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Obras grandiosas estão sendo feitas por debaixo da terra em Vicente Pires

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A olho nu, obras que estão transformando Vicente Pires parecem acontecer apenas na superfície. No entanto, importantes trabalhos, como a construção de galerias e túneis para o escoamento das águas da chuva, são feitos pelos operários debaixo da terra, fora da visão da maioria das pessoas. De baixo para cima, a vida dos moradores e da cidade está sendo transformada pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

Feito de chapas de aço que são revestidas com argamassa, o túnel liner terá aproximadamente 1,5 quilômetro de extensão e vai captar as águas das chuvas dos condomínios e comércios das ruas 7, 8, 10 e da avenida principal da Vila São José| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Na Rua 8, a pavimentação evolui na nova pista graças ao avanço subterrâneo de um túnel liner, estrutura que irá compor o sistema de drenagem de águas pluviais da região e está sendo construído a cerca de 15 metros de profundidade. Feito de chapas de aço que são revestidas com argamassa, ele terá aproximadamente 1,5 quilômetro de extensão e vai captar as águas das chuvas dos condomínios e comércios das ruas 7, 8, 10 e da avenida principal da Vila São José.

“É uma obra que, durante a execução, não se tem noção do que está sendo feito, e depois de pronta, não se vê o que foi executado. Mas é fundamental porque a captação das redes traz qualidade para as cidades, para poder dar segurança para as pessoas trafegarem nas vias”Luciano Carvalho, secretário de Obras e Infraestrutura

Engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura, Guilherme Gonzaga explica o motivo pelo qual o túnel liner foi escolhido para a construção da galeria no local. “Ele é um método não destrutivo, ou seja, não precisa fazer a escavação de valas. A partir de cinco metros de profundidade, a norma técnica rege que o método utilizado deve ser este. Quanto mais profunda a rede, maior é a vala, e maiores são as dificuldades para se executar o serviço”.

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O secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, evidencia a complexidade e a importância dos serviços subterrâneos, como os que estão sendo executados em Vicente Pires. “É uma obra que, durante a execução, não se tem noção do que está sendo feito, e depois de pronta, não se vê o que foi executado. Mas é fundamental porque essa captação das redes traz qualidade para as cidades, para poder dar segurança para as pessoas trafegarem nas vias”.

O túnel liner da Rua 8 é o mais extenso que está sendo executado em Vicente Pires, mas não é o único. Outras oito estruturas do mesmo tipo estão ou já foram feitas em diversos pontos da cidade, como as Ruas 3, 4, 8 e 10B, além das travessias com a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Estrada Parque Ceilândia (EPCL, ou Via Estrutural), totalizando mais de 3,2 quilômetros de novas galerias de águas pluviais subterrâneas.

Além das particularidades técnicas, a escavação do túnel na Rua 8 exigiu um trabalho de muita adaptação por parte dos operários, como conta o administrador regional de Vicente Pires, Daniel Castro. “Quando os trabalhos foram iniciados, descobriram-se rochas. Quebraram em um primeiro momento com dinamite, em um segundo com energia, e agora quebra com martelete. É mais lento, vai caminhando pouco, e pedimos à população um pouco mais de paciência. O trabalho demanda mais esforço, mas estamos na reta final”, explica.

Apesar da construção do túnel ainda estar em andamento, os benefícios já são sentidos e notados por quem mora na região. O instrutor de tiro Jonatan Schaefer mora na Rua 8 há mais de uma década e reconhece que o esforço debaixo da terra já teve impacto na superfície. “Aqui sempre teve muita água e nas últimas chuvas já deu para ver uma diferença significativa na quantidade de água que passa em cima da rua, principalmente de onde está pronto para baixo”, avalia.

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Morador de Vicente Pires, Jonatan Schaefer reconhece que as obras no túnel já tiveram impacto positivo na quantidade de água que passa em cima da rua, na superfície| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Infraestrutura necessária

Só em Vicente Pires, o GDF já investiu aproximadamente R$ 560 milhões nos dois últimos anos em obras de infraestrutura e drenagem urbana, resultando em uma rede de 128 quilômetros de águas pluviais para evitar inundações e 22 lagoas de contenção, que servem para diminuir a velocidade das águas pluviais.

Em breve, o Plano Piloto será palco de obras parecidas com as que ocorrem atualmente em Vicente Pires, como explica o secretário de Obras e Infraestrutura. “Tem um projeto muito grande em desenvolvimento, que é o Drenar DF Plano Piloto, faixas I e II Norte. A Terracap [Companhia Imobiliária de Brasília] está executando a licitação e praticamente toda a obra será em túnel liner. Por que a gente vai usar esse sistema? Porque podemos executar os trabalhos sem paralisar a cidade ou o trânsito”, explica Carvalho.

