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CPI pode convocar diretor da Abin e ajudante de ordens de Bolsonaro

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A CPI da Pandemia pode votar nesta quinta-feira (15) a convocação do diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Os senadores querem apurar dois pontos: as suspeitas de que o órgão teria atuado para interferir nos trabalhos da comissão e a insinuação do presidente Jair Bolsonaro de que o coronavírus teria sido criado pela China como arma em uma suposta “guerra química”.

Ramagem é alvo de três requerimentos de convocação, dois assinados pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e um por Tasso Jereissati (PSDB-CE). Segundo Randolfe, a Abin foi usada “como instrumento de intimidação dos membros” da CPI. Uma mensagem encaminhada em maio a agentes de inteligência determinava uma “compilação de dados” sobre “irregularidades relacionadas à pandemia” em “âmbito estadual e municipal”. No segundo requerimento, Randolfe Rodrigues destaca que a Abin negou o envio de documentos requisitados em junho pela comissão.

O senador Tasso Jereissati quer que Alexandre Ramagem explique uma declaração feita em maio por Jair Bolsonaro. Na ocasião, o presidente da República insinuou que a China pode ter criado o coronavírus em laboratório como arma para uma “guerra química. “Trata-se de gravíssima revelação com implicações nas relações internacionais e de enormes repercussão inclusive na paz mundial. Sendo a Abin a fonte primeira de informações ao presidente da Republica, faz-se necessária a convocação do diretor-geral para que compartilhe, ainda que de forma sigilosa, as informações obtidas”, argumenta Jereissati.

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Ajudante de ordens

A CPI pode votar ainda a convocação de um ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o capitão de corveta da Marinha Jonathas Diniz Vieira Coelho. Ele trocou mensagens com o deputado Luis Miranda (DEM-DF) sobre o contrato do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos para a aquisição da vacina Covaxin. O requerimento é do senador Randolfe Rodrigues.

Os senadores também podem decidir sobre a convocação de Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia. Em novembro de 2020, Sachsida afirmou que considerava “baixíssima a probabilidade de uma nova onda de coronavírus no país”. Segundo ele, a chamada “imunidade de rebanho” já estaria sendo alcançada no país e haveria pouca chance de uma nova escalada da pandemia.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Força-tarefa do Ministério das Comunicações, Anatel e operadoras reduz para duas cidades sem comunicação no RS

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Ministro das Comunicação, Juscelino Filho, e equipe do ministério, durante reunião com representantes de operadoras / Fotos: Kayou Sousa ‏ ​‌
No total, 345 municípios estão com sinal em funcionamento das três operadoras de telefonia móvel

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se reuniu nesta segunda-feira (13) com a força-tarefa do Ministério, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras, que conseguiu reduzir para duas cidades sem o serviço de telefonia móvel. São elas: Ivorá e Tunas.

“O trabalho é incansável para restabelecer o serviço de telecomunicações a todos os municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas. Restam duas cidades sem cobertura e nós vamos devolver a comunicação para todas essas áreas”, disse Juscelino.

De acordo com dados da Anatel, há 345 cidades no estado com funcionamento pleno dos sistemas de telecomunicações.

Com a abertura de roaming entre as prestadoras, que é o serviço que permite ao cidadão se manter conectado com rede de outra prestadora quando a sua prestadora original sai do ar, os impactos sobre os serviços de telecomunicações foram minimizados. Com isso, os usuários podem utilizar ao menos uma operadora nos 150 municípios gaúchos com serviços de telecomunicações afetados de forma parcial.

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Além disso, as operadoras vão manter o sinal dos clientes inadimplentes no Rio Grande do Sul. Isso permite que os usuários da região utilizem a rede, mesmo que tenham plano pré-pago e estejam sem créditos.

Os dados foram confirmados pelas operadoras após o fechamento do último boletim do painel de dados da Anatel, que permite ao público monitorar a situação operacional das redes móveis no estado e está disponível neste link.

Trabalho

Durante a reunião, as operadoras relataram as dificuldades para a retomada dos serviços de telecomunicações, como as dificuldades para acesso de veículos por causa das estradas e pontes danificadas, falta de energia e falta de combustível para geradores. Por conta da gravidade em algumas áreas alagadas, há alguns serviços que só serão retomados quando a água baixar.

A operadora Oi informou que está à disposição para instalar internet por fibra ótica em abrigos, para que as vítimas possam se comunicar com seus entes queridos.

A Anatel acrescentou que monitora a situação no Maranhão, onde há o registro de 30 cidades em situação de emergência também por causa de fortes chuvas e, por isso, com os serviços de comunicação instáveis.

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Ações

O Ministério das Comunicações disponibilizou 53 antenas de emergência da Telebras para atender prefeituras – para viabilizar a retomada de serviços públicos para a população -, Defesa Civil, equipes de resgate, centros de Comando de Crise, hospitais de campanha e abrigos com internet de banda larga nas regiões atingidas pelas enchentes. Além disso, a empresa estatal pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

Os Correios estão recebendo em toda a sua rede de agências donativos destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. São mais de 10 mil unidades em todo país recebendo a doação de itens como água (prioritário), alimentos da cesta básica, material de higiene pessoal, material de limpeza seco, roupas de cama e de banho e ração para pet.

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