BRASÍLIA

GOVERNO FEDERAL

A intervenção militar “precisa ser estendida por todo o país” afirma general Villas Boas

Publicados

em

A intervenção militar “precisa ser estendida por todo o país” afirma general Villas Boas

Fátima Meira/Estadão ConteúdoSobre as eleições, o general acredita que o momento é de “tolerar o diferente”. 

Conhecido por suas falas polêmicas, o general Eduardo Villas Boas concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista e historiador Marco Antonio Villa da Jovem Pan e disse que o País “está à deriva”, sem cumprir um papel específico no mundo e que a intervenção federal além de ser “bem feita” deveria ser “estendida por todo o país”.

Para Villas Boas, a verdadeira intervenção federal no Rio de Janeiro não está tendo visibilidade e o que há de mais importante é a reestruturação das instituições policiais cariocas. Ele analisa que a  “capacidade administrativa e gerencial são fundamentais para restaurar o funcionamento de todos os subsistemas da polícia”. A ação no RJ, sob seu critério, é um “trabalho criterioso e bem feito e que precisa ser estendido a todo o país”.

Ultimamente o que tem tirado o sono do general é ver a sociedade se “dirigindo para um caminho que pode acarretar a perda da nossa identidade. Da essência de nós brasileiros como uma nação”.  Para ele, o Brasil está em uma situação na qual medidas emergenciais devem ser tomadas.  No centro do problema, estão as drogas: “Elas são um grande combustível das organizações criminosas. Aumentam a capacidade de contaminação em outras instituições e partes do país”.

Leia Também:  Michel Temer: “Temos que acabar com o nós contra eles”

Indagado sobre a união entre as forças armadas da América do Sul, o general lamenta  dizer que não há bases comuns para um sistema de defesa. “Dizem que quando as ideologias ficam velhas elas se mudam para a América do Sul”, explica o general.  Ele ressalta, no entanto, que há uma diplomacia militar muito intensa e trocas de instrutores e alunos entre os países.19

Villas Boas encerra dizendo que, em relação às eleições, o momento agora é de tolerar o diferente e essas diferenças não podem comprometer o futuro do Brasil e nem a governabilidade do próximo presidente. “É o momento de buscarmos uma convergência, uma mudança na nossa essência, na nossa tolerância. Tolerar a diferença. Esse sentido de pacificação é muito importante para o país”.

Fonte: Jovem Pan

COMENTE ABAIXO:

Colunista

Continue lendo
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

GOVERNO FEDERAL

Ministério das Comunicações doa computadores para aldeias no Nordeste

Avatar

Publicados

em

Por

Foto: Shizuo Alves/MCom

Comunidade indígena Xukuru, em Pernambuco, recebeu 25 computadores para crianças estudarem

O Ministério das Comunicações entregou nesta quinta-feira (16) 25 computadores para aldeias indígenas em Pesqueira, Pernambuco. Todos os eletrônicos doados foram viabilizados por meio do programa Computadores para Inclusão.
A comunidade indígena Xukuru recebeu máquinas que agora serão instaladas em um espaço que funciona como associação de moradores. A população vive na Serra do Ororubá e está dividida em pelo menos 20 aldeias e a altitude aproximada do local é de 1,1 mil metros.

“O sentimento dessa entrega na aldeia Xukuru é único e nos motiva cada vez mais a conectar quem ainda não faz parte do mundo digital. Sem um ambiente inclusivo digitalmente, a maior parte da população fica privada de se comunicar e de acessar o conhecimento”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Os equipamentos vão oferecer um ambiente de inclusão digital e de socialização das crianças, jovens e adultos da aldeia. “Hoje são mais de 3 mil alunos Xukuru e 37 escolas no território. Nem todos têm acesso (ao computador). Precisamos de salas digitais para atender nossa região, nossas escolas, para termos inclusão, pesquisar e aprender”, disse o cacique Marcos Xukuru.

Perguntado sobre as máquinas e se já tinha mexido em um computador, o pequeno Lucas, membro da comunidade, respondeu que nunca mexeu e que nunca tinha visto o equipamento de perto. “Nunca mexi”, contou para a equipe do Ministério das Comunicações presente na entrega.

Leia Também:  Proposta cria área de proteção ambiental de 100 mil hectares na Bahia

“É importante esse projeto (Computadores para Inclusão) chegar até aqui. Somos um povo que busca autonomia. Esses computadores vão ajudar para a formação de uma comunidade e dará retorno benéfico para todos. Para nós é uma grande satisfação o ministério entregar esses computadores”, disse Júnior Xukuru.

Além da formação e aprendizado das pessoas, o representante da aldeia acrescentou que as máquinas vão auxiliar o povo indígena em trâmites com o INSS e retirada de documentos como carteira de identidade. “A coisa vai evoluir”, complementou.

As máquinas estavam em desuso na Caixa Econômica Federal, IBGE e Tribunal Regional Eleitoral e foram doadas para o Centro de Recondicionamento de Computadores de Recife. O local é um dos 23 CRCs existentes no país e que oferece cursos gratuitos de capacitação para pessoas de todas as idades aprenderem a recuperar máquinas e terem a chance de uma nova profissão e ingresso ao mercado de trabalho.

“Entregar computador é também entregar esperança. O CRC aqui se consolida por observar qualidade nas pessoas e potencializar a formação de mais pontos de inclusão digital. A entrega das máquinas que recondicionamos para as aldeias Xukuru partiu de indicação do próprio Ministério das Comunicações”, enalteceu Sávio Domingues, diretor do CRC Recife.

Leia Também:  Governo Lula vai recriar Conselho LGBTQIA+ extinto por Bolsonaro

“A demanda principal da gente é encaminhar os computadores para as áreas mais remotas – escolas do agreste, interior, locais onde o acesso à informação está distante e demanda longas caminhadas e gastos com passagens”, finalizou Ângela Macedo, coordenadora do CRC Recife .

Computadores para Inclusão

Por meio do programa, equipamentos de instituições e empresas públicas que não estão mais em condições de uso, por estarem obsoletos ou com alguma avaria, são encaminhados para Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) para serem preparados para novo uso por estudantes – majoritariamente jovens em situação de vulnerabilidade social – durante as aulas de formação profissional.

O Computadores para Inclusão já doou 40 mil equipamentos para 2,6 mil Pontos de Inclusão Digital em 805 municípios em todo o Brasil. Mais de 150 cursos foram oferecidos, capacitando mais de 36,4 mil alunos para a era digital.

 

Ascom MCom
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério das Comunicações
[email protected] • (61) 2027.6086 ou (61) 2027.6628

SIGA O MCOM NAS REDES: @mincomunicacoes

COMENTE ABAIXO:

Colunista

Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA

ENVIAR MENSAGEM
Estamos Online!
Olá
Podemos Ajudar?
ENVIAR MENSAGEM
Estamos Online!
Olá
Podemos Ajudar?