De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, as obras do Drenar DF no Plano Piloto terão como objetivo resolver os problemas de drenagem que existem no começo da Asa Norte. A captação das águas pluviais ocorrerá no Estádio Nacional de Brasília, passando pela parte de cima do Eixão, atravessando a via, as quadras 200 e 400 e seguindo até uma bacia de contenção, para poder fazer o lançamento da água no Lago Paranoá.

Agência Brasília

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Distrito Federal terá 264 locais de aplicação de provas do Concurso Público Nacional

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Prova será realizada no dia 5 de maio. Serão mais de seis mil salas de aplicação na Unidade da Federação
No próximo dia 5 de maio, será realizada a prova do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), modelo inovador de seleção de servidores públicos, realizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que oferecerá 6.640 vagas para 21 órgãos da Administração Pública Federal. No Distrito Federal, foram definidos 264 locais de aplicação e 6.330 salas. Em todo o país, serão 3.665 locais de aplicação de provas e 75.730 salas.
O Centro Universitário de Brasília, Ceub, na Asa Norte, será o local de aplicação que mais receberá candidatos para fazer a prova do CPNU no DF, com o total de 7.037. No total, 220.442 pessoas se inscreveram no CPNU no Distrito Federal.
Para manter a segurança e a lisura da prova, foram definidas diretrizes de segurança dentro e fora dos locais de aplicação. Dentro das salas de aula, os fiscais foram orientados a não permitir que os candidatos saiam com o caderno de provas e nem realizem anotações do gabarito no cartão de confirmação. Essas ações visam reforçar a segurança do concurso e coibir que eventuais quadrilhas acessem as questões e, consequentemente, enviem as respostas para aplicantes que estão fazendo o concurso.
Consulta aos locais de prova
Os candidatos já podem conferir o seu local de prova. O Cartão de Confirmação de Inscrição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) está disponível na Área do Candidato, mesma página da Internet em que a pessoa fez a inscrição. Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta GOV.BR.
O cartão de confirmação traz, entre outras informações, número de inscrição, data, hora e local de prova, além de registrar que a pessoa inscrita terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso. Apesar de não ser obrigatório, o Ministério da Gestão recomenda levar o cartão no dia da realização da prova, no dia 05 de maio.
O coordenador-geral de logística do CPNU, Alexandre Retamal, reforça a importância dos candidatos checarem todas as informações do cartão. “Todos os candidatos têm que conferir se o município que indicaram, no ato de inscrição, para participarem da prova está correto. Se tiver qualquer tipo de erro, ou se o local de aplicação for muito distante da sua casa – às vezes, dentro da logística de uma cidade, há locais que não são de tão simples acesso – então é importante entrar em contato com a Fundação Cesgranrio e pedir a correção do que for necessário”, explica o coordenador-geral.
“É possível o candidato solicitar a correção do cartão de confirmação, de acordo com o que ele fez no ato da inscrição, mas não é possível pedir para mudar de cidade agora. O que vale é o que foi declarado no ato da inscrição. Por exemplo, se eu pedi para fazer prova na cidade do Rio de Janeiro e saiu no meu cartão que o meu local é Campos, aí eu posso pedir para trocar, eu posso pedir para corrigir para o Rio. Agora, se eu pedi para fazer em Campos no ato da inscrição, mas agora eu quero fazer no Rio, isso não é possível”, esclarece Retamal.
Para solicitar correções no cartão de confirmação, os candidatos devem entrar em contato com a Fundação Cesgranrio, pelo telefone: 0800 701 2028.
Provas em todos os estados do Brasil
A realização do CPNU acontecerá em cidades e arranjos populacionais com mais de 100 mil habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A realização da prova em 228 cidades espalhadas pelo país possibilita a democratização do acesso às vagas do serviço público, pois é mais prático e barato para a população realizar o certame próximo de suas casas.
O objetivo é aumentar a representatividade da força de trabalho, trazendo critérios socioeconômicos, demográficos e territoriais já na aplicação do certame, para que isso se reflita na Administração Pública Federal.
Os 228 municípios que receberão o CPNU estão divididos em todos os 27 estados brasileiros e o Distrito Federal. O Concurso Nacional será aplicado em 30 municípios do Centro-Oeste, sendo 17 em Goiás, quatro em Mato Grosso do Sul, oito em Mato Grosso e um no Distrito Federal.

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Equipe Ascom/MGI
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
imprensa܂gestao@economia܂gov܂br
(61) 2020-4891
gov܂br/gestao

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