPNU estão divididos em todos os 27 estados brasileiros e o Distrito Federal. O Concurso Nacional será aplicado em 30 municípios do Centro-Oeste, sendo 17 em Goiás, quatro em Mato Grosso do Sul, oito em Mato Grosso e um no Distrito Federal.

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Equipe Ascom/MGI
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
imprensa܂gestao@economia܂gov܂br
(61) 2020-4891
gov܂br/gestao

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